Por cá, sempre ouvimos dizer que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. De facto, apesar de reticente, a Toyota está a render-se à tendência da mobilidade: a fabricante planeia produzir 600.000 carros elétricos por ano até 2025. Mas a ambição não se fica por aqui.
A Toyota nunca se mostrou fã dos carros elétricos. Pelo contrário, os executivos sempre foram opinando no sentido do hidrogénio e do seu casamento com outras alternativas, para uma mobilidade saudável. Contudo, nos últimos meses, temos vindo a conhecer algumas cartas da Toyota, no sentido dos elétricos.
Recentemente, lançou mais uma: de acordo com o jornal japonês Nikkei, a Toyota planeia aumentar a sua capacidade de produção anual de automóveis elétricos, de apenas 190.000 unidades por ano, em 2024, para 600.000 unidades, em 2025.
Para isso, a Toyota vai estabelecer uma série de inovações técnicas de fabrico, desde linhas de montagem automatizadas e máquinas de fundição injetada de alta tonelagem, com ideias da velha guarda, até processos de polimento manual e métodos de produção simples.
A empresa vai ainda concentrar-se no desenvolvimento interno de baterias, o que, como vimos, permitir-lhe-á oferecer opções competitivas, capazes de proporcionar uma grande autonomia aos seus automóveis a curto prazo.
Depois da meta das 600.000 unidades por ano, em 2025, a Toyota pretende conseguir produzir 1,5 milhões de unidades, em 2026, e uns impressionantes 3,5 milhões de unidades, em 2030.
Estes planos da Toyota, por serem a médio e longo prazo, dependem da evolução do mercado.