Pplware

Estudo: não há diferenças entre os agressores online e da vida real em discussões políticas

O comportamento online dos utilizadores é um dos temas que mais tem preocupado a sociedade no geral. Recentemente lançámos uma sondagem para saber a opinião dos nossos leitores e a maioria indica que as redes sociais deveriam moderar ainda mais os comentários.

Agora, um recente estudo diz que não há diferença entre os agressores online e os da vida real, nomeadamente em discussões políticas.


Não há diferença entre bullies na Internet e na vida real, diz estudo

Se considera que a Internet torna as pessoas mais agressivas, especialmente quando se envolvem em discussões sobre temas sensíveis, como a política, então pode estar enganado. De acordo com um novo estudo publicado na American Political Science Review, não há diferença entre os agressores online e os da vida real em discussões políticas. Ou seja, parece que as pessoas que intimidam outros pessoalmente são tão maus como aqueles que o fazem através da Internet.

O estudo refere que o mundo online apenas torna mais visível o comportamento das pessoas agressivas. Os resultados apontam que as pessoas simpáticas podem evitar as discussões políticas negativas online.

Para além disso, os investigadores descobriram que os níveis de hostilidade das discussões políticas online são mais graves do que as discussões na vida real, pois há também uma maior visibilidade. Mas a frequência desses comportamentos é quase a mesma em ambos os cenários.

De acordo com o estudo:

A agressão não é um acidente desencadeado por circunstâncias infelizes, mas é uma estratégia que as pessoas hostis adotam para conseguirem o que querem, incluindo um sentimento de estatuto e domínio nas redes online.

Segundo os detalhes, os investigadores deixaram ainda uma subtil crítica ao Facebook. Na opinião destes, os esforços da maior rede social para que as pessoas se envolvam em discussões civis sobre temas como a política falharam redondamente. Dizem ainda que “as discussões online sobre política acabaram por se tornar desagradáveis, brutais e nem de longe são curtas o suficiente“.

Pode aceder ao estudo aqui.

Exit mobile version