A escassez de componentes tem afetado a tecnologia um bocadinho por todos os diversos segmentos. Desde placas gráficas, consolas, automóveis, computadores, smartphones, eletrodomésticos, todos têm sofrido com a falta de peças para dar seguimento aos pedidos do mercado.
Como não podia deixar de ser, também a PlayStation 5 foi afetada e não tem todas as unidades necessárias nas prateleiras das lojas. E segundo as informações mais recentes, o stock da consola da Sony só deverá faltar em 2022 e só ser reposto depois disso.
Um pouco por todo o mundo, as marcas encontram-se desesperadas devido à atual dificuldade em conseguir componentes para integrarem nos seus produtos. Em Portugal esse flagelo já está a afetar algumas empresas populares. É o caso da Bosch em Braga que, por conseguinte, colocou os seus funcionários em “lay-off”.
No caso dos videojogos, a escassez de nova PlayStation 5 tem-se feito sentir ao nível global. Mas, sem um fim concreto à vista, a Sony já pondera mesmo redesenhar a sua consola da nova geração como forma de ultrapassar este problema.
Stock da PlayStation 5 só deve ser reposto depois de 2022
Se antes se pensava que esta situação se resolveria em pouco tempo, agora a gravidade já começa a ser confirmada por vários executivos e sem uma data concreta para terminar.
De acordo com o site Bloomberg, o CFO da Sony, Hiroki Totoki, terá dito aos especialistas de mercado que a empresa japonesa não espera que a procura pela PS5 diminua, nem que o fornecimento melhore, no ano de 2022. Totoki terá afirmado que:
Não acho que a procura vá acalmar neste ano e mesmo que conseguíssemos mais equipamentos e produzíssemos muitas mais unidades da PlayStation 5 no próximo ano, o nosso fornecimento não seria capaz de satisfazer a procura.
Para confirmar a enorme procura, a PS5 já vendeu 7,8 milhões de unidades. Este valor é superior ao que a PS4 conseguiu no ano de lançamento.
Mas o feito foi alcançado com as prateleiras praticamente vazias. Assim, podemos inferir que com o stock normalizado as vendas seriam ainda superiores.
A pandemia foi uma das principais causas deste cenário de escassez de componentes. Se por um lado muitas fábricas fecharam ou reduziram drasticamente a sua atividade, por outro o confinamento impulsionou a procura e compra de tecnologias para trabalhar e jogar em casa.