Bateria pode alimentar um veículo elétrico durante 1000 km com uma única carga
As baterias são ainda a "preocupação" maior no que toca ao veículo elétrico. Contudo, estes carros no futuro poderão contar com uma bateria composta de eletrólitos inorgânicos não inflamáveis com maior autonomia.
Provavelmente, mil quilómetros seria o sonho e o derradeiro trunfo para a mudança do paradigma automóvel.
Bem-vindas as baterias inorgânicas não inflamáveis
A Innolith AG é uma empresa suíça que está a desenvolver a primeira bateria recarregável de 1000 Wh/kg. Os testes estão a ser realizados na Alemanha.
As baterias para carros elétricos convencionais usam um eletrólito orgânico inflamável. No entanto, as baterias Innolith foram fabricadas com um eletrólito inorgânico não inflamável. Este facto elimina a probabilidade de estas se incendiarem.
A empresa tem uma abordagem inovadora para converter a química da bateria conseguindo gerar alta densidade de energia em cada célula. Desta forma, os resultados são conseguidos através dos materiais da reação de conversão.
Materiais duradouros e baratos
Os materiais orgânicos foram fornecidos com materiais salinos. Todos os materiais são de baixo custo, por isso, é competitivo em termos de preço. O seu desenvolvimento foi lançado em 2018 e tem já importantes avanços.
A ausência de materiais orgânicos, um aspeto fundamental da tecnologia de baterias da Innolith, elimina a fonte crítica de risco de segurança e instabilidade química de baterias de alta energia.
O segredo está na química celular
A empresa mantém a confidencialidade comercial sobre o mecanismo da química celular. Por outro lado, a Innolith já tem experiência em baterias recarregáveis inorgânicas não inflamáveis. O primeiro piloto foi implementado na rede de interconexão PJM nos Estados Unidos para fornecer serviços de regulação rápida de frequência.
A empresa coordena o transporte de eletricidade em Delaware, Illinois, Indiana, e em muitos outros estados norte-americanos.
Assim, ficou provado que a química usada nesta bateria funciona por mais de 55.000 ciclos de descarga total, representando entre 10 e 100 vezes o número máximo de ciclos de baterias de iões de lítio usadas atualmente.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Electrive
Neste artigo: bateria, Innolith Energy
Mais uma notícia sobre uma nova bateria “milagre’ …
Qd sair do laboratório e chegar ao mercado avisem-me …
+1
Eu estive há mais de um mês na apresentação dessa bateria. A bateria usada tinha 200kwh pesava 206kg e fez mais de 1050km a 100kmh… Este notícia não é apenas mais uma de muitas.
200kWh, para fazer 1050kM. Isso dá uns 35-40eur para fazer 1000kM, nada mau! Venham elas!
O problema é o “preço técnico” de 63000 euros, cada uma.
Isso não é bem verdade…estás baterias podem ser produzidas segundo estudos por um valor que ronda os 5mil euros para 200kwh (+- 1kg por kWh)
1050km com que veiculo? Não é o mesmo fazer os testes num autocarrro carergado ou num UP! sem acentos traseiros, comcapot em carbono, etc, etc.
Alteraram um Nissan Leaf com estas novas baterias.
Toda vez que se discute tecnologia de baterias eu vejo pessoas fazendo exatamente essa constatação. Em parte é compreensível porque são muitas as tecnologias promissoras divulgadas, apontando vantagens significativas em relação à atual tecnologia de baterias, mas não há um lançamento de produtos comerciais correspondente a essa abundância de promessas.
São duas as causas dessa situação. A primeira é que há um longo caminho entre uma descoberta científica e a maturidade de uma tecnologia e um caminho ainda maior entre uma tecnologia madura e um produto comercial disponível para compra. A abundância de descobertas e invenções na área de baterias, com novidades aparecendo quase que diariamente pode levar À impressão de que a passagem dessas tecnologias para a disponibilização de produtos no mercado tenha a mesma velocidade, o que é um ledo engano que gera frustrações em quem está esperando ver um carro elétrico ou mesmo um telemóvel com uma autonomia aumentada em algumas ordens de grandeza e disponível para compra imediata.
Muito pode-se dizer a esse respeito mas é um outro ponto, a segunda causa da frustação dos consumidores, que eu queria citar aqui. Nos últimos anos foram feitos grandes investimentos em plantas industriais para produção de baterias, mesmo assim para um efetivo ganho de escala e consequente redução de custos investimentos maiores ainda precisam ser feitos. Cada planta industrial construída é projetada para produzir baterias de uma determinada tecnologia. E não é apenas a fábrica em si que exige grandes investimentos. Desde a mineração da matéria prima até a comercialização do produto, existe toda uma cadeia produtiva que deve ser construída e ajustada. Mas a cada divulgação de uma nova e promissora tecnologia aumenta a insegurança dos investidores. Afinal, há um significativo risco de se fazer grandes investimentos na produção de um tipo de bateria e ver esse produto tornar-se obsoleto diante de uma tecnologia muito melhor que se imponha no mercado pela concorrência. Esse risco reduz os investimentos em produção enquanto as pesquisas mostram uma tecnologia mais promissora que a outra em um ritmo que a indústria não consegue acompanhar em termos de investimento efetivo na produção.
Também sobre este aspecto pode-se desenvolver muito, mas acho que o espaço aqui não permite uma discussão mais aprofundada, só quis abordar a questão que me parece manter-se desconhecida de muitos que se interessam por este assunto.
Exacto, sem tirar nem por.
Os “sábios” do costume que sabem tudo sobre tudo, esquecem-se do tempo que decorreu desde o primeiro motor de combustão até ao automóvel eléctrico, sem falar do automóvel a vapor. São mais de cem anos de evolução. Por exemplo o turbo que hoje é banal quantos anos levou, desde que foi descoberto e patenteado em 1905 até ser corrente em qualquer carro, na actualidade?
Excelente comentário,”Fernando Castro”.Concordo com tudo o que o senhor disse.
Verdade, mas também temos visto uma reduzacao desse tempo. Algo que demorou 100 anos a ser implementado, hoje faz se demorada 10 euros ou menos, devido a fruto do acelaramento industrial, consumismo, etc.
Nao é algo linear, mas notasse o “boom”.
Primeiro foi o carro elétrico e só depois a combustão
Parabéns, falou tudo, não tem o que acrescentar
TLTR (too long to read) 🙂
JDRI (just don’t read it)… Não tem nada de importante no comentário. 🙂
Thank you Sherlock for your insights and opinion….Fly Away…
Essa é a analise correta das variaveis implicitas, nos avanços das investigações tecnológicas e a su implementação pratica.
já há 10 anos que se fala em baterias milagrosas. estou sentado à espera delas.
“dqdd”,vá esperando mais outros tantos anos por essas tais baterias milagrosas.Daqui lá elas surgirem. 🙂
O meu problema com os elétricos é mais o tempo de carga.
Quando tenho que esperar mais de 5minutos para abastecer de combustível já é uma seca e perca de tempo, quanto mais ter que esperar uma hora ou mais! Só para quem tem garagem, que não é a maioria da população!
Têm é que implementar uma rede de super carregadores, mas infelizmente isso não é tecnicamente possível nos próximos anos.
certo.
Nao ‘e so para quem tem garagem. Vais pro trabalho, estacionas e carregas enquanto trabalhas, vais ao supermercado e carregas enquanto fazes compras e assim sucessivamente. Mas para isso faz falta a rede de carregadores em condições.
Concordo que a rede de carregadores deixa muito a desejar mas como sabes que a implementação nao ‘e tecnicamente possível nos próximos anos?
Na maioria das empresas não há carregadores nem possibilidade de carregar na tomada normal para todos os funcionários. Nos supermercados existem apenas em muito poucos sitios e nos que existem só mesmo 3 ou 4 carregadores.
Se a venda de elétricos aumentasse drasticamente em Portugal não haveria maneira de a rede eléctrica suportar o aumento brutal necessário de corrente. É uma questão que me foi dita por uma pessoa que trabalha na área.
Para não falar que se hoje em dia não conseguimos ter uma rede actualmente funcional para uma amostra mínima de veículos elétricos, como seria se a procura aumentasse muito?
A construção de postos de carregamento, implica obras de reforço nas estruturas de distribuição e sabemos o quanto demora a ser feita qualquer coisa por cá!!
Não digo que não será o futuro mas por aqui é tudo muito lentinho.
E depois temos estes ministros iluminados que querem já que se venda muitos elétricos quando anted falta muita coisa!
Só uma observação. O problema da rede elétrica ocorre apenas nos horários de pico de consumo.
O consumo de energia não é homogêneo ao longo das 24 horas do dia. Há horários de maior e de menor consumo. A rede elétrica é dimensionada para o máximo de consumo, que ocorre em certos horários (início e final do dia, horário de almoço e início da noite). Na maior parte do dia (e da noite) o consumo geral é muito menor, ficando a rede elétrica com uma capacidade ociosa mais do que suficiente para atender a toda a frota de automóveis, caso ela fosse exclusivamente de tração elétrica.
A frase emblemática dessa situação é que a introdução dos carros elétricos pode ter um impacto violento ou nulo sobre a rede elétrica, dependendo do horário em que o carregamento dos carros for feito. Por isso mesmo existem propostas de se colocar circuitos limitadores nos carros elétricos, para que eles não sejam carregados em tomadas comuns nos horários de pico. Assim sendo os usuário desses veículos os colocariam na tomada assim que chegassem em casa, ou mesmo no estacionamento do trabalho, mas o carregamento só ocorreria fora do horário de pico de consumo, com o próprio veículo interrompendo o carregamento nos horários inadequados, mesmo com a tomada ligada.
Para os casos de necessidade de carregamento emergencial no horário de pico seria criada uma rede de carregadores combaterias próprias, capazes de carregas os automóveis nos horários de pico sem estressar a rede elétrica, mas com um custo muito mais alto do que o custo do carregamento normal.
Excelente comentário,”Hugo Nabais”.Tudo o que disse é verdade.Eu penso tal e qual como o senhor.
Baterias ficariam carregadas à espera dos carros. Seria apenas o tempo de troca entre uma cheia e outra vazia de carga elétrica
Mais palha, já 2 decadas que se fala em inovação nas baterias mas ninguém viu nada…
Compara lá então as baterias que se usavam há duas décadas e as de agora e depois vê lá se são iguais.
Tens razão, as baterias evoluiram mas por pequenos passos. Ano apos ano elas foram ficando mais seguras e com mais capacidades, mas sem grandes sobressaltos como essa noticia deixa entender.
É com essas noticias “sensacionalistas” que eu me aborreço, volta e meia aparece um artigo a prometer o grande salto tecnologico que vai “revolucionar” as baterias e depois … nada, fica tudo na mesma.
Investigar é bom e é preciso mas com os pés na terra.
O problema não está na notícia sensacionalista mas sim nos leitores que não percebem o percurso que uma tecnologia nova tem que levar até ser comercializada. Não tem que ver com a notícia mas sim connosco. O mesmo acontece com as notícias da área da saúde nomeadamente sobre tratamentos para o cancro e assim. As coisas demoram, nós é que esperamos que seja da noite para o dia. Basta leres o comentário do Ruy Acquaviva que está em cima e tem-se uma ideia do que envolve uma nova tecnologia destas.
Temos que nos educar para ler e pensar. Muitas vezes por de parte os nossos gostos e opiniões para termos uma melhor ideia de tudo.
Basta procurares e vês como em 20 anos a capacidade por cm3 cresceu imenso. Hoje em dia essa evolução será bem maior devido à necessidade de baterias com mais capacidade e mais pequenas. Imagino que daqui a 10 anos estaremos numa posição muito diferente dos dias de hoje.
Tecnologia Nova? Em qual planeta?
Não tarda estão no mercado. Com a corrida à tecnologia, dou 2 anos e temos essas baterias no corrente.
Já para não falar do “milagre” da anti-matéria…
Sugiro que leiam este artigo:
https ://nationalgeographic.sapo.pt/ciencia/grandes-reportagens/2042-litio-na-bolivia-a-febre-do-ouro-branco?start=1
As novas baterias da Tesla utilizam uma composição química diferente das baterias anteriores em que utiliza menos litio.
As únicas palavras que eu concordo do P USA Donald Trump . Foi quando ele disse que o carro elétrico nunca vai em dar nada…
lol Vai dar sem duvida. so que talvez nao seja durante a vida dele ja que ele ‘e um velho caduco.
Tantas opiniões , e nem um resultado , opiniões tem de vir do velho mundo q estão rodando a mais de 2 anos e com táxi , qui como sempre engatinhando !
Como o Blackbird disse, “mais uma bateria milagrosa”.
E acrescento, qual a velocidade para atingir essa autonomia? Pois o Tesla S já tem autonomia de 1.000km, mas se andar a míseros 38km/h.
Qual o tempo de recarga?
Onde posso comprar ?
Eu acho que até chegarmos a esta super bateria , as montadoras atuais deveriam lançar carros elétricos com motores eficiente da tecnologia kepp motor inclusive nacional , juntamente com um motor pequeno de 100 a 150cc adicional movido a álcool ou a diesel já que hoje em dia com as novas tecnologia o diesel esta poluindo menos que motores a gasolina para poder gerar energia para se ganhar autonomia , e ninguém correr o risco de ficar parado por não poder recarregar as baterias e mesmo assim se gastaria bem menos em combustível e poluiriam bem menos é todos os custos seriam menores , bom para todo mundo inclusive o planeta.
Essa ideia já existe, é usada pela BMW, já agora fiquei com uma dúvida, qual é o motor diesel que polui menos que o a gasolina? (eu sei, não é esse assunto em discussão…).
Não entendi! Usar motor a combustão para gerar energia?
Pq não propulsão direta?
Porque por exemplo, a energia electrica é muito mais eficiente a baixa velocidade (para-arranca, estacionar, vermelhos e stops etc..), já a altas velocidades os motores de combustão interna são muito melhores. Deste modo também se elimina a necessidade de carregar obrigatoriamente a bateria e ainda abre as portas à recuperação e energia na travagem e descida. Para mim os híbridos (PHEV) sao a perfeita transição entre os carros ICE e electricos, e deveriam ser o foco nos proximos 10 anos ate termos baterias como estas e uma rede capaz de suportar as necessidades destes carros.
Bom comentário. É estranho como o nosso (des) governo já acabou com os incentivos aos híbridos, quando não há minimamente infraestrutura para receber os puro elétricos se fossem realmente comprados em massa!
Os incentivos deviam incidir precisamente nos híbridos, e paralelamente ir se criando a estrutura para daqui a uns anos virem os elétricos em massa.
“… motores eficiente da tecnologia kepp motor…” anda aí muita desinformação propositada.
Eu acho que até chegarmos a esta super bateria , as montadoras atuais deveriam lançar carros elétricos com motores eficiente da tecnologia kepp motor inclusive nacional , juntamente com um motor pequeno de 100 a 150cc adicional movido a álcool ou a diesel já que hoje em dia com as novas tecnologia o diesel esta poluindo menos que motores a gasolina para poder gerar energia para se ganhar autonomia , e ninguém correr o risco de ficar parado por não poder recarregar as baterias e mesmo assim se gastaria bem menos em combustível e poluiriam bem menos é todos os custos seriam menores , bom para todo mundo inclusive o planeta.
Bateria para smartphone que dura 3 meses e um terço do tamanho! Pró ano
Eu continuo a dizer…
Deixei de brincar a carrinhos a pilhas…
Para levar a eficiência tinham de investir em infra-estrutura contactless nas estradas que movessem os veículos em constante demanda e baterias mínimas ou mesmo motores a combustão pequenos para as estradas municipais etc.
Cobrar por método de pay per use e acabam com a fantochada da autonomia/carregamento e da não existência de lithium suficiente no mundo para carros a pilhas serem viáveis!
Mas isto é só a minha opinião…
O problema real é que para produzir a electricidade é necessário uma fonte de energia, maioritariamente combustiveis fósseis ou nuclear, e haver eventualmente acumuladores para isso. Não polues num sitío, polues noutro e se calhar ainda mais, pois para passar de um sistema para outro, existe sempre perdas de eficiência. Não há magia, são leis da Fisica. 🙂
O dínamo da bicicleta é alimentado pela roda em movimento.
Porque esse sistema não é aplicado no carro elétrico? Assim as baterias seriam auto recarregáveis.
o dinamo da bicicleta ‘e alimentada pelo teu esforço que movimenta a roda.
‘E tudo uma questão de física ja que um sistema nunca ‘e infinito.
Como diz a primeira lei da energia, não se pode produzir, só transformar…
Estudasses, que já saberias porque é que isso não é possível
Será? Bem isso seria um avanço enorme,à solução para por um fim na poluíção causada pelo o petrolio mundo afora. Com certeza quem não gostará nada,será à ORGANIZAÇÃO DOS PAÍSES EXPORTADORES DE PETROLIO.
Que não seja mais uma empresa a desaparecer com a tecnologia, como o engenheiro francês da F1, que inventou o táxi a ar e desapareceu, tinha até proposta de importação para o Brasil
Se era assim tão bom, não se percebe porque mais ninguém fez o mesmo, ou era assim um segredo tão grande?! Parece que as teorias da conspiração são justificação para tudo.
Eu hei-de morrer sem conduzir um carro elétrico.Além de serem caros não tenho pachorra para esperar por carregamentos de baterias nem nada disso.Além de que vivo numa casa velha e nem lugar tenho praticamente para estacionar um carro quanto mais ter uma tomada para o carregar por casa.É a vida,meus amigos.
Olá bom dia a todos!
Por casualidade encontrei este artigo sobre a “nova bateria” achei interessantem, mas… muito mais os vários comentarios posteriores.
Pela minha modéstia opinião, formalizada em muito que ja li sobre a energia do futuro, digo que a energia real e com capacidade exequivel em menor escala de tempo é o “hidrogenio” matéria prima para o fabricar em grande quantidade, tecnologia para o produzir. Só falta um pequeno grande problema… vencer o LOBY do petróleo.
O Hidrogénio não e, nunca foi, e nunca será uma fonte de energia.
É isso mesmo! Para produzir hidrogénio é necessário uma fonte de energia.
Resultados da Web
Futuro é hidrogénio e não baterias, diz responsável da Mercedes – Actualidade – Aquela Máquina
https://www.aquelamaquina.pt ›
Não invalida o que eu disse! :p
Já agora, é o mesmo que promove “clean Diesel” e aldraba os testes de emissões?
Carros elétricos no Brasil nunca terão apoio do Governo,olhem a reserva do Pré sal cheia de petróleo,Governo não irão abrir mão de faturar com o pré sal e perder nos carros elétricos que faz 1000km com uma recarga na tomada
O caminho está no inicio. Teremos de dar passo a passo e consolidar cada um deles, sempre apreendendo.
E, porque não, virmos a ter carregamentos por wireless nas auto-estradas.
Já nada me surpreenderá.
Creio que há tecnologias que já poderiam ser usadas em caminhões e ônibus, como as baterias de fluxo, onde a energia é acumulada no eletrólito em vez de nos eletrodos, o qual se transfere de um tanque de eletrólito carregado para outro de eletrólito descarregado, gerando a energia nos eletrodos a meio caminho. O reabastecimento leva o mesmo tempo do abastecimento de combustível atual. A desvantagem está no volume dod dois tanques, que dificulta o uso em autos de passeio.
Quando eu tinha 14 anos e estudei pela primeira vez os fundamentos do electromagnetismo, perguntei de imediato: “porque é que ainda fazem comboios com rodas?” 55 anos depois, apareceram os maglevs operacionais. Quando apareceram os carros eléctricos, eu disse: deixem-se de fazer obras e proibir carros velhos no centro das cidades: eles desaparecerão por si quando os carros eléctricos forem competitivos e isso depende do progresso das baterias. O progresso das baterias depende da procura, que passou a existir, e do progresso da ciência dos materiais, que já era galopante. Não são “profecias”, são raciocínios indutivos que, não tendo a solidez do raciocínio dedutivo, dependem dos indícios. Mas, francamente, neste capítulo, os indícios eram tão avassaladores, que estavam ao alcance de qualquer presidente da Câmara…
Vejo muito bom samaritano a dizer que é mentira e que não está no mercado… Se primeiro lerem o artigo e forem ver o trabalho que esta empresa faz percebem que estão debitar asneiras. O ramo de mercado ainda está a ser a alta potência, ou seja equipamentos que regulem e armazenem a energia produzida nas centrais electricas. Ainda não vi toda a informção disponível no site mas por agora o que vi é promissor, se aplicarem esta tecnologia aos carros, autocarros e maquinaria pesada, equipamentos usados em obra/estaleiro, por exmemplo, aí teremos uma excelente alternativa ao litio, que como é do conhecimento geral, a produção das actuais baterias é tudo menos concensual!