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Ubuntu 25.10 “Questing Quokka”: o melhor Linux para substituir o Windows 10?
A Canonical lançou oficialmente o Ubuntu 25.10, com o nome de código Questing Quokka, a 9 de outubro de 2025. Esta é uma versão intermédia, com suporte por nove meses, ou seja, até julho de 2026.
Um GNOME mais moderno e fluido
Com o Ubuntu 25.10 passa a estar disponível o GNOME 49, que traz um design mais limpo e novas opções nos controlos rápidos, incluindo ajustes de energia e multimédia diretamente no ecrã de bloqueio. Outra grande novidade é a substituição do tradicional GNOME Terminal pela nova aplicação Ptyxis, que oferece melhor desempenho e integração com Wayland. Também o visualizador de imagens foi atualizado: o Loupe assume o lugar do antigo Eye of GNOME.
O tema Yaru recebeu novos ícones e retoques visuais, e a sessão gráfica baseada em Xorg foi descontinuada. O Ubuntu Desktop usa agora apenas Wayland por omissão, garantindo melhor segurança e suporte a monitores de alta taxa de atualização.
Kernel 6.17 e maior suporte de hardware
O sistema vem com o Linux Kernel 6.17, que melhora o suporte para processadores mais recentes, placas gráficas e dispositivos ARM. Há também avanços na compatibilidade com plataformas RISC-V e suporte inicial para Intel TDX, tecnologia direcionada para “confidential computing”.
Segurança reforçada
A Canonical reforçou a segurança do Ubuntu 25.10 em várias frentes. Diversos utilitários essenciais foram substituídos por versões escritas em Rust, incluindo o novo sudo-rs, que oferece mais fiabilidade e resiliência a falhas. Há também suporte experimental para criptografia total do disco (FDE) com recurso ao TPM, além de sincronização de hora segura através do protocolo NTS (Network Time Security).
O sistema prepara-se ainda para a era pós-quântica, com versões do SSH e OpenSSL compatíveis com algoritmos híbridos resistentes a ataques de computação quântica.
Ferramentas e software atualizados
O Ubuntu 25.10 chega com versões recentes das principais linguagens e compiladores:
- Python 3.14 (RC)
- GCC 15
- Go 1.25
- Rust 1.85
- OpenJDK 25
Além disso, há melhorias no suporte a Bluetooth, áudio, vídeo HDR e gravação de ecrã acelerada por hardware, tornando o sistema mais fluido em tarefas multimédia e de produtividade.
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Gosto bastante do Ubuntu. Comecei por usar na empresa onde trabalho e agora também uso em casa. Fora um programa ou outro que não funciona em Linux que tive de arranjar alternativa funciona impecável.
Testei o Zorin por conta do hype, mas o Ubuntu ganhou por ser mais rápido.
queria usar no meu portatil “asus” mas nao consigo, drivers da grafica nvidia
Estranho eu em Mint não tenho problemas nenhuns na gráfica Intel e NVIDIA, aliás tem mais desempenho que em Windows.
agora até os drivers da nvidia são melhores em linux que em windows?
essa é a melhor mentira que alguém pode contar sobre linux, drivers de GPUs.. em especial nvidia.. só rir
Depende do GPU.
Não é o primeiro relato sobre o tema, e como disseram aqui em baixo, é comum sim algumas versões de drivers (mais antigos) rodarem melhor em linux neste momento devido ao suporte estar muito melhor em linux e muitas das features outrora esquecidas ou que não haviam (raytrancing, ferramentas para usar e tirar proveito da potência dos cuda cores) neste momento estão presentes!
Que monte de disparates, e logo gpus mais antigos e ray tracing.
Se não usas e vens mandar bitaites pelo menos procura informar-te primeiro.
Sei o suficiente de desenvolvimento para cuda para saber que isso seria perto de impossível.
Vai lá estudar
Zé Fonseca A. penso que eles se estão a referir a “raw”performance sem ray tracing, DLSS ativados. Se for esse o caso, sim a performance pode ser superior por causa do Linux usar menos recursos que o Windows. Mas a nível de drivers, quem tenha um GPU Nvidia recente não tem, garantidamente, a mesma performance.
Com o facto dos drivers Nvidia agora tb seguirem o modelo opensource (como os da AMD), talvez brevemente isso mude.
Tinha um GPU nvdia e não tinha problemas.
“Não tinha problemas”. Tinha-me esquecido dessa métrica de avaliação de performance, vou-me lembrar de incluir nos kpis de report da minha malta
Não ter problemas é funcionar bem e à velocidade que é suposto. Mas era um GPU mais antigo e poupadinho. E sim, acho que era em X11 ou Xwayland, já não sei.
Tenho Ubuntu num portátil com Nvidia. Durante, ou depois da instação ( e tendo de estar ligado à net), opte por instalar drivers de terceiros. Também tem esta opção https://docs.nvidia.com/datacenter/tesla/driver-installation-guide/ubuntu.html
Zorin
+1
Para quem gosta do visual do Windows 10 e para não provocar muita mudança, o melhor mesmo é o Winux OS (com visual do Windows 10 ou 11, à escolha do freguês)
https://winuxos.org/
Não recomendo essas distribuições pequenas para iniciantes em Linux. É melhor irem para distribuições maiores que oferecem melhor suporte e documentação como o Ubruntu, Fedora, Mint, Debian, etc..Por outro lado nunca fui fã daquelas que tentam imitar o windows que acho que só confundem os utilizadores, Linux não é windows assim com MacOs não é windows…
Concordo em parte. É mais fácil encontrar suporte para grandes distros (e não correm tanto risco de desaparecer). Nesse caso diria que Linux Mint é mais amigável que Ubuntu. Quanto a parecer com o Windows, é só para diminuir o impacto para os novos utilizadores (e este Winux até o Edge inclui!).
Não diminui o impacto, é essa a minha opinião, só confunde. Á primeira vista vai-se parecer com o Windows mas basta tentar instalar um programa qualquer ou ir mais um pouco a fundo nas definições do sistema para se perceber que nada tem a haver. Por outro lado duvido muito que este tipo de distribuições que fazem uma cópia descarada da interface do Windows durem muito, é só a até a Microsoft se lembrar…O que eu digo sempre é, utilizadores de Windows vão para uma distribuição que tenha KDE ou Cinamon (Kubuntu/Mint), e utilizadores de MacOs talvez seja melhor Gnome (Ubuntu/Fedora…).
Eu diria antes para irem todos para slack ou arch, se em 15 dias não estiverem autónomos desistam. Its not for you.
Odeio essa ideia de tentar ambientar aos poucos, é um SO, ou aprendem e usam ou nunca vão aprender.
Btw, não vejo ninguém a saltar de MacOS para Linux, como eu nos anos 90 quem queria ou precisava de um laptop cuja bateria durasse mais que 30 min, não tivesse dramas de drivers, não tivesse dramas de kernel upgrades e fosse Unix like tudo escolheu Mac e assim se manteve até aos dias de hoje.
Malta que estudou comigo e me via a compilar em Emacs mudou para Mac 😉
Bazzite OS, aqui a rodar…
Eu posso ter interpretado mal, só tem suporte para 9 meses?
Será que o Linux, tirando as distros comerciais, é mais seguro que o W10 sem atualizações?
Eu tenho as minhas dúvidas, já fui utilizador de Linux em tempos e como eu, acredito que 99%, de quem vai para o Linux, volte para o Windows.
Quem tem medo, legitimo, de não ter atualizações no W10, quem como eu não gosta do W11 por diversas razões, e tem possibilidades troquem para MACOS certamente ficarão bem mais seguros e mais bem servidos do que com o Linux.
Daqui a 9 meses actualizas para a próxima versão. de 3 em 3 versões tens um LTS (long term support). Isto no Ubuntu. Existem muiiiitas distribuições diferentes de Linux.
É de 2 em 2 anos, nos anos pares.
O correcto era eu ter dito de 4 em 4 versões que dá os 2 anos. Disse 3 mas estava a pensar nas 3 intermédias 🙂
Eu devo fazer parte dos 1% porque continuo em Linux e não me parece que tão cedo vá mudar. Nota qie tenho um Macbook Air M1 e prefiro Gnome a macOS.
Fedora ou Linux Mint, essas sim são as verdadeiras distros para “subtituir” o Windows.
Se não precisasse de algumas coisas que o kernel 6.17 traz… Debian chegava perfeitamente como é habitual, mas desta vez nem com backports ia lá. Acho que foi a primeira vez que instalei uma versão não LTS do Ubuntu, se entretanto não acontecer nenhuma catástrofe, quando lançarem a próxima LTS salto fora.
Voce sabe se daqui a 9 meses sera facil atualizar para a versao LTS sem fazer uma instalacao limpa? Quando chegar a versao LTS sera que vou conseguir atualizar sem fazer um instalacao limpa formatar a maquina? alguem sabe?
Sim, supostamente passar de uma versão não LTS para a próxima LTS é possível com uma mera atualização, não é preciso formatar e instalar tudo de novo. Mas se não tiveres vontade ou mesmo nessecidade desta versão intermédia podes sempre optar pela última LTS disponível (24.04.3) depois quando sair a próxima versão LTS também é só atualizar.
Tenho o sonho de um dia migrar para o Linux.
Mas só o irei fazer, quando o Linux tiver corrigido, os dois principais problemas que impedem que imensa gente que utiliza Windows, migre para Linux. O formato das partições não ser NTFS e não poder instalar, qualquer programa Windows, apenas clicando no exe.
Na semana passada, um criador de um canal do Youtube, num vídeo, creio sobre o Zorin, respondendo a uma mensagem minha, sobre estes dois problemas do Linux, disse-me que esta questão é pertinente e que afasta imensa gente do Linux. E que em breve isto estará corrigido!
O que a maioria dos defensores do Linux, não querem compreender, é que a larga maioria dos utilizadores do Windows, nos quais me incluo, não querem perder as partições que têm, para além da partição C, que têm, depois de instalarem o Linux. E também não querem deixar de poder instalar, sem nenhum problema, como no Windows, nenhum dos seus programas!
Quando isto estiver solucionado no Linux, irei concretizar o sonho de migrar para o Linux!
Na verdade o Winux 11 (na versão paga por $35 lifetime) afirma que permite instalar aplicações Windows e Android https://winuxos.org/powertools/
Em teoria dá para experimentar essas funções instalando a versão Fat (versão grande, não tem nada a ver com o sistema de ficheiros FAT)
(Para esclarecimento: não estou ligado ao projecto nem a vender nada, nem sequer experimentei essas funções Windows, estou só a partilhar as possibilidades)
Só por curiosidade: por que raio alguém haveria de querer usar partições em NTFS num sistema Linux?
Agora, quanto ao teu sonho – se o que queres é fazer no Linux exatamente as mesmas coisas que fazes no Windows… então mudar para quê? Que lógica é essa?
As pessoas que migraram do Windows para macOS também tiveram de fazer concessões, certo? Nem tudo o que corre no Windows (jogos, por exemplo!) funciona no macOS. Então por que motivo seria diferente com o Linux?
Antes de mais, devias perguntar a ti próprio por que queres mudar. Se realmente queres trocar de sistema operativo, tens de aceitar que isso implica aprender uma nova forma de o usar. É assim com Linux, macOS, FreeBSD, DOS, Android… todos eles!
Pelo que dás a entender, sinceramente acho que devias manter-te no Windows. É claramente o sistema operativo mais indicado para ti!”
Corrigindo: O que a maioria dos defensores do Linux, não querem compreender, é que a larga maioria dos utilizadores do Windows, nos quais me incluo, não querem perder as partições para além da partição C, que têm, depois de instalarem o Linux. E também não querem deixar de poder instalar, sem nenhum problema, como no Windows, nenhum dos seus programas!