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Vendas de carros elétricos em 2024 congelaram na Europa e EUA, mas dispararam na China

O mercado de venda de carros elétricos está a abrandar. Os números mostram isso mesmo e parecem estar longe do pretendido. Espera-se uma recuperação em breve, mas os dados mais recentes mostram um comportamento estranho. As vendas de carros elétricos congelaram na Europa e EUA, mas dispararam na China durante o início de 2024.


Vendas congelaram na Europa e EUA

O mercado global de carros elétricos está em expansão, mas o crescimento não parece estar a ser distribuído de forma igual. Nos últimos meses, foi possível ver que os três principais mercados (China, Europa e América do Norte) apresentam taxas de crescimento diferentes.

Segundo uma análise da empresa de pesquisa Rho Motion, mais de cinco milhões de elétricos foram comprados globalmente durante os primeiros cinco meses do ano. Isso reflete um aumento de 20% ano após ano, incluindo 1,3 milhões em maio, também um aumento de 20% ano após ano.

No entanto, e segundo os resultados do estudo em causa, a China é a principal força por detrás deste crescimento. Este mercado garante um aumento de 31% ano após ano para o período de janeiro a maio e de 36% apenas no período referente a maio de 2024.

Carros elétricos crescem na China

O relatório revela também que a Europa registou apenas um aumento de 4%, em comparação com um aumento de 5% nos EUA e no Canadá juntos. Além disso, o mercado europeu diminuiu 9% relativamente ao ano anterior em maio, enquanto os EUA e o Canadá diminuíram cerca de 3%.

Por outras palavras, o mercado chinês de carros elétricos é atualmente o maior, com mais de 50% de participação, e o que mais cresce. Ao mesmo tempo, os mercados europeu e norte-americano são menores no crescimento. Existem várias razões associadas a esta mudança, incluindo incentivos europeus mais fracos e uma economia diferente.

A situação torna-se interessante em 2024, à medida que a Europa aplica tarifas novas e mais elevadas aos carros elétricos chineses. Este movimento segue o dos EUA, que quadruplicaram as tarifas de 25% para 100% e fizeram com que os carros importados não se qualificassem para o mercado.

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