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Renault vai investir na economia circular e espera ganhar €2,3 mil milhões até 2030

As fabricantes estão empenhadas em transformar a cadeia de fornecimento dos automóveis. Mais um exemplo disso é a Renault, que pretende ganhar 2,3 mil milhões de euros, até 2030, com a sua nova unidade de economia circular.

A fabricante vai, dessa forma, reaproveitar matérias-primas e diminuir a sua dependência face a fornecedores externos de baterias.


O Grupo Renault, a par de outras fabricantes de automóveis, está a transformar a sua estrutura, de forma adaptar o seu modelo de negócio à nova realidade do mercado, preparando-se para um futuro de veículos elétricos, autónomos e conectados.

Na sequência dessa reestruturação, a Renault vai anunciar, no dia 8 de novembro, a divisão do negócio em duas entidades distintas: uma para automóveis elétricos; e outra para modelos térmicos.

Além disso, a fabricante confirmou a criação de uma nova unidade de economia circular, através da qual espera lucrar mais de 2,3 mil milhões de euros até 2030. Aliás, a Renault já está à procura de investidores para cofinanciar os 500 milhões de euros de despesas planeadas.

Face ao desafio climático, aos novos requisitos regulamentares e à crescente pressão sobre os recursos, a missão é oferecer soluções de reciclagem circular à indústria. A nossa ambição é levar a reciclagem para uma nova era e tornarmo-nos o líder europeu na economia circular automóveis.

Partilhou Luca de Meo, CEO da Renault, numa declaração.

Esta nova unidade tornará a Renault mais sustentável e permitirá que esta crie um novo negócio desenvolvido em torno da remanufaturação de veículos e a recuperação de matérias-primas. Mais do que isso, a reciclagem de baterias reduzirá a dependência da Renault face a fornecimentos externos de materiais.

 

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