30% da música nas rádios volta a ser obrigatoriamente portuguesa
É fã das rádios portuguesas? Esperamos que sim! Acha que as rádios portuguesas não dão muito espaço à música portuguesa? A partir de setembro tudo vai muda e as rádios serão obrigadas ter mais música nacional.
Rádios: 30% será música portuguesa a partir de setembro
A partir de dia 1 de setembro, a quota mínima obrigatória de música portuguesa na programação musical das rádios volta a ser de 30%. A portaria, assinada pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, tem a validade de um ano e responde à reivindicação do setor.
De acordo com a comunicação do Governo, a quota mínima obrigatória de música portuguesa nas rádios, prevista na Lei n.º54/2010, entrou em vigor em 2010. Foi desde então fixada nos 25%, até 2021, data em que, no âmbito das medidas de apoio à Cultura no contexto de resposta à pandemia da doença COVID-19, subiu para 30%.
A fixação de um valor superior de quota permitiu, designadamente, verificar que o mesmo não influenciou negativamente as audiências de rádio no período em que vigorou. Além disso, a produção de música portuguesa apresenta hoje uma vitalidade que permite às rádios cumprir o regime de quotas, sem comprometer a diversidade e a coerência do projeto editorial de cada serviço de programas.
Assim, depois de ouvir o setor, e enquanto o Parlamento se prepara para iniciar um processo de revisão mais alargada da Lei da Rádio (Lei n.º 54/2010), o Ministério da Cultura volta a estabelecer por portaria a quota de 30%. Esta medida "permite ao parlamento fazer uma alteração à lei que não se limite no essencial à quota", disse Pedro Adão e Silva, numa audição na Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação e Desporto, em julho, uma vez que outros aspetos do regime legal de quotas de música portuguesa carecem de revisão, como as condições de isenção, os mecanismos de comunicação e definição de subquotas.
A medida entra em vigor a 1 de setembro de 2023, produzindo efeitos pelo período de um ano.
Este artigo tem mais de um ano
Não dá garantia de qualidade mas enfim.
Preparem-se para ouvir mais vezes o olarilolé…
Desde que não sejamos nós “portugueses” obrigados a ouvir 30% de música portuguesa durante 1 mês já não é mau… LOL
Mas isso já acontece para quem vê Tv portuguesa, no qual não me incluo, mas sei que são 10 minutos de programa e 15 de anúncios com música muitas vezes portuguesa e repetida…
Yap! Lá se vai a qualidade da rádio portuguesa.
e deslandes e afins.. fonha-se
Pior. Pimbalhada em sol e dó.
É ridículo o apego sôfrego das rádios na reprodução das mesmas músicas das mesmas bandas ad aeternum… Há tantos artistas portugueses esquecidos ou desconhecidos por muitos, mas com imenso talento; o problema é que as suas músicas podem fazer brotar algo muito perigoso: sentido crítico e capacidade de apreciação… Músicas que contam histórias complexas, letras de carácter revolucionário, sons que nos fazem viajar para além da nossa zona de comforto (ou melhor, «zona conhecida») – muito, muito, muito, verdadeiramente pernicioso…
Por isso, continuemos a ouvir a lamúria chorosa de sempre repetida vezes sem conta, até se nos apodrecer a massa cinzenta!!
” letras de carácter revolucionário ” Como a Giovinezza?
Mas não é só artistas portugueses que a rádio portuguesa é preguicosa e de baixa qualidade.
Referia-me antes a artistas como Fausto, José Mário Branco, etc.
Existem interesses em publicitar espetáculos promovidos pelas mesmas. Lavagem cerebral quase ao nível do 760 dos programas da tarde. O objetivo não é promover, é fidelizar. Suponho que nem todas têm esta agenda mas algumas é bastante óbvio.
Musica “nacional”
Que é mais ou menos a mesma percentagem de portugueses que temos no país
Falso.
Estes politicos da treta só copiam leis de lixo.
Lei da copia pessoal, taxa turistica, taxinha dos sacos plasticos…
Continuem a votar PS e PSD a vida toda e a fazer manifestações da treta que não dão em nada
Ora aí está, regime de opressão fiscal e anti liberdade.
Mas com música boa ou é mais Catarina Deslandes e companhia a chorar ao microfone!?…ninguém merece…
Passem mas é rock progressivo português!
Obrigadas!
Pergunta: Foi para isto que se fez o 25 de Abril?
Obrigar? Deixa-me ver que outro país é que costuma fazer isso? Ah já sei…
no Canada fazem isso à anos, em particular na província de Quebec, onde por lei uma percentagem da música tem ser em francês. E a lei não obriga a língua francesa so na música.
Ainda acha que está mal em portugal?
A estupidez de obrigar as rádios a ter cotas…
Se a música portuguesa é assim tão boa porque raio precisa de cotas?
Cotas tem lá muitos e bons!
Agora quotas já é outra coisa.
Oh espertalhão as duas formas estão corretas!
Agora ter uma tua opinião tua, acerca do artigo em si com argumentos, já era outra coisa..
Não se trata de ser boa ou má mas sim de, muitas vezes, promover espetáculos e seguir tendências. Existem músicas que estão virais e são infetiores a outras que nunca ninguém ouviu passar na radio.
O que é considerado música portuguesa neste contexto? Música produzida em Portugal (mesmo que seja em outra língua?) Inclui música portuguesa (feito por português) mas que pode ter sido produzida no estrangeiro? Música Pt-Br tb é considerado portuguesa (devido a lingua)?
Penso que para efeitos desta lei a música Pt-Br também é considerada portuguesa, portanto infelizmente também faz parte do cardápio dos 30%. Dito isto o Brasil tem um espólio de música extremamente bom, especialmente jazz-funk, soul, rock progressivo e psicadélico, mas claro que as rádio vão mais ao denominador mais baixo em termos de qualidade e riqueza do som, ou seja na vez de Rita Lee ou Tom Jobim, ou Ney Matogrosso, vamos ouvir as aberrações comerciais que costumam passar!
Concordo contigo, infelizmente só vão tocar “funk” moderno e traps comerciais. Mas creio que podiam tocar rock português há muito material bom
Uma rádio é uma empresa como outra qualquer. O objetivo é ter clientela e se funk vende mais.. é funk que vai ser “vendido”.
Espero que não. Há música portuguesa, e música brasileira; não misturemos as águas sobre o agora falso preceito de que é “a mesma língua”…
Se fo para ouvir Dino de Santiago, Dama, Carolina Deslandes, Agir e o outro que veio do The Voice, os 30% acaba por ser muito mais do que deveria
Espero que esses 30% sejam exclusivamente musica pimba hehehehe…
a musica portuguesa consegue ser melhor que a estrangeira, excluindo meia dúzia de predestinados
Onde a unica coisa que vejo os portugueses a produzir é musica pimba as muito poucas bandas que tinhas conhecidas internacionalmente nenhuma está a actuar em portugal e algumas delas ja nem veem aos anos a portugal
Deves ter os ouvidos um bocado avariados para dizer tamanha barbaridade…
Não é toda melhor obviamente mas existe muita coisa boa.
Consegue, e é melhor, o problema é que esses génios não passam nas rádios… Porque Deslandes e troca-o-passo juntamente com ouvir as mesmas músicas das mesmas bandas ad eternum parece ser a melhor aposta…
Ainda espero o dia de ouvir Fausto, José Mário Branco, Zeca Afonso (excluindo a mesma música que passa sempre), mais outros artistas – modernos ou antigos – de grande talento na rádio
As rádios pimba já cumprem largamente essa percentagem e vão alegrando a pimbalhada toda.
Antes ouvir a choradeira da Carolina deslandes 20 vezes no mesmo dia, que toni carreira durante 20 segundos.
Penso exatamente o oposto! A choradeira da Carolina é insuportável e nada original, é apenas mais uma moda importada do estrangeiro…a música do Toni ao menos é alegre!
Esquece, escrevi a pensar no Toy! Mesmo assim entre a Carolina e o Carreira, venha o Carreira. Dito isto a Antena 2 está nas predefinições das memória do rádio, prefiro harmonia instrumental a cantigas vazias.
Por vezes a meritocracia por si não é suficiente. Em especial no mundo tal como ele é atualmente.
Enquanto que aqueles que como eu cresceram nos 80s e 90s ainda apanharam muitas cassetes de bandas portuguesas (inclusive infantis), muito influenciados pelos poucos programas de divulgação de musica na TV nacional (TOP+ e mais um ou outro programa que tinha sempre uma banda Portuguesa a apresentar o seu trabalho, como os do Herman ou do Júlio Isidro), hoje o scroll rápido pelo face e pelo YT levam os putos de 10 (e mais!) anos a ouvir cada vez menos o que se faz cá em PT… não porque seja mau. Mas porque existe pouco conteúdo em PT-Pt face ao que existe em PT-Br.
Aliás, de à mais de uma década para cá, a Cidade FM (p.e.) tem maioritariamente musica latina, com uma prevalência muito grande em músicas do Brasil (Funk!)… e pasme-se! Muitas crianças preferem a Cidade FM p.e. a uma Antena 3 que é das que mais canções Portuguesas passa.
Assim, talvez esta medida seja interessante na medida em que força a apresentação de canções Portuguesas, assim como dá espaço a artistas Portugueses para fazerem algo que não tem mercado quando cantado em Português e desta forma passa a ter.
Nota: Escrevo isto enquanto ouço uma americanice: Rage Against the Machine
Onde a unica coisa que vejo os portugueses a produzir é musica pimba as muito poucas bandas que tinhas conhecidas internacionalmente nenhuma está a actuar em portugal e algumas delas ja nem veem aos anos a portugal
Por só veres Portugueses a produzir música pimba (ainda bem que o fazem!) é que faz falta quotas de mercado, para ver se as coisas novas que vão aparecendo chegam a pessoas como tu que não têm o hábito de procurar ou ouvir as rádios certas.
Só música pimba? Entendo que seja só o que passa na tv mas se procurares um pouco pelo estilo que gostas vais certamente encontrar alguma coisa boa.
Apesar de existir esse “pouco conteúdo” – que, na verdade, não é assim tão pouco; basta é tentar desvendá-lo visto que parece haver algo contra a divulgação de conteúdo tuga, seja na TV/rádio, seja na Net -, não significa que nos tenhamos de subjugar a outrem!
Isto mais parecem leis do tempo do Salazar…
Vamos esperar comentário de alguém que tenha vivido no tempo do Salazar. Cheira-me que não é bem a mesma coisa.
Devia ser no mínimo 90%… Só azeite todo o dia e toda a música internacional devia ser (já é) só azeite.
Felizmente existem alternativas á rádio.
Das duas uma, ou não sabes/queres procurar ou não percebes nada de música.
Obviamente que sei que é a segunda. És dos que acha que o que ouves é que é bom e o resto não presta e nem devia ser chamado de música.
Concordo com a medida,
Acho que deveria ser 50%..afinal isto aqui é o “nosso” Portugal.
Na rádio cidade é mais 100% Brasileira!
Já ouviram a Antena 3? Boa música, quase toda tuga e sem os tipos da POP que estão a cantar a chorar!
Vocês estão com cota de 30% de música portuguesa nas rádios; no Brasil, de acordo com o Google, é 50%.
Isso me afeta de alguma maneira? Não! Por causa da baixíssima qualidade da música brasileira atual, escuto uma rádio (Nova Brasil FM) que toca 100% de boa música brasileira. Mas eu só gosto de música brasileira? Não! Vou de rock (anos 60 – 2000), jazz, latina e por aí vai, incluindo M.I.A…
Se vocês têm a música pimba, temos a sertaneja e funk da pior qualidade. É de ficar enjoado. A música sertaneja (não é a música “caipira”), com raras excessões, é aquele lenga-lenga de amor, traição, larga-volta; já os funks… bom… não precisa ter voz e nem ser afinado, basta ter um acompanhamento eletrônico tum-tum-tum (chamam isso de melodia), gritar bastante, falar um monte de palavras de baixo calão, exaltar a bandidagem e, no caso das mulheres, balançar a bunda (cú aí). Ah… não esquecendo do funk que só fala de sexo e libertinagem; aparentemente, tem mais originalidade (sim, gosto da Anitta. E por vários motivos, que incluem a música).
A rádio que eu ouço toca MPB dos anos anteriores a 2000 e os cantores mais famosos e antigos (Caetano, Gil, Marina, Maria Bethânia, Simone, Gal, Elis, Lulu Santos e outros). Tem programas diários com cantores, eventos, etc, e de samba + pagode (muito popular atualmente). E ouço as sequências de MPB no Spotify.
Nunca entendi bem o porquê de não termos nas rádios brasileiras músicas portuguesas e dos outros países lusófonos. Tem alguns cantores brasileiros que têm contato com os cantores portugueses, tipo Zeca Baleiro que grava com cantores portugueses e tem um álbum de 2020 chamado “Canções d’Além-mar”. Tem a Carminho que cantou no song book da Dona Ivone Lara, havia a Dulce Pontes que até tinha um programa na RTP internacional (devo estar enganado porque o Google dá como “Atlântico” com Eugênia Melo e Castro. Como foi há um bom tempo…) e mais ninguém. Ah… e me “toca” ouvir Amália Rodrigues cantando fados.
Pode parecer ridículo, mas eu apoio a obrigatoriedade de música do próprio país nas rádios. Já me incomoda o uso de palavras em inglês no português BR que, para mim, nada mais é do que falta de cultura das pessoas que as utilizam, que nem conseguem entender o que estão falando (e a pronúncia???). Traduzindo: ignorantes querendo parecer “cultos”.
O problema, no nosso caso, é a cultura do povo, que é muito baixa, e segue ouvindo rádios que repetem exaustivamente as mesmas porcarias. Digo sempre que a maioria das rádios devem ter apenas umas 50 músicas no acervo da emissora. Dá-se a isso o nome de “lavagem cerebral”.
Mais uma ataque à Liberdade. Mais um apoio à Mediocridade.
Mas que nojo salazarento é este das cotas?!!!
Rádios portuguesas: coloquem quim barreiros non stop!!! É música portuguesa e cumpre a cota.
Neste momento estou a ouvir Rage Against The Machine. A música é “Wake Up”. Numa rádio online que não é portuguesa.
A letra da música ajusta-se bem a este tópico.
Acordem.
A Democracia com implicação legal de cotas não é Democracia.
As rádios que passem o que lhes bem apetecer.
Isto é que é Democracia.
Música wake up, novo estilo ;D