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Fórmula 1 quer apostar em motores sustentáveis entre 2026 e 2030

São cada vez mais os setores que estão a responder à emergência climática e a adotar medidas para a deter e inverter. Indo pelo caminho da indústria automóvel, a Fórmula 1 estabeleceu uma meta a ser cumprida entre 2026 e 2030.

Assim, a organização pretende que, em breve, a sua pegada carbónica seja drasticamente reduzida, até ser nula.

Neutralidade carbónica está no fundo do túnel

A mudança de mentalidades é real e as prioridades das marcas são cada vez mais redefinidas. Isto, porque, mudando-se os tempos, mudam-se as vontades e o meio tem de se adaptar. Neste momento, as preocupações ambientais são uma constante. Aliás, a Honda, por exemplo, está a planear abandonar a Fórmula 1, no final de 2022, para focar os seus recursos em tecnologias mais sustentáveis para os seus motores.

Assim sendo, a Fórmula 1 terá de se adaptar a esta nova realidade. Apesar de os seus motores terem de cumprir um padrão de 10% de conteúdo sustentável, a partir de 2021, a organização pretende atingir os 100%. Por isso, estão já em curso investigações que têm em vista descobrir combustíveis sintéticos que “capturam carbono da atmosfera no seu processo de fabrico e são, a partir daí, neutros em carbono”, de acordo com a BBC.

Fórmula 1 sem o barulho dos motores?

Para efetivar o objetivo, a Fórmula 1 irá regulamentar os combustíveis utilizados até 2026 e, até 2030, trabalhar em prol da implementação de motores híbridos. Ademais, têm especialistas de produção de automóveis e fornecedores de energia a estudar a melhor forma de combinar motores híbridos e combustíveis neutros em carbono.

Embora os automóveis representem uma percentagem muito pequena da nossa pegada de carbono (0,7%), é importante que a parte mais visual no nosso desporto seja sustentável e possa ter benefícios no mundo real.

Disse a Fórmula 1 numa declaração.

No entanto, a organização tem um entrave: o barulho. Isto, porque os motores híbridos V6 utilizados desde 2014 não são muito apreciados pelos entusiastas da Fórmula 1. Aliás, Christian Horner, diretor da equipa Red Bull refere que eles transformaram as corridas num “concerto de rock com volume desligado.”

Além disso, é também criticado o custo deste novo silencioso, em relação ao motor das gerações anteriores.

Assim sendo, fica claro que um dos grandes entraves a este caminho rumo à neutralidade carbónica da Fórmula 1 é o barulho que diminuirá. No entanto, nada impede que os fás vibrem com os carros sustentáveis e o barulho artificial.

 

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