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Desengata o carro para poupar combustível? Não está certo…

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Rui says:

    Conheço um Fiat que numa descida o consumo instantâneo nessa situação diz sempre 2.0, alias o carro nunca desce dos 2.0 como minimo

    Pensei que o gajo condutor estava a gozar com a minha cara mas ele deixou-me guiar e eu pude ver que ele falava verdade

    Diz que ja foi a varios mecanicos e até a própria fiat e ninguem lhe soube dizer o problema e só gastou dinheiro

  2. Viriatus says:

    Nada como a Renault 4L que o meu pai tinha, nas descidas ponha em ponto morto e desligava o motor. E os travões funcionavam na mesma. Nos carros modernos já não dá para fazer isso.

  3. André Silva says:

    Vamos lá ver pela lógica, então um carro que está funcionando e com a mudança engatada consome mais que um somente a funcionar sem que esteja a mudança engrenada?
    Não sei quem foi o engenheiro ou a petrolifera que lançou este post!
    Peço desculpa mas com o meu BMW, bem como outros que já tive, KADJAR, MÉGANE SCÉNIC, FIAT UNO afirmo que o que está aqui exposto não é correcto.
    Agora se formos falar em termos da segurança e da legalidade é óbvio que é ilegal e certamente inseguro e inprudente fazer isto.
    Cheguei a fazer isto abastecendo na espanha e posso afirmar que poupei muita gasolina com este procedimento, porêm requer alguma audácia pois temos de estar muito atentos ressalvo muito atentos, quer no trânsito que circula na mesma via e mesmo sentido seja de frente ou seja atrás da viatura, bem como as manobras que possam surgir de algum condutor.
    Por norma só o fiz sem tráfego e aproveitando o embalamento do carro nas descidas.

  4. Pedro says:

    Não costumo comentar, mas hoje teve de ser.

    O meu carro, que é manual e de injeção indireta, quando vai a lanço e com uma mudança engrenada marca consumo instantâneo de 2L/100km. Experimentei várias vezes o mesmo, mas desta vez em ponto morto, e marca consumo instantâneo de 0.9L/100km, o referido consumo residual de manter o motor a trabalhar ao ralenti.

    Já testei o mesmo com um carro de injeção direta, e sim mostra o indicado pela publicação.

    Por outro lado, testei também com um carro automático, também de injeção direta, e em modo Eco, o próprio coloca-se em ponto morto numa descida, engrenando uma mudança só quando se começa a travar.

    Por fim, ressalvo que existem diferentes marcas, centralinas e tipos de injeção de combustível, pelo que acredito que isso tenha algum SE na hora de deixarmos o carro ir a lanço ou não numa descida.

  5. Francisco says:

    Bom dia, é verdade sim o que acontece ao mostrador do consumo instantâneo, mas também é verdade que se o carro for engatado, alcançará menos distancia percorrida com um consumo ínfimo, resta agora quantificar o que mais compensa, estou certo que o desengatado, pois não tendo o motor a prender o movimento é livre, mas é apenas intuição da minha experiência.
    Quanto á segurança sim, é preferível circular com um carro engatado, principalmente em curva, pois poderemos acelerar instantaneamente recuperando trajectória e colocando o carro onde o queremos.
    Mas nos dias de hoje com os eléctricos e automáticos, o mesmo acontece em modo ECO nos combustão, roda livre, nos eléctricos sem modo brake/recuperação de energia cinética activado, o carro vai solto.
    Só nos travões podemos mesmo confiar, isso é sempre certo e irrefutável.
    Obrigado por me aturarem.

  6. XBUZZY says:

    Nao deve ser tao binaria esta questao, pois ha carros de cx auto, que em modo ECO basicamente mete o carro em N quando apanha uma descida e que nao seja grande velocidade, logo se nao existe qualquer poupanca entao os eng sao malucos e aqui e so experts.

  7. João says:

    Tenho um Renault Laguna de 2004 e quando numa descida, e com mudança engrenada, levanto totalmente o pé do acelarador, o consumo instantâneo é 0.0.
    No entanto, se desengrenar a mudança e deixar o carro em ponto morto, confirmo que o consumo instantâneo é 2.0.
    Por isso, e para além da segurança, e Código da Estrada, nunca coloquem o carro em ponto-morto nas descidas…ah, a vossa carteira também agradece.

    • Isto says:

      O que ninguém refere aqui ou noutras conversas sobre este tema, é que com a mudança engrenada e sem o pé no acelerador o motor está a contrariar o movimento do carro, e por tanto a abrandar… Experimente numa descida com pouca inclinação tirar o pé do acelerador e veja a velocidade a decrescer…. depois experimente acelerar o suficiente para conseguir manter a velocidade… depois coloque em ponto morto… diga-me depois em qual das abordagens é que a carteira agradece mais.

      • João says:

        A questão não é essa,mas sim se existe ou não consumo de combustível com a mudança engrenada ou em ponto-morto.
        No entanto, tens razão no que respeita à diminuição da velocidade, o que pode, e em certas situações, contrariar a poupança de combustível que se pretende.
        Na minha experiência, quer em estrada quer em autoestrada, muitas vezes utilizo a engrenagem sem acelarador e a mudança de caixa para abrandar o carro sem necessidade de utilizar constantemente os travões. Não pode ser realizado em todas as circunstâncias mas consigo ver muito bem a diferença para a condução dos outros condutores e que já aqui foi relatado – acelerar sem sentido para andar constantemente a travar a fundo.
        O estilo de condução que adotei poupa muito combustível sem sacrificar a caixa de velocidades.

  8. Grunho says:

    É mesmo assim, os sistemas de injecção estão programados para cortar a injecção de combustível em desaceleração – com mudança engrenada – enquanto que com o ralenti em ponto morto gastam sempre algum para manter o motor a funcionar. Agora, a desacelerar o carro perde sempre velocidade e acaba por parar, se não for uma descida muito abtrupta. Portanto, conduzir em plano ou numa descida suave com mudança engrenada sem dar gás não é uma opção.

  9. Nirelle says:

    Eu nas descidas ponho sempre a 4ª ( ou a 3ª) e o pé no travão sendo que chego a poupar 2 a 3 litros com isto.

  10. Sergio says:

    Não é bem assim, depende do carro, no opel astra de 2010 o consumo instantâneo vai para zero quando o carro colocado em ponto morto

  11. Yamahia says:

    Compreendo as preocupações da DECO e do ACP relativamente à falta de segurança adicional que representa circular com o carro desengatado.
    No entanto, cada caso é um caso:
    -Em declives acentuados, é altamente recomendável circular com uma mudança baixa engatada, pois isso proporciona maior controlo do veículo e reduz o desgaste e o aquecimento dos travões que em casos extremos pode levar à falha.
    Já em descidas suaves e prolongadas, que podem estender-se por vários kms, circular desengatado não representa qualquer perigo e permite poupar combustível de forma significativa. Se for engatada uma mudança, mesmo a mais alta, o efeito de inércia será reduzido, levando o carro a perder velocidade rapidamente. Como consequência, será necessário acelerar para retomar a velocidade, o que aumenta o consumo de combustível, anulando assim qualquer poupança obtida.

    • JL says:

      Usar a regenerativa é mais prático, seguro e eficiente.

      • Yamahia says:

        Tenho dúvidas. Em estrada aberta não há regenerativa para ng.
        E em descidas acentuadas tem que aplicar travões como os outros.
        Regenerativa é boa para cidade em desaceleração nos carros onde funciona.
        Nos térmicos tb é bom para carregar a 12v.
        O problema é o para/arranca tanto nuns como noutros.

        • JL says:

          Eu não tenho dúvidas.

          Depende da descida e da velocidade, na maior parte das vezes chega.

          Regenerativa é boa em todo o lado.

          Nos térmicos carrega a bateria assim que acabou de largar a chave para ele pegar, gastando gasolina.

    • Miguel Nóbrega says:

      Exacto, não é tão linear como querem fazer passar

  12. Marcos says:

    Nos carros com sensores de ABS nas rodas, aliás não são sensores de ABS porque eles agora servem para muitas outras coisas, não apenas o ABS….ao detectar as rodas em movimento, engatado ele fica a consumir mesmo zero porque dá essa informação e a unidade central corta o combustível, nos carros um pouco mais antigos, mas se já tiverem corrente de comando ligado na bomba injetora este corte é feito mecanicamente e tbm fica a consumir zero ou próximo disso, desengatar fica sempre a consumir ligeiramente mais nestes casos……
    Em carros antigos mas mesmo muito antigos que já ninguém usa no dia a dia porque já são pérolas de coleção até pode poupar qq coisa mas já ninguém vai fazer isso num carro que anda só ao fim de semana…..
    Nos carros com corte mecánico por corrente em situações excepcionais até pode acontecer consumir menos mas são casos raros ao ponto de o carro ter de embalar tanto…..mas no final não compensa…..mesmo que se poupe uns cêntimos vai exigir maior desgaste noutros componentes como pneus e travagem…..eu próprio já testei várias vezes…..e faço praticamente os mesmos KMS ….por isso não compensa levar o carro solto e perder segurança neste ….
    Já agora o desligar o motor o carro tem sempre travões mas perde o auxílio na travagem e o pedal fica rijo e é preciso fazer muita força e o pedal perde sensibilidade na travagem…..logo aí o condutor pode perder performance na travagem e por isso não se deve fazer isso

    • Eu says:

      Compensar ou não, depende sempre das circunstancias…. e gastar pastilhas por ir desengatado também depende. Eu utilizo com muita frequência o motor para travar, alem disso com a velocidade média que faço é rara as vezes que utilizo o travão.
      Desengatar + velocidade média de segurança+ travar com motor são variáveis que estão em sintonia quando desengato o carro, porque utilizo com muita frequência até mesmo em cidade…

  13. Roger says:

    Questão:
    Se engatado corta a injecção (e por isso é 0) o que é que mantém o motor a trabalhar se, lpor exemplo, for um devlive com 1km? O motor comeca a funcionar a ar? De onde vem o combustível que mantém o motor a funcionar?

    • Marcos says:

      Não sei se corta totalmente mas que corta , isso tenho a certeza, a inércia mecânica da descida faz todo o motor girar, se o motor roda todos os componentes ligados na correia e a respectiva corrente ou correia de distribuição estão a rodar e ao rodar é precisamente a mesma coisa que o motor a trabalhar mas em vez de os Pistons estarem a ser empurrados por combustível estão a ser empurrados pela própria mecânica do carro a girar

    • Yamahia says:

      Exactamente, funciona a ar. Pode não parecer mas 90% do que mantém um motor a funcionar na fase de aceleração é ar. E os subprodutos são basicamente o azoto a 73% que já entrou com o ar, 15% de água gerada em conjunto com o O2 que entrou com o ar e H2 presente no combustível e 12% de CO2 gerado em conjunto com o O2 que entrou com o ar e o carbono presente no combustível.
      Em desaceleração ou descidas acentuadas com uma mudança engatada, não há queima pq não há trabalho, logo entra ar e sai apenas ar.

      Já agora, os restantes ± 1% que saem pelo escape são os verdadeiros poluentes capazes de afectar a saúde das pessoas. Na sua maioria partículas. Um valor marginalmente pequeno qd comparado com os poluentes emanados pelo desgaste dos travões, dos pneus e alcatrão.
      Neste particular quanto mais pesado é um veículo mais poluente ele é independentemente do carro ser a combustão ou elektro.

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