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Estamos a falhar redondamente em algo tão básico como a regra dos Três Rs

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Imagem: Dakota Valley

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Luis Henrique Silva says:

    Também o incentinvo é muito realmente, eu na minha aldeia não tem quase nenhum ecoponto, se quero levar reciclagem tenho acima de 1km por isso não estão a icentivar.

    • Oh says:

      +1
      É o mesmo por aqui. Isso e o facto de não haver incentivo de receber dinheiro de volta em reciclar garrafas de plástico. Na Alemanha este método é um mimo, vi imenso pessoal por lá a fazer isto frequentemente.

      • David Guerreiro says:

        Pior nem é isso. O pior é saberes que separas as embalagens plásticos, e apenas 10% são realmente recicladas. Os outros 90% são incinerados ou vão para o aterro.

        • Fred says:

          Pior, pior, é ainda vires a saber que todo o teu lixo, que cuidadosamente separaste para ser reciclado ou eliminado, vai ser objecto de negócio vendido e exportado para outros países que o irão por sua vez separar e vender indo acabar em lixeiras a céu aberto ou os plásticos lançados à água.
          Mundo cão!

  2. Naodouonome says:

    As casas mal estão preparadas pra ter um caixote do lixo quando mais 4!

  3. mikado says:

    A falta de ecopontos a menos de 500 metros levam as pessoas a ignorar os RRR. Os governantes não querem saber dos RRR mas gostam de por dinheiro na Igreja.

  4. io says:

    Pelos comentarios ,o sistema de coleta aqui da minha cidade no brasil e muito melhor que o de portugal,oque seria ecoponto? Aqui e so separar o lixo organico do reciclavel. Um vai pro aterro o outro pra central de reciclagem que separa e processa .

    • RC says:

      Aqui em Portugal é “suposto” todos separarem, o lixo orgânico, as pilhas, o óleo alimentar usado, o plástico, o cartão, o vidro, as tampas, a roupa, os grandes volumes e ainda o óleo do carro… É completamente ridículo, se querem que isto aconteça resolvam primeiro os problemas mais graves das pessoas como o problema financeiro constante, ou resolvam os 2 problemas de uma vez com incentivos financeiros.

    • whoami says:

      Já vivi em Inglaterra, e o procedimento é parecido ao do Brasil.
      Basicamente só exigia separar o que era reciclável do que não era reciclável. Vidro, papel/cartão e plástico iam juntos. E só havia recolha do lixo uma vez por semana. Ou seja, uma vez recolhiam o lixo organico, e na próxima semana, recolhiam o reciclável.
      Uma vez por ano, enviavam o calendário para o ano seguinte. Por incrivel que pareça, nunca tive problemas com acumulação de lixo. E vivia juntamente com mais 3 pessoas.

      Eu ás vezes questiono-me porque raios decidiram dar trabalho às pessoas, ao criar 3 tipos de contentores diferentes para a reciclagem. Até porque, de qualquer maneira, terá que passar por uma triagem. E existe uma opção mais simples como no Brasil e Inglaterra.

      Enfim…

  5. anónimo says:

    Os comentários parece refletir a notícia. Preocupamo-nos mais com a reciclagem, que é o último dos 3 R, do que com o Reduzir e o Reutilizar, que têm prioridade nos 3 R face à reciclagem. Uma ideia: poderíamos apostar, por exemplo, em produtos que podem ser comercializados sem embalagem ou com embalagem mínima (e criar uma etiqueta que premiasse os produtos que seguem as melhores práticas nesta área).

    • whoami says:

      Eu acredito que a principal razão dos Rs Reduzir e Reutilizar falharem, é porque vivemos num mundo que apela a um consumo desmesurado.
      Mesmo comercializando em embalagens “amigas” do ambiente, o impacto seria praticamente nulo.

    • David Guerreiro says:

      Culpa a indústria, que é quem cria as embalagens. Compras um equipamento qualquer é saquinhos, películas e mais saquinhos. Embalagens de detergente em que 1/4 é ar para parecer que tem mais detergente. Embalagens com diversos tipos de plásticos diferentes.

      • anónimo says:

        Acho que mais importante do que culpar alguém, é encontrar as soluções. Como cidadãos, temos pelo menos 3 ferramentas ao nosso dispor: pressionar o governo a forçar as empresas, pressionar diretamente as empressas com campanhas, ou pressionar ainda mais diretamente as empresas “onde lhes dói mais” com boicotes a produtos que são claramente atentados ecológicos. Com estas três ferramentas e um número crítico de participantes, é muito provável alcançarmos bons resultados. Agora, é preciso organizarmo-nos. Eu dei num comentário mais abaixo uma ideia para uma possível solução para a redução do consumo de bens / serviços de luxo.

  6. Carlos Manuel says:

    É tudo muito bonito quando as gentes ignoram, em primeira fase, o significado das palavras cidadania e civismo.
    Na minha zona (Lisboa), já existiram prédios que tinham 3 contentores para o lixo; tampas verde, amarela e azul. Muitos já desapareceram por obra e graça não sei de quem.
    Depois, os que ainda possuem esses contentores e que têm de os higienizar periodicamente senão começam a cheirar mal – porque a C.M.L. deixou de o fazer -, principalmente o de tampa verde (lixo doméstico), são atulhados com o lixo da vizinhança quando são colocados na rua para recolha.
    Aqui, as gentes começaram a colocar o lixo – todo ele, sem separação -, em sacos de plástico, na beira dos passeios.
    E nos finalmente, a recolha do lixo pela higiene urbana não cumpre o calendário semanal, falhando muitas vezes essa recolha.

    • Rambo says:

      Sem duvida, tem que ter cidadania e civilidade. Aqui na minha na minha rua (brasil) onde moro, todos o pessoal da rua joga seus lixos em frente da minha casa. Eu deveria chamar a policia e mandar prender todos os vizinhos da rua. Todos eles deveriam terem coletores de lixo na porta de cada casa. Bando de irresponsaveis e ignorantes e sujos. Parecem analfabetos de terceiros mundos

    • Vasco says:

      A CML há anos que não quer saber de quem vive na cidade… O importante é sacar ao máximo dinheiro em parquímetros e multas , entradas no Castelo, Jerónimos e afins. O resto pouco ou nada interessa.

      • Yamahia says:

        É triste. Um dia saí de Lisboa, vim para Loures e já não me deixaram rever a historia dos meus antepassados no Castelo de S.Jorge.
        Agora sou considerado estrangeiro e tenho que pagar.
        Vim-me embora, claro. Fiquem lá com o castelo para os camones. Fdx.

  7. António de Oliveira S says:

    O quê que a realidade dos Estados Unidos te a haver com a nossa?

  8. gonzo says:

    Isto é tudo muito giro, 1º não há qualquer incentivo nisso, ecopontos é só a km’s de casa, no final de tudo, anda-se a praticar os 3 RRR para depois vir um caminhão e despejar os 3 ecopontos para dentro do mesmo local e levar para uma central de triagem onde é tudo separado, enfim…

  9. Yamahia says:

    Enquanto havia sacos de supermercado à borla eu até fazia isso. Agora a pagar é mais difícil, sai caro! Uso 1 saco de 50 litros e vai tudo ao molho!

  10. anónimo says:

    Eu tive uma ideia, mas não tenho conhecimentos de programação para a pôr online como deve ser. A ideia é criar um movimento de cidadãos que se comprometem a limitar o consumo de bens / serviços de luxo. Consegui que o Bard fizesse um rascunho de uma página que poderia ser um mote para o movimento. Neste momento, os links não funcionam, mas a ideia do botão “submit” seria gerar um pdf bonito com os compromissos a que a pessoa se propõe cumprir (e não gerar qualquer base de dados com os compromissos das pessoas, o que seria muito mau para a privacidade). Comentários e contributos para esta ideia são mais do que bem-vindos! https://sites.google.com/view/tclmdraft O meu contacto é overhand /underscore/ balmy469 /arroba/ simplelogin.com

    • RC says:

      não consigo perceber o objectivo… é só para as pessoas dizerem que vão fazer?

      • Anónimo says:

        Dizerem, e fazerem! Isto seria talvez apenas um dos componentes do movimento, depois, poderia haver manifestações, partilhas nas redes sociais e comunicação social, contactos com o Governo, campanhas e muitas outras possibilidades!

  11. Vasco says:

    Pago impostos para alguma coisa… Existe desemprego, logo arranjem alguém para separar o lixo nas centrais de reciclagem ao invés de enterrarem/queimarem 98% do lixo.

    • Anónimo says:

      Infelizmente, uma grande parte dos resíduos que produzimos são indiferenciados e não são recicláveis. Esses, são incinerados ou vão para aterro, como dizes, Vasco. É uma pena, pois boa parte poderia ser compostada – lixo orgânico – já vão aumentando os contentores dedicados a este tipo de lixo, o que é um bom sinal. Quanto ao restante, as máquinas são muito mais eficientes na separação (dos diferentes tipos de plástico, entre o plástico e o metal). Tenho ideia de que ainda há trabalho manual na separação, mas é para retirar resíduos mal separados, supervisionar as máquinas e mais algumas questões logísticas. E em muitos casos, falamos de emprego bastante intensivo, que exige uma grande resistência física, atenção, velocidade, etc. Não são trabalhos nada fáceis.

  12. Tiago Rodrigues says:

    Por exemplo, onde eu gastava muito plástico, era nas garrafas de água com gás… comprei uma máquina Soda Stream, e acabei com as garrafas de plástico. Reduzi.

    Simples!

  13. EEQTR911 says:

    Os elétricos vieram agravar a situação.

  14. Pedro Antunes says:

    A melhor estratégia é parar de fazer certos produtos! É difícil na sociedade nova burguesa, do consumo e da abundância, viver sem o que não precisa, mas há coisas que são mesmo evitáveis! Por quê vender garrafas de água de 23cl, 33cl, que só dão para uma golada de água e vai logo para o lixo, isto é, pouca água e muito lixo! O mínimo devia ser garrafas de plástico de 1,5l…Depois se o consumidor ganhasse algumas moedas com a entrega dos depósitos, então tudo mudava!

    • gonzo says:

      Houve em tempos uma iniciativa de dar x ct’s por cada garrafa de plástico devolvida para vasilhame, teve alguma aderência, mas depressa acabou e o pessoal marimbou-se para isso…

      Ainda não aprenderam que a única forma de isto ter pernas para andar é necessário haver algo beneficio, caso contraio, ninguém se rala.

    • Anónimo says:

      E por que não banir definitivamente as garrafas de plástico? Há soluções reutilizáveis de alumínio, até diferentes tipos de vasilhame reutilizáveis e compactáveis de outros materiais. Se houvesse destas garrafas ou vasilhame à venda a uma curta distância e torneiras disponíveis com água canalizada (paga a um preço razoável), não haveria razão de queixa. Por que não?

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