Desengata o carro para poupar combusível? Não está certo…
Quem é condutor certamente que, em momentos de mais aflição de combustível, desengatou o carro para poupar. Esta é uma prática comum, mas faz sentido?
Conduzir em ponto morto é um mito e um erro
De acordo com um especialista da DECO, conduzir um veículo em ponto morto é um mito e um erro a nível de segurança. “Primeiro, o carro vai livre, vai sem nada a travá-lo, vai a ganhar velocidade e fica só dependente da capacidade de travagem dos travões. É menos seguro. Por outro lado, o carro em ponto morto está sempre a consumir. Um consumo residual, mas está sempre a consumir”, aponta.
O que acontece quando o carro está em ponto morto?
Segundo o ACP, a grande maioria dos carros possui injeção eletrónica. Esta tecnologia permite um controlo mais eficiente da mistura ar/combustível utilizada pelo motor. O componente responsável por esta mistura é a centralina do carro. Quando o carro está em movimento, com uma mudança engrenada e sem acelerar, o sistema de injeção corta a injeção do combustível. Muitas viaturas têm, inclusive, um mostrador de consumo instantâneo.
Experimente o seguinte: numa descida, engate a mudança adequada, levante o pé do acelerador e observe o valor do consumo instantâneo. Sim, é zero. Por outro lado, se estiver em ponto morto, continua a precisar de combustível para manter o carro em funcionamento. Portanto, ao conduzir em ponto morto numa descida está a consumir mais combustível do que com uma mudança engatada.
Conheço um Fiat que numa descida o consumo instantâneo nessa situação diz sempre 2.0, alias o carro nunca desce dos 2.0 como minimo
Pensei que o gajo condutor estava a gozar com a minha cara mas ele deixou-me guiar e eu pude ver que ele falava verdade
Diz que ja foi a varios mecanicos e até a própria fiat e ninguem lhe soube dizer o problema e só gastou dinheiro
Fiat na virgem e não compres
Nada como a Renault 4L que o meu pai tinha, nas descidas ponha em ponto morto e desligava o motor. E os travões funcionavam na mesma. Nos carros modernos já não dá para fazer isso.
Eheh, o meu pai fazia o mesmo com o Morris Mini… 6 Km sempre a descer com o carro desligado… Duas vezes por dia eram 12 Km de poupança por dia.
Vamos lá ver pela lógica, então um carro que está funcionando e com a mudança engatada consome mais que um somente a funcionar sem que esteja a mudança engrenada?
Não sei quem foi o engenheiro ou a petrolifera que lançou este post!
Peço desculpa mas com o meu BMW, bem como outros que já tive, KADJAR, MÉGANE SCÉNIC, FIAT UNO afirmo que o que está aqui exposto não é correcto.
Agora se formos falar em termos da segurança e da legalidade é óbvio que é ilegal e certamente inseguro e inprudente fazer isto.
Cheguei a fazer isto abastecendo na espanha e posso afirmar que poupei muita gasolina com este procedimento, porêm requer alguma audácia pois temos de estar muito atentos ressalvo muito atentos, quer no trânsito que circula na mesma via e mesmo sentido seja de frente ou seja atrás da viatura, bem como as manobras que possam surgir de algum condutor.
Por norma só o fiz sem tráfego e aproveitando o embalamento do carro nas descidas.
É o contrário, desenganado é que consome mais.
Não costumo comentar, mas hoje teve de ser.
O meu carro, que é manual e de injeção indireta, quando vai a lanço e com uma mudança engrenada marca consumo instantâneo de 2L/100km. Experimentei várias vezes o mesmo, mas desta vez em ponto morto, e marca consumo instantâneo de 0.9L/100km, o referido consumo residual de manter o motor a trabalhar ao ralenti.
Já testei o mesmo com um carro de injeção direta, e sim mostra o indicado pela publicação.
Por outro lado, testei também com um carro automático, também de injeção direta, e em modo Eco, o próprio coloca-se em ponto morto numa descida, engrenando uma mudança só quando se começa a travar.
Por fim, ressalvo que existem diferentes marcas, centralinas e tipos de injeção de combustível, pelo que acredito que isso tenha algum SE na hora de deixarmos o carro ir a lanço ou não numa descida.
Bom dia, é verdade sim o que acontece ao mostrador do consumo instantâneo, mas também é verdade que se o carro for engatado, alcançará menos distancia percorrida com um consumo ínfimo, resta agora quantificar o que mais compensa, estou certo que o desengatado, pois não tendo o motor a prender o movimento é livre, mas é apenas intuição da minha experiência.
Quanto á segurança sim, é preferível circular com um carro engatado, principalmente em curva, pois poderemos acelerar instantaneamente recuperando trajectória e colocando o carro onde o queremos.
Mas nos dias de hoje com os eléctricos e automáticos, o mesmo acontece em modo ECO nos combustão, roda livre, nos eléctricos sem modo brake/recuperação de energia cinética activado, o carro vai solto.
Só nos travões podemos mesmo confiar, isso é sempre certo e irrefutável.
Obrigado por me aturarem.
Nao deve ser tao binaria esta questao, pois ha carros de cx auto, que em modo ECO basicamente mete o carro em N quando apanha uma descida e que nao seja grande velocidade, logo se nao existe qualquer poupanca entao os eng sao malucos e aqui e so experts.
Tenho um Renault Laguna de 2004 e quando numa descida, e com mudança engrenada, levanto totalmente o pé do acelarador, o consumo instantâneo é 0.0.
No entanto, se desengrenar a mudança e deixar o carro em ponto morto, confirmo que o consumo instantâneo é 2.0.
Por isso, e para além da segurança, e Código da Estrada, nunca coloquem o carro em ponto-morto nas descidas…ah, a vossa carteira também agradece.
O que ninguém refere aqui ou noutras conversas sobre este tema, é que com a mudança engrenada e sem o pé no acelerador o motor está a contrariar o movimento do carro, e por tanto a abrandar… Experimente numa descida com pouca inclinação tirar o pé do acelerador e veja a velocidade a decrescer…. depois experimente acelerar o suficiente para conseguir manter a velocidade… depois coloque em ponto morto… diga-me depois em qual das abordagens é que a carteira agradece mais.
É mesmo assim, os sistemas de injecção estão programados para cortar a injecção de combustível em desaceleração – com mudança engrenada – enquanto que com o ralenti em ponto morto gastam sempre algum para manter o motor a funcionar. Agora, a desacelerar o carro perde sempre velocidade e acaba por parar, se não for uma descida muito abtrupta. Portanto, conduzir em plano ou numa descida suave com mudança engrenada sem dar gás não é uma opção.
Ora nem mais. Mas essa realidade não é clara para todos. 🙂
Eu nas descidas ponho sempre a 4ª ( ou a 3ª) e o pé no travão sendo que chego a poupar 2 a 3 litros com isto.
Não é bem assim, depende do carro, no opel astra de 2010 o consumo instantâneo vai para zero quando o carro colocado em ponto morto