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Fabricantes de automóveis já estão a receber chips e a normalizar a produção

Conforme fomos acompanhando, a crise global de chips não poupou as indústrias e, durante largos meses, as fabricantes viveram num impasse. Agora, algumas empresas estão a receber semicondutores para regularem, dentro do tempo possível, a sua atividade.

A crise está a dar os primeiros sinais de abrandamento.


A pandemia provocou uma preocupante crise de chips que, direta ou indiretamente, prejudicou as indústrias. Ao longo de dois anos, estas viram a produção da sua oferta ser interrompida ou abrandada, sem que pudessem fazer alguma coisa para resolver o problema. Como consequência das paragens na produção, a escassez de semicondutores atrasou entregas e deixou muitos consumidores, e mesmo fabricantes, à espera.

Agora, a crise parece estar a abrandar, uma vez que há já fabricantes a receber semicondutores para retomarem a sua produção normal. A novidade chega da Alemanha, onde algumas empresas já estão a conseguir abastecer-se de componentes. Isto significa que essas já poderão retomar a produção.

Apesar de a previsão para o fim da crise de chips apontasse para o final deste ano, ou para 2023, a atual conjuntura económica reduziu a procura de produtos eletrónicos de consumo que partilham os componentes com a indústria automóvel – esta por sua vez, viu a procura aumentar.

Ainda estamos a monitorizar semana após semana, mas até agora basicamente a nível mundial, não tivemos problemas em gerir a produção.

Disse Joerg Burzer, chefe de produção e gestão da cadeia de abastecimento da Mercedes, revelando que os problemas de abastecimento ocorrem esporadicamente e não são comparáveis aos que se viveram no ano passado.

Joerg Burzer, chefe de produção e gestão da cadeia de abastecimento da Mercedes

Da mesma forma, a BMW também se mostrou otimista, tendo um porta-voz partilhado que a situação “é um pouco mais estável”, que as suas fábricas estão a funcionar e que não estão a ser registadas interrupções devido à falta de chips. No entanto, a mesma fonte garante que a empresa está atenta e tem monitorizado a possibilidade de novas interrupções.

Contrariamente à Mercedes e à BMW, a Volvo Trucks afirma continuar a ser vítima da escassez de chips.

 

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