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Mint é a próxima distribuição Linux a abandonar a arquitetura de 32 bits

O mundo Linux tem estado nos últimos anos a fazer uma transição lógica. Estão a abandonar as arquiteturas mais antigas e a focar-se nas mais recentes e mais usadas. É por isso que o abandono dos 32 bits em detrimento dos 64 bits é algo que poderá ser natural. A mais recente distribuição a assumir esse caminho foi o Mint que, como o Ubuntu, também parece decidido.


O Linux Mint vai abandonar os 32 bits

Apesar de ser uma mudança que muitos podem considerar lógica e natural, a mudança para 32bits não tem sido pacifica. A maior questão foi levantada recentemente, com a decisão da Canonical, que levava o Ubuntu para esta realidade.

A verdade é que a dona do Ubuntu acabou por recuar e manter em paralelo o suporte para 32 bits e 64 bits. Foram muitos a manifestar-se contra, com a Steam e o Wine a tomarem posições fortes. As suas decisões foram de abandonar de vez esta distribuição.

Mas mesmo com este aparente recuo, o Mint e os seus criadores parecem decididos. Será já a partir da próxima versão, o Mint 20, que o suporte para 32 bits será abandonado. A decisão foi justificada com o caminho que o Ubuntu vai igualmente seguir e com a natural evolução.

Tal como no Ubuntu, os 64 bits são a solução

Clem Lefebvre, o responsável máximo do projeto Linux Mint, garantiu que vão adotar as mesmas soluções que a Canonical adotou. Apenas, no caso da solução envolver os Snap como dependência, a equipa do Mint vai procurar uma solução alternativa.

Quem pretender manter a arquitetura anterior deverá manter-se nas versões 19 do Mint, que têm posteriormente suporte garantido até 2023. Até essa data devem procurar atualizar as suas máquinas para terem suporte à nova arquitetura.

Esta é uma realidade que parece ser a mais lógica neste momento. Há muito que se espera que os 64 bits sejam a regra e a única opção. Os utilizadores precisam de se adaptar e os sistemas Windows, Mac, Linux e outros vão seguir o mesmo caminho.

Conheça o outro lado do Mint

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