O primeiro passo da Microsoft para comprar a Activision Blizzard aconteceu há quase um ano, em meados de janeiro de 2022. Foi, sem dúvida, uma das notícias que mais agitou as águas do mercado dos videojogos e que criou muita polémica, nomeadamente devido aos receios da rival Sony em poder deixar de contar com grandes títulos da criadora como o Call of Duty, entre outros.
Esta aquisição tem sido alvo de diversas investigações e, portanto, ainda não está totalmente fechada. E agora alguns insiders afirmam que a fusão das duas empresas pode mesmo não chegar a acontecer.
Para contextualizar, foi em janeiro que anunciámos que a Microsoft tinha comprado a Activision Blizzard por 60 mil milhões de euros. Este anúncio fez com que as ações da Sony descessem a pique, pois os acionistas receavam que a criadora retirasse alguns títulos à marca de jogos.
Contudo, por diversas vezes, a Microsoft tentou descansar a concorrência ao afirmar que iria manter títulos poderosos como Call of Duty disponíveis nas plataformas da Sony, especialmente na PlayStation 5. Esta compra originou diversas desconfianças, sendo investigada pelo governo dos Estados Unidos e também pelo Reino Unido.
Compra da Activision pode estar em risco de não acontecer
Mas de acordo com as informações mais recentes, alguns insiders indicam que o facto de esta aquisição ter sido investigada mais a fundo pelo Reino Unido, EUA e também pela União Europeia pode ser um claro indício de que a fusão pode não chegar a acontecer.
E parece que nem os esforços da Microsoft em garantir que não irá impor uma exclusividade do jogo Call of Duty está a convencer as entidades antitruste de que o negócio não vai prejudicar a concorrência, nomeadamente a Sony.
Segundo o que algumas fontes revelaram ao New York Post, a empresa de Redmond não esperava que esta compra levantasse tanto escrutínio por parte das autoridades. É ainda referido que esta pressão levou mesmo a que a Microsoft e a Activision Blizzard desacordassem nalguns pontos, embora ambas já tenham confirmado que o acordo está fechado.
Assim sendo, espera-se que neste dia 8 de novembro, a Comissão Europeia publique o seu aval, ou não, para a próxima fase do negócio avançar.