O mercado automóvel precisa rapidamente de recuperar do impacto causado pelo novo coronavírus. Os números não são animadores e revelam que apenas os veículos de segmentos Premium, apesar dos maus resultados, conseguiram escapar melhor ao efeito desta pandemia.
De acordo com um estudo da Federação Europeia de Transporte e Ambiente, Portugal ocupa atualmente o 5º lugar entre os países que mais carros elétricos vendem.
De acordo com informações da Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), nos primeiros oito meses deste ano as vendas de automóveis ligeiros de passageiros na União Europeia tiveram uma quebra significativa.
A ACEA (Associação Europeia dos Construtores de Automóveis), prevê uma queda do mercado, a nível europeu, entre 20 e 25%, pelo que a descida do mercado automóvel português continua muito superior à média europeia. A Porsche foi a marca que menos quebras de vendas teve.
Para Portugal, e de acordo com a ACAP, no período de janeiro a setembro de 2020, foram colocados em circulação 127.168 novos veículos, o que representou uma diminuição homóloga de 38,4%. A BMW e a Mercedes-Benz foram das marcas que melhor se aguentaram.
Portugal: 5º lugar nos países que mais vendem carros elétricos na Europa
Portugal está entre os países europeus onde se vendem mais carros elétricos, no total de carros vendidos. Ocupa, portanto, o 5.º lugar, segundo um estudo da Federação Europeia de Transporte e Ambiente, revela a Lusa.
À frente de Portugal, estão apenas estão os Países Baixos (13%), a Finlândia (15%), a Suécia (26%) e a Noruega, em primeiro lugar. A Noruega garantiu 68% das vendas, sendo, além disso, o único país na Europa onde os elétricos representam mais de metade do total de carros elétricos vendidos.
No primeiro semestre de 2020, 11% dos carros vendidos em Portugal eram carros elétricos, com os veículos híbridos e 100% elétricos a ocuparem um espaço semelhante no mercado automóvel (cerca de 6% cada um, no total de vendas).
A quota de carros elétricos nas vendas totais deverá atingir os 10% em toda a Europa no final do ano. Isto traduz-se em cerca de um milhão de automóveis, o dobro do registado em 2019, e cerca de 1,8 milhões em 2020.