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Autopilot da Tesla “ilibado” de acidente mortal que remonta a 2021

A Tesla tem estado envolvida em várias investigações de acidentes, onde o seu Autopilot é apontado como presumível culpado. Em 2021, um acidente com contornos estranhos começou a ser investigado e, na altura, Elon Musk já se havia pronunciado devido a várias imprecisões da acusação. Agora o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA (NTSB) retiram as culpas ao Autopilot.


O acidente relatado em abril de 2021

Tudo aconteceu no estado do Texas. Dois homens, com 59 e 70 anos morreram num acidente enquanto seguiam num Tesla em abril de 2021. De acordo com as informações na altura, o veículo elétrico embateu numa árvore, em Houston, provocando a morte aos dois ocupantes.

Segundo um testemunho das autoridades norte-americanas, aparentemente, no momento do despiste não estaria ninguém ao volante, seguindo este, provavelmente, em piloto automático. Contudo, as câmaras de segurança mostram que, no momento em que o carro iniciou a viagem, os dois homens estavam nos lugares da frente.

Sabia-se também que o Tesla Model S, de 2019, seguia a uma velocidade acima do permitido. Segundo o canal de televisão local KHOU-TV, o carro terá falhado o cálculo da curva e acabou por embater numa árvore e ter-se-á incendiado.

Autopilot da Tesla é “ilibado”

Depois da investigação por parte do NTSB, num relatório agora divulgado, o sistema de condução assistida estava ativado, contudo, nenhum dos passageiros seguia no lugar do condutor. O acidente terá ocorrido depois do carro ter acelerado pouco antes da curva do acidente.

Contudo, C«com base nas informações fornecidas pela Tesla, o NTSB descobriu que a rápida aceleração do carro de 39 MPH (cerca de 62km/h) para 67 MPH (perto de 108km/h) em apenas dois segundos antes do acidente e uma perda de controlo do carro foi provavelmente devido a “deficiência de intoxicação por álcool em combinação com os efeitos de dois anti-histamínicos sedativos, resultando na saída da estrada, impacto numa árvore e incêndio pós-acidente”.

O NTSB refere que os dados indicaram que o piloto automático não foi responsável pelo acidente “em nenhum momento durante o período de propriedade do veículo”. Os investigadores não encontraram nenhuma “evidência de deficiências mecânicas” que pudessem ter contribuído ou causado o acidente.

Recorde-se que um dos ocupantes foi encontrado no banco do passageiro da frente, enquanto o outro estava no banco de trás. Presume-se que o motorista estivesse no banco de trás numa tentativa de fuga ao incêndio.

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