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Portugal: Há cada vez mais carros a circular sem seguro…

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Kush says:

    Eu por exemplo, tenho seguro contra todos pela OK seguros, mas verifico que no site da ASF, meto a minha matrícula e aparece carro sem seguro.
    Já liguei para eles 2 vezes a relatar a situação, e eles dizem que está tudo certo . Pode ser erro do site da ASF.com.pt… ainda não apanhei operação stop, e tenho a carta “verde ” no carro .

  2. Lol says:

    Quando o dinheiro não chega para tudo. Há que cortar onde não se deve cortar.

  3. Rodrigo says:

    Infelizmente muitas pessoas enfrentam dilemas complicados ou pagam a renda/crédito habitação ou pagam o seguro, pois em 2 anos existe pessoas a pagar o dobro do empréstimo e muitas delas até de classe média que foram apanhadas de surpresa.
    Ou até ou fazem compras para colocar comida na mesa para os miúdos ou pagam o seguro.

    Não é fácil…por isso nunca devemos julgar os outros porque que um dia podemos estar com o mesmo dilema.

    • sómaisum says:

      Um bocado advogado do diabo, mas grande parte de pessoas que estão na situação que relata de “dobro do empréstimo” já estavam em má condição quando o contrairam, e, gravemente agravada pelo sucedido nos ultimos 2 anos. Também, a maior parte não tem 2 dedos de testa para renegociar, e como tal, preferem cortar num problema que afecta os outros, e não eles (seguro).
      MAS, usar isso como desculpa não ter seguro, é absurdo honestamente… O seguro dum carro, vou assumir mais velho, cilindrada mais baixa (para estarem em dificuldade económicas é a unica coisa que faz sentido) sao uns 160-240€ ano, o que, não me fodam, é dinheiro mas não é nenhuma fortuna…

    • Tiago C says:

      Se não há dinheiro para pagar o seguro, não podem andar com o veículo na rua em circulação (pela notícia, foram mais de 12 mil condutores”).

      Se tiveres um acidente sem culpa, em que o carro vire sucata, imaginas as dores de cabeças que terás devido a iluminados como estes?

      • F M says:

        Há o Fundo de Garantia Automóvel para estas situações, que basicamente substitui o “seguro” da outra parte. Quanto às dores de cabeça, deve ser tanto ou igual como participar ao teu seguro.

      • David Guerreiro says:

        Se não tiver seguro nem pode estar na via pública, mesmo que esteja estacionado. A única forma legal de estar sem seguro é numa propriedade privada. Conheço vários casos de pessoas multadas por terem automóveis estacionados na via pública sem seguro.

    • Pois says:

      Exato…. Os fantoches do Sistema são os culpados… Nivelam os ordenados deles acima da união europeia e mantém os salários que quem se levanta cedo para trabalhar por África… Claro que não dá para tudo

    • David Guerreiro says:

      Se não há dinheiro para pagar o seguro nem deveriam ter carro. Além do mais muitos seguros permitem pagar de forma mensal, e o preço nem é assim tão elevado.

    • Zé Fonseca A. says:

      A sério que isso é uma justificação?
      Sem comentários

  4. Rui says:

    Ainda bem que o Costa acabou com a austeridade!

    Modo irónico desligado!

    Como é evidente são reflexos da crise que vive a população. Há mês a mais para tão pouco salário!

  5. JL says:

    Está visto que é preciso mais radares, mais multas e multas mais caras para ver se a malta aprende.

    • Odius says:

      Vais tu pagar por eles?

    • David Guerreiro says:

      Há países onde há fiscalização nas ruas das viaturas estacionadas, onde é verificado se tem seguro, IPO, e caso não tenham, o proprietário recebe logo a multa em casa. Quem tem tudo certinho não teme. Aqui também se quisessem podiam aproveitar as portagens para verificar isso, era questão de alterar a legislação, e sempre que um carro passasse numa portagem sem seguro, o concessionário informava as autoridades para emitirem multa. A ver se não diminuía logo.

      • Joao Ptt says:

        Não diminuía muito porque quem anda sem seguro provavelmente também não anda a pagar portagens… que toda a gente sabe que portagens nunca foi barato e só encarece de ano para ano.

      • Ring-O says:

        Existem estes novos radares que conseguem decifrar as matrículas – pode ser que daqui a uns anos inventem forma de mandar uma foto com data e hora para a Ansr pra ser enviada uma carta ao dono da viatura e AT com uma prenda ou mais.

        Votos de feliz natal

  6. jorgeg says:

    O povo e o reflexo do governo que tem.
    Carrega socialismo!
    O soares e fixe o costa tb!

    • Mario says:

      A culpa do pessoal não pagar seguros é do costa, a culpa dos portugueses fazerem contratos de crédito habitação ruinosos só com taxa variável é do costa, o facto dos portugueses comprarem casas mais caras do que conseguem pagar, a culpa é do costa, a culpa dos portugueses serem quem mais crédito pede é do costa.
      Já agora as alterações climáticas também são culpa do costa.
      Deixa lá que depois do socialismo, vem o capitalismo que se resume a tens dinheiro pagas, não tens morres. O capitalismo acaba quando o povo fica na miséria por ter sido explorado pelas grandes corporações

      • David Guerreiro says:

        Essa é que é essa. Metem-se em coisas que não conseguem pagar, e depois andam aí oh tio oh tio. Muitos deles compraram imóveis já com a corda ao pescoço com Euribor negativa ou zero, sem acautelar subidas futuras. E as imobiliárias durante anos andaram a instigar a compra de imóveis acima das possibilidades com a ladainha de que “não era expectável que a Euribor viesse a subir”.

      • Zé Fonseca A. says:

        Num estado capitalista só ficas na miséria se não trabalhares, não há cá RSI

  7. Alexandre says:

    O roubo que é o IUC, onde se paga por algo que já é seu (quando já se paga para circular nos impostos sobre os combustíveis), permitiria pagar seguros e muito mais.

    Mas continuamos a votar em socialismos/marxismos…

    • Mario says:

      Alexandre, já viste a carga obscena de impostos que um carro por exemplo no UK paga? Na compra podem ser mais baratos, mas depois pagas o bom e o belo de seguro e imposto de circulação. Mas claro, a culpa deve ser do costa.
      Eu sou a favor do capitalismo… Tens dinheiro tens saúde, não tens dinheiro morres. O capitalismo acaba quando as grandes corporações espremem o pequeno até ao último cêntimo.

      • JL says:

        Nos Paises Baixos são 300 a 400 euros de 3 em 3 meses só para impostos do carro.

        • David Guerreiro says:

          E nos EUA, quem apanhar multas, a polícia comunica ao seguro e o valor do prémio aumenta, mesmo sem ter tido acidente.

        • painkillerxixas@gmail.com says:

          No entanto tens pistas sem buracos sejam elas qual forem, não esperas num atendimento público, Tomás café de graça nesses locais e funciona tudo a 100% seja lá onde fores… Eu posso falar porque já lá trabalho á mais de 10, anos… Lá fazes tudo de bicicleta e se precisares de ir algum lado alugas….

        • Tuga em NL says:

          Na realidade nos Países Baixos (existem cerca de 9 milhões de carros de passageiros) não se podem baldar ao seguro, pois cada matricula tem de ter um seguro associado, senão, a multa (pesada) chega a casa rapidamente.

          No que diz respeito ao equivalente ao IUC (Motorrijtuigenbelasting) , este varia entre 0 (zero) nos carros a pilhas e, ate muitos Euros para os outros.

          As variáveis principais para o preço do IUC são: região do Pais (províncias), peso e combustível/emissões

          Exemplos de pagamento por trimestre:

          – Tesla(s) e outros a pilhas paga(m) 0 (zero)

          – Audi A6 2.0 TDI – Eur 852
          – Audi A6 2.0 TFSI – Eur 309

          – Smart ForTwo a Pilhas – Eur 0 (zero)
          – Smart ForTwo a Gasolina – Eur 45
          – Smart Fortwo a Diesel – Eur 292

          A distribuição de carros de passageiros por combustível em 2022
          – Gasolina 79,5%
          – Gasóleo 11,1%
          – Híbrido 5,5%
          – Pilhas 2,8% onde cerca de 43,000 são Tesla(s)
          – Outros 1,1

          Não há Portagens nos Países Baixos

      • David Guerreiro says:

        Exatamente, no Reino Unido ter um carro sai muito caro, não há lá seguros de 120€ por ano como há aqui. E ainda há portagens para entrar em algumas cidades. Nesses países há pessoas que nem têm carro, andam só de transportes públicos e ocasionalmente Uber. Aqui em Portugal é que há 2 ou 3 carros por família e ainda choram pelo preço do seguro.

      • Alexandre says:

        O UK já foi capitalista – nos últimos anos a maioria das abordagens políticas são trabalhistas. Eu quero liberdade como nos EUA onde sou responsável pelo automóvel, pago menos impostos ao estado (quando não são democratas no governo, como é o caso agora), e cada qual tem responsabilidade sobre a forma como conduz. E quantos automóveis possuí, etc. Aquilo que dizes refere-se aos últimos 15/10 anos onde a grande maioria dos países “abraçou” o socialismo/marxismo – e os custo de posse de propriedade privada, imobiliária ou outra aumentou.

        Essa mentalidade do “capitalismo mau” e centralizar poder em pessoas que podem inventar o que quiserem para te taxar está à vista de todos. Eu sou contra, e sempre serei – quem quiser que viva de esmola, e que deixe outros decidir sobre a sua propriedade privada.

    • David Guerreiro says:

      E acha que se for outro partido vai reduzir o IUC para poder pagar o seguro?

  8. JS says:

    O que é que tem a ver Ser o Socialismo o PSD/CDS também la estiveram e não foi igual?
    È que não sou destes partidos ou de outros a lei é para se cumprir
    Se calhar era melhor no tempo do estado novo
    Quem tem casa também Nao paga IMI?
    So se estiver isento
    O problema é quem tiver acidente com esses sem seguro

  9. Jorge Manuel says:

    Os muitos brasileiros que estão chegando em Portugal não têm hábito de fazer seguro porque lá não é obrigatório e depois ficam admirados de levar uma multa valente quando cá forem apanhados sem seguro.

    • orring says:

      Se fosse só seguros, muitos deles vêm para cá sem se informarem devidamente, pensam que cá é tudo feito da mesma forma que lá e vão aprendendo da forma mais difícil, quando vão há procura de direitos que cá não existem e só fazem figuras tristes…

      Ainda assim muitos sem seguro devem ser uma minoria pois o real problema cá é a malta não ter dinheiro e depois gosta de jogar com a sorte…

      • David Guerreiro says:

        Emigrar para outro país sem se informar de coisas básicas e agir como se estivesse no seu país, é no mínimo condenável.

      • Zé Fonseca A. says:

        Não tem problema, 2024 vai ser o ano de muitos voltarem para o Brasil, as coisas estão a ficar difíceis e muitos já não conseguem emprego, vamos assistir ao movimento inverso e só cá vão ficar os bons.

    • Mario says:

      Pois, mas desconhecimento não é razão para não cumprir a lei.

    • Araújo says:

      Melhor atualizar os seus conhecimentos, porque existe sim o seguro obrigatório (DPVAT) que é inclusive pago juntamente com o IUC / IPVA. Apena ocorreu uma isenção do pagamento entre os anos de 2021 / 2022 a todos os proprietários de automóveis e motos a pedido da superintendência de seguros privados, devido ao fundo do DPVAT estar com uma reserva de 4.3 bilhões que é o suficiente para garantir as coberturas por um longo período.

    • David Guerreiro says:

      É verdade. Conheço um militar da GNR que me confidenciou que normalmente mandam parar carros com brasileiros, não por xenofobia ou racismo, mas porque sabem que uma boa parte deles anda sem seguro. E já apanharam casos sem seguro e sem inspeção. A resposta é sempre: “não sabia que era necessário, no Brasil ninguém paga seguro”.

  10. Mario says:

    Mas com o direito de retorno. O FGA vai sempre tentar ser ressarcido desse valor.

  11. Sergio says:

    O interessante seria saber quantos desses 12 mil chegaram recentemente a Portugal e daí tirar várias conclusões

  12. Anónimo says:

    É prender essa escumalha toda. Se não têm dinheiro para pagar um seguro, como vão ter dinheiro para ter um carro?

  13. Jota says:

    Sei de fonte segura que a esmagadora maioria destes casos são de recém-chegados a Portugal, e não é de motivos de pobreza dos portugueses.

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