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COVID-19: Quase metade das PMEs portuguesas está a vender pelo menos 25% online

O Facebook publicou o primeiro relatório sobre o impacto da COVID-19 nas empresas, e um dos resultados é que quase metade das PMEs portuguesas vendeu pelo menos 25% via online.

A pandemia provocada pela pandemia da COVID-19 deixou e continua deixar marcas na economia a nível mundial. Mas as redes sociais como o Facebook têm tido um papel extremamente importante na divulgação de produtos e serviços e, consequentemente, nas vendas online.


Para praticamente todos os países do Mundo, Portugal incluído, as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) têm um papel muito importante no Facebook. Desde o café, à papelaria, ao talho, pronto-a-vestir, sapataria, lojas de turismo, entre outros, todos buscam nas redes sociais algum benefício para os seus negócios.

Mas na altura de crise que o mundo empresarial enfrenta, o Facebook é uma plataforma a que muitos recorrem para fazer face às necessidades e dificuldades.

Facebook publica o primeiro relatório sobre o impacto da COVID-19 nas PMEs

O Facebook divulgou o seu primeiro relatório dedicado à análise do impacto da COVID-19 nas PMEs. Este relatório designado “Global State of Small Business Report” revela o estado das PMEs em Portugal e no resto do Mundo, tendo sido realizado com base na análise às PMEs presentes na rede social de Mark Zuckerberg.

Os dados foram obtidos através de um inquérito feito a 30.000 empresários  de PMEs de mais e 50 países. Alguns dos resultados foram bastante interessantes, mas também nos deixam a pensar sobre o atual panorama.

Quase metade das PMEs portuguesas vendeu pelo menos 25% dos seus produtos online

No que respeita ao cenário nacional, de acordo com o relatório, Portugal destaca-se pela queda de vendas. Em suma, 70% das PMEs portuguesas que estão no Facebook garante que as vendas estão mais baixas do que no ano passado. Por sua vez, na Itália este valor é de 76% e os países com as menores quebras são a Dinamarca (48%), Suécia (51%) e Irlanda (52%).

Já 23% das PMEs em Portugal confirma que parou a atividade. Na República Checa, Alemanha e Suécia, esse valor foi de menos de 10%. Na Espanha foi de 30% e no Reino Unido 43%.

A nível global, entre janeiro e maio de 2020, mais de 1/4 das empresas fechou e 1/3 reduziu funcionários.

Em Portugal, 36% das PMEs garante que a falta de dinheiro em caixa vai ser o próximo principal problema, e 23% das empresas já tiveram de reduzir o número de colaboradores. Já em países dependentes da indústria do turismo, como Portugal, as PMEs foram particularmente afetadas. Em números globais, 54% das agências de turismo e 47% dos negócios de hospitalidade, como por exemplo o alojamento local, anunciaram o fecho.

Há diferenças entre empresas geridas por homens e por mulheres

De acordo com o relatório, há uma significativa desigualdade de género entre as PMEs mais afetadas pela crise económica. Ou seja, os negócios geridos por mulheres têm 7% mais probabilidade de fechar.

Em Portugal, 73% das PMEs lideradas por mulheres estão abertas e operacionais, sendo que as geridas por homens tem uma percentagem superior de 81%. Mas há outros países em que esta diferença foi mais saliente, como a Espanha (68% de PMEs lideradas por mulheres e 72% por homens) e o Reino Unido (55% de PMEs lideradas por mulheres e 59% por homens).

Em tempos de pandemia, as vendas online têm um papel importante

Países com uma robusta digitalização das empresas conseguiram os melhores resultados quando se trata de vendas pela internet. Por exemplo, na Irlanda e Rússia, 65% das PMEs garantiu que 25% ou mais das vendas foram exclusivamente online. A Rússia é também um dos países mais otimistas, acreditando que os seus negócios vão prosperar no futuro.

Portugal fica um pouco atrás com 46% das PMEs portuguesas a vender 25% ou mais online. No entanto este valor é menor em Espanha (43%) e na França (43%).

O relatório assinala uma correlação entre a aposta nas vendas online e digitalização com o otimismo em relação ao futuro. Em Portugal, apenas 39% dos líderes das PMEs estão optimistas em relação ao futuro do negócio, e somos um dos países mais pessimistas da Europa.

Impacto da COVID-19 nas PMEs em Portugal (Facebook)

O trunfo do Facebook são as Pequenas e Médias Empresas

Entre Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp estão 160 milhões de empresas, a contactar clientes e a vender produtos. Estas empresas são o trunfo mais importante do Facebook, daí a rede social já ter anunciado várias ajudas para ajudar as organizações. Uma dessas ajudas é o Facebook Shops, um recurso para ajudar as empresas a vender online.

Das Pequenas e Médias Empresas que fecharam portas em todo o mundo, perto de 75% garante que espera reabrir novamente em breve.

O Facebook espera que este relatório ajude a identificar as áreas mais urgentes e que precisam de apoio em cada país. A rede social de Mark Zuckerberg garante que vai ajudar estas empresas a atravessar este período particularmente difícil.

Resumo da situação das empresas portuguesas no Facebook

Pode aceder ao relatório completo aqui.

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