A guerra comercial entre os EUA e a China levou ao boicote que proíbe as empresas norte-americanas de colaborar com a Huawei. Contudo, a fabricante chinesa está agora possibilitada de usar software da Microsoft… Para quando o regresso do Android da Google?
Depois de os computadores da Huawei estarem aptos para continuarem a usar o Windows e demais serviços, só resta que os smartphones – como o Huawei Mate 30 Pro – possam usar os Google Play Services do Android.
O mundo tecnológico em 2019 tem sido abalado pelas relações entre duas das maiores potências mundiais. Os EUA e a China estão a atravessar uma crise que resultou numa guerra comercial… E as empresas tecnológicas foram as mais prejudicadas, sobretudo a Huawei!
A fabricante chinesa recorria a vários parceiros norte-americanos que foram impedidos de negociar com ela. Um dos mais poderosos e essenciais era a Google, que licencia os seus Google Play Services à maior parte das OEMs de smartphones Android.
Consequentemente, a Huawei foi obrigada a desenvolver soluções próprias e um dos smartphones lançados após o boicote, a gama Mate 30, não tem os serviços Google. Assim sendo, este dispositivo executa uma versão do Android modificada pela fabricante e assente sobretudo nos seus serviços.
Tal acontece de igual modo com a Microsoft! A fabricante chinesa produz também computadores, maioritariamente inseridos na gama MateBook… Que como seria de esperar, chegam ao mercado com o sistema operativo Windows!
Tendo encontrado alternativas para manter os seus terminais no mercado, a escolha passou pelo Deepin que é uma distribuição Linux. Contudo, a Microsoft tem agora luz verde das autoridades norte-americanas para poder fornecer novamente software à Huawei!
No dia 20 de novembro, o Departamento de Comércio dos EUA concedeu o pedido da Microsoft de licença para exportar software para a Huawei. Agradecemos a ação do Departamento em resposta à nossa solicitação.
Esta ação acaba por estar relacionada com a relação entre os dois países, sendo que a guerra comercial está menos intensa. Mesmo assim, a Google ainda não foi autorizada a disponibilizar os seus serviços à segunda maior fabricante de smartphones a nível global!