Muito se opina sobre a transição para uma mobilidade elétrica, desde as nações às fabricantes. Por sua vez, os Estados Unidos da América (EUA) decidiram ouvir os cidadãos através de uma sondagem. Os resultados revelam que a maioria apoia a transição para veículos elétricos até 2030.
A sondagem inquiriu 2.678 cidadãos.
Por forma a ouvir as pessoas relativamente à transição para uma mobilidade elétrica, os Yale Program on Climate Change Communication, George Mason University Center for Climate Change Communication, e Nexus Polling conduziram uma sondagem, patrocinada pelo grupo de defesa ambiental Coltura dos EUA.
De acordo a sondagem divulgada em novembro, a maioria dos americanos inquiridos diz que todos os carros novos vendidos nos EUA deverão ser elétricos até 2030. Especificamente, dos 2.678 inquiridos, 55% apoia uma transição elétrica completa, 35% opõe-se, e 10% revela incerteza.
Quando questionados sobre o impacto positivo que essa transição representaria, 73% dos inquiridos apontou para a melhoria do ar. Além deste, foram apontados pelos cidadãos dos EUA outros, como o combate às alterações climáticas (64%), a melhoria da saúde (61%), e a concretização da independência energética (58%).
Esta sondagem surge no sentido de perceber a perceção que as pessoas têm da adoção em massa de carros elétricos, num horizonte temporal inferior a 10 anos. Nos EUA, segundo a EPA, o transporte representava 29% das emissões de gases com efeito de estufa, em 2019. Destas, mais de metade provinha de veículos ligeiros.
Se se quiser substituir um motor de combustão interna por um conjunto de baterias, e substituir a transmissão por motores elétricos – isso é substituir as entranhas dos carros a gasolina. Forçar esse tipo de mudança não será fácil para as agências federais e para os políticos, a menos que tenham o apoio do público e das fabricantes de automóveis.
Disse Jeff Alson, um antigo engenheiro superior da EPA, ao The New York Times.
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