Violência nos Videojogos … a Voz do leitor.
-João Santos indica que "A influência nas crianças muitas das vezes tem muito a ver com a educação q vem dos pais, pois não acredita que um jogo mude assim tanto uma criança a ponto de violência extrema, a educação em casa influencia muito".
-O Helder por sua vez também aponta o dedo para a necessidade duma maior responsabilização dos pais e do ambiente social "Em crianças/jovens mais fracos, sem estabilidade social sem o tal apoio de quem deveria ter a responsabilidade de os formar como pessoas... Mas a verdade é que esses mesmos jovens não precisam de ver violência na TV ou Jogos eles já têm acesso a ela gratuitamente no seu lar e em alta tecnologia 3D e som Surround!".
-pfbatista indica que uma maior e melhor filtragem dos pais pode ter a sua quota parte de peso "Relativamente à violência nos jogos e filmes... tem de existir e continuará a existir, cabe aos pais filtrarem e controlarem todo o conteúdo que vai parar às mãos dos filhos!! Não sabem fazer isso? aprendam...".
-O André mostra-nos alguns pormenores de valor que podem ser tomados pelos pais na compra dum jogo "Os pais/educadores poderiam seguir estas recomendações (etiquetas PEGI) mais atentamente, mas sobretudo, acompanhar numa fase inicial os educandos, indicando-lhes o que não devem fazer no jogo, e porquê.", "Por exemplo, posso falar do meu caso, em que deixo o meu irmão de 8 anos jogar Grand Theft Auto, quando este é classificado para 18 anos: apenas permito isto porque o acompanho no decorrer do jogo, e porque sei como que posso contar (por exemplo, remover o acesso a armas, quando encontra uma arma para apanhar explicar que não o deve fazer, pois representa violência, jogar com ele de modo a que não encontre nada que seja susceptível de o chocar (uma vez que conheço razoavelmente bem o jogo para lhe impor estes limites).", "Outra recomendação é impor limites razoáveis no tempo de jogo. "
-O Ruaben por sua vez, e em termos de introspecção vem precisamente colocar o dedo mesmo na ferida ao focar alguns aspectos de influência dos videojogos na sua vida pessoal "eu tenho 13 anos e tenho grande desgosto de ter um pai que quando tinha 5,6 anos deixar jogar jogos de guerra. do género bf1942,Vietname gta,entre outros que não sei o nome. posso tentar de tudo mas não consigo evitar algumas cenas violentas ou mesmo falar, tudo devido a isso."
-BM adianta que, de certa forma os pais têm de ter uma atitude mais interventiva neste capitulo "Existe informação nas capas dos jogos a dizer a partir de que idade é que se deve jogar o jogo. Os miúdos só jogam, porque os PAIS deixam. Existem ainda vários programas de Parental control para que sejam negados os acessos aos mais novitos."
-NT afirma ainda que "Acho como mais acima dizem o problema está no ambiente (social/económico/cultural) em que as pessoas vivem"
-Kaxu carrega, faz pontaria e dispara na direcção de que "Tudo isto para dizer que é muito importante o acompanhamento dos adultos nas fases críticas do desenvolvimento e de construção do carácter de uma criança, afinal, a sua maneira de ser enquanto ser humano vai ser o reflexo da sua educação.".
-r0cki afirma que "Ora se um adolescente joga GTA (exemplo mais conhecido), e se sabe que o pai do amigo, ou o próprio pai tem uma arma, vai à procura dessa arma e toca de imitar o que vê. Isso não se vê muito em Portugal, devido ao tamanho do país e às políticas que por cá se instauraram. Claro está que os pais também têm um certo grau de culpa".
-3nvy adianta que os pais hoje em dia têm os recursos mas ...."Por isso o meu ponto de vista é o mesmo que ja foi dito acima. Os recursos para para bloquear acesso a esses conteúdos está disponível aos pais, eles é que não querem saber ou nem sabem que existe."
-E por fim, Jaime Almeida aponta mais uma possível solução "É impossível proteger os nossos filhos sem que primeira toda a gente seja sensibilizada. A melhor coisa é ir expondo lentamente a esses conteúdos para que eles não se sintam tentados a procura-lo e como pais mais experientes, explicar o significado das coisas para que quando chegue a altura, saibam como reagir nas devidas situações!"
Isto, por sua vez, leva a uma outra questão que é a a cada vez maior falta de disponibilidade (vários motivos, mas principalmente profissionais) das pessoas com filhos em os acompanhar, aconselhar e orientar e, na temática dos videojogos de terem uma maior preocupação com o que os filhos jogam, ou com os conteúdos que compram aos seus filhos.
-Por exemplo, João Ribeiro, indicando que os pais têm responsabilidades acrescidas também não podem chegar a todos os focos de incêndio "Os pais têm grande responsabilidade é verdade, mas no mundo em que vivemos cada vez mais é difícil controlar tudo. O que impede um jovem com 14 anos de ter acesso a jogos, filmes e pornografia no seu computador portátil? Os pais têm um papel fundamental, mas não podem ser responsabilizados por tudo. A questão é que os pais não têm tempo para andar a ver o que andas a ver na net ou o que andas a jogar, até porque muitas das vezes os filhos fazem isso fora de casa (e.g. casa dos amigos, escola)."
-Darth_paul também foca este tema, "No fundo, eles só querem que os filhos parem de os chatear, e por isso não vêem mal em oferecer algo que afinal não passa de um jogo. "
Este artigo tem mais de um ano
Sem dúvida que os pais têm o seu papel na educação, e muitos eximem-se a essa responsabilidade, seja por ‘limitação natural’, seja por estarem-se nas tintas. Fazendo um paralelo entre a violência de um jogo e as telenovelas classificadas para maiores de 12 anos, quantos pais nem sequer pensam na violência física, emocional, sexual a que as crianças são expostas e nos seus efeitos nas mesmas?
Realmente o que muitos procuram é ‘manter os miúdos entretidos’, refugiando-se com argumentos de ‘dar-lhes aquilo que não tiveram’.
E neste capítulo, não creio que a posição sócio-económica tenha assim tanto a ver, acho que podemos encontrar bons e maus exemplos em todos os estratos.
Blooger Addict: “FIRST!” xD
Achei interessante sim senhor,… está bem estruturado e gostei da imagem que colocas-te depois da minha frase de uma criança não ter prazer em jogar um jogo tipo HALO, Fable, Gears of War, etc…
Worms3D é um jogo apelativo às crianças, que como o meu irmão diz:
“Tem umas cores “bonitas” para as crianças!” lool
Bom Fim-de-Semana.
Cumps,
Yoshihiza
Pois é… mantenho o que referi, a educação é a base fulcral para o bom funcionamento mental do jovem. Com uma boa educação e bons exemplos em casa, torna-se difícil para uma pessoa cair na vontade de fazer algo mais disparatado. Aliás fazem testes e mais testes, fazem experiências etc… Mas a meu ver, uma boa experiência seria colocar um grupo de indivíduos, que se provasse terem uma boa educação e um bom ambiente familiar, a jogar um jogo violento. Posteriormente colocar um grupo com maus hábitos familiares a jogar o mesmo jogo, e ver as reacções.
Ou muito me engano ou logo por ai se notaria uma grande diferença.
É claro que tudo isto é especulativo e falo sem bases cientificas sendo apenas a minha opinião. Mas custa-me ver as pessoas a dizer que a violência nos jovens é provocada por videojogos quando sempre houve jovens violentos e nem sempre houve videojogos… Cá para mim há uns valentes anos atrás diziam que os jovens eram violentos por andarem pela rua a jogar a bola, hoje em dia é porque jogam videojogos…
concordo, mas se as bases forem sobre violência, isto nos primeiros anos, duvido que mais tarde isso lhes passe por completo, eu tenho 32 anos, e no meu tempo respeitava-mos os adultos, hoje miúdos com 15 anos, por ex., mandam os adultos prá pu.. que os pariu por os alertarem que estão a estragar alguma coisa, como eu vejo muitos dias.
agora que sempre houve bullys isso houve, mas era entre as crianças acima de tudo, hoje em dia é com a sociedade.
acho o tema da violência nos jogos está banal, pois quase tudo que é jogos tem tiros, ou se não for tiros dá para matar de outra maneira, tipo o jogo WoW, os miúdos apenas querem matar quem podem, mesmo os da mesma facção se houver bug para isso, é só “matar, matar, matar”, mesmo nos desenhos animados, apenas os direccionados para 3 ou 4 anos não têm violência, senão façam uma análise ao que os miúdos de hoje gostam, jogos: wow, cs, cod, desenhos animados é quase tudo anime: naruto, full metal alchimist, etc, ou seja, tudo violência ao ponto de matar o inimigo, e a componente social é zero, apenas na escola socializam, fora disso é jogos e tv.
ora isto não pode resultar em bom civismo, e cada vez mais as crianças são mais arrogantes e de peito feito para com os adultos, e se um dia dou um banano em algum, e muitos andam a pedilas todos os dias, eu é que me desgraço, depois disso, os paizinhos vêm atrás tirar satisfações (o que não me mete medo) mas as autoridades também, e as leis estão para eles e para os criminosos.
digam se não concordam comigo nesta analise diária ao dia-a-dia das crianças de hoje.
Lilith
Há milénios a traz alguém demonstrou que a igualdade acaba por dar m*rd@ para quem estava por cima. Proibiram a violência domestica, o pai deixou de ser a figura que impunha respeito(AKA medo) e os jovens passaram a ter direitos que não tinham anteriormente. Não deixo de pensar que o problema não são as acções mas a idade de quem as faz, pelo menos em parte.
Saudade do tempo em que se podia matar os filhos por amaldiçoar os pais??
mas se tiverem a dose certa de educação, de convivência pessoal com os amigos, etc, acho que podem jogar á vontade jogos violentos, eu sempre fui fã de first person shooters, entre outros jogos violentos, e nunca me apeteceu insultar ninguém, muito menos maltratar, mas tínhamos outra infância da que existe hoje, é só esse ponto que eu defendo.
Desculpas parvas, nós vivemos em selvas urbanas, eu fui educado tanto na escola como no ceio familiar, a respeitar para ser respeitado. o que hoje não existe é isso. Putos de mer** armados em campeões e depois tadinhos que eram uns santos quando levam um balázio ou uma naifada.
Não se pode bater nas criancinhas que é crime, não se pode falar alto para elas que ficam traumatizadas, mas eles mandam os pais falar com o cara*** e os otários dizem “que engraçado”….
A culpa nunca é nossa é sempre dos outros (a televisão não foi responsabilizada por causa da baixa natalidade???)
Querem mais exemplos???
Obs: levei muitas reguadas na primária, se calhar isso fez o homem que sou, obrigado professora!
Com a violência sem nexo, resumindo raiva violenta, o caminho mais fácil… chega-se a lado nenhum.
Realmente,
Bater nos miúdos não leva a lado nenhum, mas por vezes uma boa palmada na hora certa é do melhor!
Acho que nós (pais) temos que ter aulas ou workshops ou o que seja, pois a liberdade e a libertinagem não é a mesma coisa.
Cara, não é que eu mato alguns boots nesses jogos, é que eu vou matar pessoais reais, se vc tem perigo de fazer isso é pq vc tem probleminha, outro estudo feito diz que só 5% dessas pessoas é que tem
probleminhas da cabeça, e tem potencialidades de fazerem alguma coisa.
penso que sejam as crianças essas ainda não distinguem a realidade…
Só 5%? Estou muito mais descansado! Que número irrisório, só em Portugal estariamos a falar de 500 000 pessoas
5% tem potencialidade para fazer algo, não quer dizer que o façam.
Não sei quais os parâmetros mas 5% parece-me um numero muito baixo.
E se percebi bem ele estava falar 5% da pessoas que jogam os jogos em questão.
Boas,
Cada vez mais a qualidade a subir! Continuem no bom caminho, excelente “compendium” dos comentários que muitos leitores deixaram.
Agora é aproveitar o fim de semana e irem ao circo, ou darem uma volta no campo(chuva, neve frio… bhaaaa isso não interessa!), irem ao ZOO com os vossos filhos ou então pais!
(P.S. Claro que só saem de casa depois de terem passado pelo pplware… hehehe)
Esqueci-me de uma coisita….
Abaixo a música infantil violenta! Vamos acabar com isso!
Tipo,
“Trá lá lá,
Atirei o pau ao gato to,
mas o gato to, não morreu eu eu…”
Quer dizer atirar um pau ao desgraçado do bicho já é mau, mas imaginem a violência que foi pois era para matar, porém ele não morreu! Sem contar que a Dona Chica podia ter problemas de coração e morrer com o susto!
Vá lá ppl…
Pokemon, nunca ouvi ninguém a reclamar que apanhar animais e treina-los para lutarem uns contra os outros era violento. Hou espera… só se chamares os animais pelos nomes, se os mudares deixa de ser violento.
http://capinaremos.com/2010/10/26/falando-em-beyblade./
Esta vai para os papás que não cumprem com a sua obrigação:
Depositam os putos à frente da tv, compram-lhes jogos para os calar, enfiam-nos nos quartos… não sabem o que fazer com a criançada, que já por si, é agitada, perturbadora, frenética… fruto desta troca de papéis: quem manda/chantageia/envergonha/escandaliza são os putos, os pais são tótós com a cabeça à volta.
Os outros, a sociedade em geral, não têm que “levar” com os putos dos outros, mas leva. Putos a chagarem aqui, dali, em todo o lado, os pais nem vê-los, como se todos tivessemos que ouvir/lidar/constatar as birrinhas das crianças. Quem educa quem?
Porque é que tenho que levar com putos num concerto de piano? Putos que vão para lá dormir, porque é “cultural trazer o filhote à Maria João Pires”, e dormem, e acordam e fazem birra… E nisto, meio concerto foi à vida, até que a progenitora lá se lembra que a única e responsável pela criança birrenta, é ela, e resistindo lá se levanta com a criança histérica, fleumática, vermelha inchada de tanto chorar. Ao fundo um piano… Porque é que tenho que levar com décibeis estridentes no Jumbo quando vou às compras? Crianças a correr, chocando contra as pessoas, danificando produtos que caiem ao chão, pessoas que estão mais preocupadas em não PISAR os animaizinhos incivilizados do que em manterem-se ordenadamente na fila para pagar. Os pais não prejudicam o espectáculo dos filhotes, os outros que os aturem. E há com cada criança: a bully violenta que atira tudo para o chão, ou pontapeia os demais, a pirralha histérica que queria a kitty amarela não sei quê, que está meia hora a chorar ao meu lado, o birras que tem ataques de fúria e birra, e… os outros que o aturem… “Mas não há ninguém que as atire por uma janela fora?” – e a populaça civilizada como é, não se atreve a dizer uma única palavra a estes pais desautorizados e que não cumprem com a criança, mas mais grave, com os demais. Chamar a atenção aos pais é o mesmo que lhes dar conselhos de educação, e hoje em dia, é perigoso. Ninguém gosta de ser “ensinado”, muito menos no que é respectivo aos filhotes, os filhotes são sagrados, e “ninguém os educa melhor do que eu”. “Fazem barulho?! E? A rua é de todos! A loja é de todos!”, “São meus filhos e podem! Porque eu quero!”, “Só assim é que aprendem a viver na sociedade”… Desculpas da treta. Não temos que levar com os “animaizinhos” intratáveis dos outros, outros que não respeitam os demais. Os filhos dos outros são responsabilidade deles próprios e não nossa.
As escolas são o depósito preferido dos pais (depois dos call of dutys), é para lá que se mandam/chutam os monstrinhos.
São os monstrinhos violentos? Quiçá quem sabe? Ninguém quer saber dos pirralhos. Pais stressados com 20 empregos, não há dinheiro, não há paciência… Não é mesmo é educação! Que país de pais parvos, que só lhes interessa ser pais de verdade, quando lhes dá jeito.
Vá fechem-nos no quarto, metam-lhes gaz, ou façam-nos dormir com meio decilitro de vinho tinto, mas por favor, não os tragam para a rua, não os deixem nas máquinas para pagar serviços ou produtos… vocês não sabem ser pais! Os monstrinhos a terem que perturbar/assassinar ouvidos, é a vocês, os RESPONSÁVEIS por eles.
O gaming gera violência? Não. Os MAUS pais geram violência!
Abandonar os filhos e nisso, vicia-los no gaming é perverso e monstruoso.
Fartinho de crianças ranhosas que fazem o que querem, e pais ao lado, calados, autistas, noutro mundo.
Nem mais
Era importante conhecer as idades daqueles que deram a sua opinião.
O.melhor da notícia está por baixo da mesma: 95% dos portugueses tem Facebook….