O universo dos carros elétricos está a crescer a olhos vistos e têm sido cada vez mais as ações que pretendem que, em poucos anos, a frota a circular possua a cada dia menos veículos poluentes. Isto, porque o ambiente é um dos assuntos com mais destaque e a poluição automóvel é das mais significativas.
Nesse sentido, uma empresa afirma ter completado o primeiro voo do mundo alimentado com células de combustível de hidrogénio.
Primeiro voo alimentado com células de combustível de hidrogénio
Há umas semanas falávamos-lhe do maior avião elétrico a realizar um voo. Apesar de ter sido um voo de teste e terem sido registadas algumas arestas a serem limadas, foi bem-sucedido e representou um grande passo na eletrificação da indústria da aviação.
Agora, em setembro de 2020, falamos-lhe da ZeroAvia, uma empresa que se intitula como líder na descarbonização da aviação comercial. Assim sendo, diz ter sido a responsável pelo primeiro voo do mundo alimentado por células de combustível de hidrogénio. A aeronave comercial ergueu-se em Cranfield, Inglaterra, nas instalações de pesquisa e desenvolvimento da empresa.
Esta necessidade de produzir e vender veículos elétricos já chegou há muito tempo ao mundo automóvel. Todavia, a verdade é que existem outros meios de transporte que necessitam deste upgrade e, por isso, é excelente que as empresas de produção vão tomando a iniciativa.
A tecnologia da ZeroAvia leva-nos a todos um passo mais perto de um futuro sustentável para as viagens aéreas.
Disse o ministro da aviação Robert Courts.
Um passo rumo à sustentabilidade dos transportes
Este voo histórico, alimentado com células de combustível de hidrogénio, foi protagonizado por um Piper M-class de seis lugares. Aliás, o avião realizou, com sucesso, uma descolagem, um circuito padrão completo e uma aterragem. Conforme refere a empresa responsável, este é o primeiro passo para a transição de combustíveis fósseis poluentes, para o hidrogénio. De relembrar que esta fonte de energia utilizada pela ZeroAvia não é responsável por qualquer tipo de emissões de dióxido de carbono.
Além deste voo alimentado com células de combustível de hidrogénio, a ZeroAvia tem em mãos um outro projeto. A fim de perceber como serão os futuros ecossistemas de um aeroporto de hidrogénio, a empresa está a trabalhar no Hydrogen Airport Refuelling Ecosystem (HARE), um microcosmo que representa o possível futuro.
Desenvolver este tipo de aviões sustentáveis, em conjunto com os automóveis que já existem, poderá ter um grande impacto nas emissões de dióxido de carbono, a longo prazo. No entanto, ao contrário do que aconteceu até aqui, este impacto seria deveras positivo.