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Smart é a primeira marca a converter-se para uma oferta apenas de carros elétricos

A aposta das marcas no mercado dos carros elétricos tem crescido nos últimos meses. São cada vez mais as que têm nas suas listas carros 100% elétricos ou híbridos. Mesmo com estas mudanças, poucas são as que se libertam dos motores de combustão.

Com o sucesso da Tesla é normal que outras queiram seguir este caminho. A dar esse exemplo temos agora a Smart a seguir um caminho totalmente elétrico. A marca da Daimler tem agora na sua oferta apenas carros elétricos. Os novos EQ Fortwo e EQ Forfour foram recriados de raiz e são agora totalmente elétricos.


Os novos Smart são totalmente elétricos

Desde cedo que a Smart apostou nos carros elétricos. A sua gama é reduzida e, por isso, foi simples criar propostas que abrangem estas novas tecnologias. Não tinham muita visibilidade e estavam baseado nos modelos tradicionais, o que limitava a colocação de toda a tecnologia envolvida.

Com a apresentação dos novos EQ Fortwo e EQ Forfour tudo muda. Foram totalmente redesenhados e tendo como base a ideia de serem nativamente elétricos. Isto facilitou a colocação do motor, das baterias e de todos os restantes componentes associados, de acordo com com a Daimler.

As especificações do EQ Fortwo e do EQ Forfour

Ao nível de especificações, os novos carros da Smart usam um motor de 41kW, alimentado com uma bateria de 17,6 kWh. Isto garante a estes carros cerca de 150 km de autonomia, na norma NEDC. Na mais recente e mais realista WLTP, estes valores descem para cerca de 100 km.

Em termos de velocidade máxima, estes carros elétricos atingem os 130 km/h. A aceleração é comedida e para chegar aos 100 km/h estes carros demoram cerca de 12 segundos. Não são valores que sejam comparáveis ao que outras propostas elétricas atingem, apesar de que estes são carros para outra utilização.

A marca que agora é 100% elétrica

É importante esta mudança que a Smart está agora a fazer. Principalmente abandona de forma total os motores de combustão e abraçam apenas propostas elétricas. Naturalmente que a sua reduzida oferta facilita este processo, mas é um passo que outras marcas deviam tomar.

Há ainda muito trabalho a ser feito no que toca à conversão das marcas para a realidade dos elétricos. As marcas estão a apostar forte e os resultados parecem promissores, mas tudo vai sobretudo depender dos consumidores e da adesão que tiverem.

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