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BYD planeia trazer para a Europa um elétrico que custa pouco mais de 10.000 euros na China

O preço dos elétricos ainda é um entrave à sua adoção em massa e, por isso, a estratégia de algumas fabricantes passa, exatamente, por reduzi-lo e aproximá-lo daquilo que os consumidores podem pagar. E se, à Europa, chegasse um carro elétrico por pouco mais de 10.000 euros? Pode vir pela mão da BYD.


A BYD não está a hesitar, na hora de marcar território. Aliás, em relativamente pouco tempo, conseguiu destacar-se e assegurar uma boa parte da quota de mercado, sendo, hoje, uma das maiores fabricantes de carros elétricos do mundo, indo além da China.

Apesar da vasta gama de modelos que oferece no seu país natal, por cá, temos apenas três modelos da BYD à disposição: Atto 3, Han e Tang. No futuro, e ainda que comercialize também híbridos plug-in, na China, a ideia é focar-se nos carros exclusivamente elétricos, na Europa.

De facto, na perspetiva dos europeus, os preços dos carros elétricos da BYD são muito atraentes. Ainda mais, quando falamos num valor que nos é, para já, impensável associar a um carro elétrico. Durante uma entrevista, Brian Yang, vice-presidente da BYD na Europa, partilhou que a fabricante da China está avaliar a possibilidade de trazer o Seagull para a Europa – um carro urbano que custa 80.000 yuan (cerca de 10.174 euros à taxa de câmbio).

Na mesma entrevista, o vice-presidente revelou que a BYD quer estar presente em todos os segmentos, embora não ambicione ser a marca de carros elétricos mais barata da Europa. Planeia, por sua vez, ser a mais competitiva.

Não queremos ser os mais baratos, mas queremos ser os melhores. Em termos de tecnologia, segurança, design e, acima de tudo, de serviço. É por isso que estamos a procurar os melhores parceiros em cada país.

Se o discurso de Brian Yang lhe parece ambicioso, saiba que, a BYD “quer estar entre as cinco maiores [fabricantes] da Europa”.

Há vinte anos que nos estamos a preparar para este momento.

Além disso, quer instalar duas novas fábricas, na Europa, por forma a apoiar a sua expansão: uma de baterias e outra de automóveis.

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