A desinformação foi uma das batalhas que a pandemia provocada pela COVID-19 forçou. Embora surjam com conteúdo diferente, a verdade é que as informações imprecisas continuam a circular e, três anos depois, mencionam os efeitos a longo prazo na saúde daqueles que deram, dão, e podem vir a dar casa ao vírus.
Os médicos mostram-se preocupados com a quantidade de informação imprecisa e conspiratória que ainda circula nas redes sociais.
A COVID-19 despertou o mundo e deixou toda a gente alerta. A jornada foi longe e, por vezes, a desinformação imperou e levou a melhor dos cidadãos que, por se tratar de um vírus e de uma realidade diferente, iam acreditando em informação imprecisa, falsa e prejudicial.
Ora, três anos depois, muita informação correu no rio que é a Internet e, mesmo depois dos avisos que foram sendo feitos aquando da pandemia, a pedir aos utilizadores que não confiassem em tudo o que liam, há novas narrativas a preocupar os profissionais de saúde.
Efeitos da COVID-19 a longo prazo são desconhecidos e desencadeiam desinformação
Embora já esteja entre nós há algum tempo, o vírus ainda é novo e os seus efeitos, a longo prazo, naqueles que o alojaram não são totalmente conhecidos. Esse desconhecimento abre a porta a teorias, suposições e conspirações.
De acordo com o Tech Times, os investigadores que se dedicam ao estudo da desinformação revelam que “a investida contínua nas redes sociais dificultou que os conselhos fidedignos prevalecessem”. Estes estudiosos demonstraram uma preocupação maior relativamente ao Twitter, uma vez que a empresa reduziu, recentemente, a monitorização dos conteúdos nocivos ou falsos na plataforma. Além disso, deixou de aplicar a política relativa à desinformação sobre a COVID-19.
Aliás, de acordo com o The New York Times, investigadores australianos detetaram, entre os dias 1 de novembro e 5 de dezembro, mais de 500.000 tweets “conspiratórios e enganosos” sobre a COVID-19, tendo essas publicações reunido mais de 1,6 milhões de gostos.
Apesar das tentativas levadas a cabo pelas empresas das redes sociais para restringir a desinformação relativa à COVID-19, a verdade é que muitas falharam e isso preocupa, ainda hoje, os profissionais de saúde.
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