Temos conhecido contratempos ao sistema de Autopilot da Tesla, nomeadamente através dos acidentes que resultam do excesso de confiança depositada nele. É exatamente nesse sentido que surge uma nova investigação levada a cabo pelos Estados Unidos.
Após 11 acidentes a envolver o Autopilot da Tesla, os EUA começaram uma investigação ao sistema.
O governo dos EUA lançou uma investigação formal ao sistema de piloto automático da Tesla, após uma série de colisões. Aquela será levada a cabo pela US National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) e terá em conta as 11 colisões, das quais resultaram 17 feridos e um morto.
De acordo com a nota emitida pela NHTSA, a investigação vai abranger praticamente todos os carros da Tesla vendidos nos EUA, desde 2014, incluindo o Model S, Model X, Model 3 e Model Y.
A NHTSA explicou que o seu Office of Defects Investigation (ODI) identificou 11 acidentes, que ocorreram quando os carros da Tesla se depararam com “cenários de primeiros socorros” protagonizados por veículos de emergência. Além disso, acrescentou que a maioria dos acidentes aconteceu após o anoitecer e envolveram medidas de controlo, como luzes de emergência, painéis de sinalização rodoviária iluminados e cones de trânsito.
Alegadamente, o Autopilot da Tesla teve dificuldade em responder às condições rodoviárias. Afinal, segundo a NHTSA, todos os Tesla envolvidos nos 11 acidentes tinham o sistema ativado no local.
Embora promissor, o Autopilot da Tesla ainda precisa de evoluir. Aliás, foi o próprio Elon Musk que mencionou a sua complexidade. Nesse sentido, a NHTSA referiu que o condutor mantém a “responsabilidade primária de deteção e resposta a eventos ou objetos”.
Então, a investigação irá “avaliar as tecnologias e métodos utilizados para monitorizar, assistir e impor o envolvimento do condutor na tarefa de condução dinâmica durante o modo Autopilot”.