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As Colónias, projeto português sobre o Ultramar

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Paulo Silva


  1. cereal says:

    começa logo mal.
    deixaram de ser colónias para serem províncias ultramarinas. o que faz toda a diferença

    • EC says:

      Compreendo o teu ponto, mas a designação de províncias ultramarinas foi criada no estado novo, pois Salazar dizia que “esses territórios não eram colónias, mas sim parte integrante e inseparável de Portugal”. Caiu em desuso após o 25 de abril quando todas as colónias tornaram-se independentes de Portugal.

      • cereal says:

        não mistures alhos com bugalhos. deixa lá politiquices de lado. em 1914 usavam-se ambas designações e com a mesma inseparabilidade territorial

        • EC says:

          Mas afinal é correto ou não chamarem de colónias? Inicialmente dizes que deixaram de ser colónias para serem províncias ultramarinas e após o meu comentário anterior dizes que afinal usavam a mesma designação e para não meter as “politiquices” ao barulho… Mas não encontro outra razão sem ser a política para essa mudança de designação e fiz uma pesquisa mais aprofundada:
          «A primeira colónia atribuída a esta designação [província ultramarina] foi o Estado da Índia, em 1946, como forma política de evitar que Portugal nos fóruns internacionais fosse considerado uma potência colonial. As outras colónias portuguesas passaram a ter esta designação no ano de 1951, abolindo assim o conceito de “Império Colonial Português”. Esta designação apareceu devido à renovação do Conceito Ultramarino Português e ao consequente aparecimento de uma nova Política Ultramarina Portuguesa e de uma Solução Portuguesa. » – https://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_ultramarina

          E também aqui na Revista Militar Nº 2439 – Abril de 2005:
          «Em termos constitucionais a designação “províncias”, perdurou de 1822 a 1911, durante a Monarquia e de 1911 a 1920, na I República e de 1951 a 1974, na II República, num total de 121 anos; enquanto que o termo “colónia” foi empregue durante 6 anos na I República, de 1920 a 1926, e 21 anos no Estado Novo, de 1933 a 1951, num total de 24 anos.
          (…) O termo “província” foi usado também por vários autores desde o século XVI. E fosse quais fossem os termos usados, nunca ninguém os entendeu pejorativamente, mas antes tendo em mente o que seria melhor para o desenvolvimento harmonioso das diferentes parcelas de Portugal. De facto, as palavras têm a sua época. Província, tinha a ver com a tradicional tendência da diáspora portuguesa em se manter ligada à mãe Pátria e em considerar a Nação portuguesa como um todo; “colónia” foi a expressão da política autonomista que o regime republicano trouxe no seu programa; com o golpe de estado de 28 de Maio de 1926, deu-se início a um movimento de cariz nacionalista e o termo colónia é ultrapassado, ou englobado no termo “Império”. Após a II Guerra Mundial, deu-se início a uma fortíssima campanha anti-colonialista, onde os termos “colónia” e “colonialismo” foram diabolizados, tornando-se conveniente abandonar uma terminologia que se prestava a equívocos. E foi essa a razão fundamental para que os termos fossem abandonados na revisão constitucional de 1951, retomando-se os tradicionais “ultramar” e “províncias ultramarinas”. »

          Não obstante as designações em causa, concordo contigo sobre a valoração e significado de inseparabilidade territorial – acho o que discutimos é meramente questão de semântica

          Para terminar deixo esta questão no ar. Qual é o termo que se utiliza hoje em dia: “antigas colónias portuguesas” ou “antigas províncias ultramarinas” ?

  2. Fabio says:

    Muito fraco. Falas forçadas.. Tudo muito sem sal, gráficos fracos..
    De qualquer maneira tem de se apoiar projetos portugueses.. Espero que tenham muita sorte e que continuem, nunca desistam.. Força.

  3. Pedro Moniz says:

    Finalmente alguem a esplorar nessa rica tematica
    Mas o que eu queria era um bom FPS no ultramar Português estilo Battlefield , mas nao á dinheiro para isso. , quem sabe um dia mais tarde
    Mas esse jogo ja é um começo

  4. César Oliveira says:

    Qual é o sentido da carta que o soldado pede à enfermeira para escreve para os pais estar em inglês ?
    Sendo que muito provavelmente os pais dele nem inglês sabem.

  5. Maria Barão Cerqueira says:

    Uma temática quase desconhecida de grande parte dos potenciais jogadores, mas que, sendo uma parte tão pesada da nossa história recente, deve ser “explorada” e divulgada.
    Grande iniciativa. Força, continuem o trabalho aqui alinhavado.

  6. zakarias says:

    Já sei quem NÃO vai jogar este jogo : Joacine Katar Moreira HA HA HA HA

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