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Raízen e BYD vão criar uma rede de estações de carregamento para elétricos no Brasil

Com o evidente crescimento da adoção dos carros elétricos, é natural que haja cada vez mais necessidade de criar condições para o bom funcionamento destes veículos. Nesse sentido, as informações recentes indicam que a empresa brasileira Raízen e a chinesa BYD vão, juntas, construir uma rede de carregamento para carros elétricos no Brasil.


Raízen e BYD juntas para a construção de postos de carregamento no Brasil

Segundo as últimas notícias da agência Reuters, a empresa brasileira Raízen, dedicada aos setores do açucar, etanol, energia elétrica e distribuição de combustíveis, juntamente com a chinesa BYD têm planos para a construção de uma rede de 600 estações de carregamento de veículos elétricos que ficarão localizadas em 8 cidades do Brasil. O projeto foi anunciado por ambas as empresas nesta sexta-feira (2).

Com estes planos, as empresas têm como objetivo satisfazer a procura pelas infraestruturas de carregamento no mercado carioca que, embora seja ainda pequeno, está em constante crescimento. Os detalhes revelam que os pontos de carregamento serão instalados pela empresa Shell Recharge ao longo dos próximos três anos, nas 8 cidades brasileiras, onde se incluem São Paulo e Rio de Janeiro. A Shell foi a empresa fundadora da Raízen.

À Reuters, o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, disse que “o Brasil está a atravessar uma transição (energética) diferente de outros países, porque já tem uma solução muito boa em carros híbridos, carros a etanol. Está a chegar e vai acontecer“.

De acordo com os dados, a Raízen tem como objetivo conseguir 25% da participação no mercado no setor de pontos de carregamento. O executivo da empresa brasileira acrescentou que “para nós, ser pioneiro é muito importante… Este mercado é parte fundamental da nossa estratégia de crescimento“.

Por sua vez, Alexandre Baldy, assessor especial da BYD no Brasil, disse que esta parceria chega num momento “estratégico” para a montadora chinesa, que deve começar a produzir no país ainda durante este ano. “Será muito importante, culturalmente, mostrar às pessoas que esse investimento vai acontecer… A BYD escolheu o Brasil como o segundo país do mundo para investir, para crescer“, de acordo com Baldy.

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