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CEO da Audi acredita que deixar os motores de combustão é uma oportunidade para a Europa

A transição para uma mobilidade elétrica é uma vontade e, no futuro, quando for favorável para os consumidores, será uma realidade. Nesse sentido, o CEO da Audi acredita que largar o motor de combustão é uma oportunidade para a Europa.

As declarações surgem na sequência da intenção do governo alemão retirar os subsídios associados aos híbridos plug-in.


Uma vez que está “firmemente comprometido” com os carros elétricos, o CEO da Audi Markus Duesmann abraçou a decisão do governo alemão que dita a abolição dos subsídios para a compra de híbridos plug-in. O Ministério da Economia da Alemanha planeia eliminar um subsídio de até 4.5000 euros para incentivar a compra de híbrido plug-in, bem como reduzir o subsídio de compra de carros elétricos de 6.000 para 4.000 euros.

Na opinião do CEO da Audi, os carros elétricos representam uma oportunidade para a indústria europeia liderar a transição mundial para uma mobilidade elétrica e, por isso, apoia a decisão do governo alemão relativamente aos subsídios associados aos híbridos plug-in.

Como indústria automóvel alemã, temos de unir esforços em direção aos automóveis elétricos a bateria para a mobilidade individual, precisamente porque são necessários investimentos muito elevados em infraestruturas de carregamento.

Disse o CEO da Audi.

Apesar de Duesmann ver a decisão do governo com bons olhos, a Associação dos Fabricantes de Automóveis tem criticado a medida. Nas palavras do líder Hildegard Mueller, esta descarta a realidade dos consumidores e não tem em conta que os “híbridos plug-in servem como pioneiros na transição para a mobilidade elétrica”.

A utilização mais eficiente [da energia elétrica] no trânsito é esta. Agora temos a oportunidade de nos tornarmos o líder mundial em mobilidade elétrica e em novas tecnologias. A redução nos preços dos combustíveis não apoia os nossos objetivos reais de poupança de combustíveis fósseis. Se tomarmos decisões claras na Europa, o resto do mundo segui-las-á.

Garantiu o CEO da Audi.

 

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