Análise Tropico 3
O Outono está de volta a este hemisfério, enquanto do outro chega-nos... Trópico 3, um título que transpira verão!
Passado algures nos trópicos, novamente numa ilha paradisíaca banhada pelo Mar das Caraíbas, Tropico 3 mantém-se fiel à mecânica do primeiro título da série, acrescentando no entanto um pouco de profundidade à componente político-social. Encontramo-nos de novo no papel de um ditador (pré-definido ou personalizado) que, com uma mão firme tem como objectivo desenvolver a ilha nos diversos aspectos politico-socio-económicos, e/ou de a transformar numa estância balnear de excelência. Mas .... Será que o consegue?
Gráficos – 8.2
Os gráficos são bons, especialmente se comparados aos seus antecessores, e embora não sendo nenhuma obra-prima, conseguem com uma agradavel modelização dos elementos do jogo, transportar de uma forma suave e credível o jogador para o quente ambiente do Caribe.
Com um grafismo bastante detalhado e colorido, o jogo apresenta-nos, tanto ao nível dos edifícios, como das pessoas, como das condições atmosféricas, ou mesmo das florestas e sua vida natural, inúmeras pequenas surpresas bastante agradáveis.
Quanto ao zoom, embora nos níveis mais elevados nos delicie com uma ilha repleta de pormenores interessantes, apresenta algumas particularidades que poderiam ter sido melhor tratadas (por vezes nos níveis mais reduzidos, torna-se difícil diferenciar os edifícios uns dos outros).
Som – 7.7
A banda sonora, como não poderia deixar de ser, faz-se ao ritmo de sons latino-americano e ajudando a criar uma experiência agradavel e descontraída. A existência duma rádio local, no decorrer das missões, com um locutor altamente carismático reflecte a ideia dum ambiente relaxante, mas que simultaneamente se preocupa em nos transmitir o pulso das ruas e da nossa popularidade.
Jogabilidade – 8.0
Com um Interface simples e intuitivo, o jogo permite-nos gerir de forma prática a ilha. Toda a informação necessária para a tomada de decisões encontra-se a um mero click de distância. O conceito do jogo traduz-se na seguinte ideia: é preciso produzir, para obter lucros e com eles se poder construir, dar emprego e investir. A fórmula é simples, mas funciona.
Se adicionarmos a isto tudo um conjunto de facções existentes na ilha que precisamos de seduzir, e de duas super-potencias que precisamos de ter do nosso lado, o desafio torna-se bastante aliciante.
A construção dos edifícios é básica, e na sua maior parte, a customização é possivel. No entanto, tivémos alguns problemas em construí-los em determinadas zonas, sem motivo aparente. Na sua generalidade possuem uma função que executam de forma quase automática. No entanto, é frustante descobrir por vezes que determinado edifício não funciona correctamente, mesmo tendo todos os elementos necessários para tal. Essa, é aliás, uma falha neste titulo. Existe uma certa falta de informação mais sensível relativa a mau funcionamento de determinado edifício, ou referente aos motivos de descontentamento dos cidadãos (é complicado saber o porquê dum cidadão não gostar de nós, pois o jogo não nos transmite isso de forma clara, apenas indicando uma insatisfação).
Uma mais-valia também presente nos temas anteriores prende-se com a possibilidade de alterar a velocidade do jogo, ajudando assim a passar mais rapidamente as suas alturas mortas.
É importante referir a ausência dum tutorial à altura, que nos ajude a compreender toda a complexidade e profundidade deste título, sendo essa uma lacuna grave.
Duração – 8.4
Desde o modo Campanha, constituido por 15 missões de dificuldade crescente, passando pelo modo Sandbox altamente parametrizavel, até aos inumeros conteudos online que a comunidade oferece, há muito para descobrir em Tropico 3.
Tropico 3 pode ser encarado como um bom título de estratégia, que consegue duma forma engraçada e simultaneamente séria, levar o jogador a encarnar a personagem dum líder responsavel pelo bem-estar da sua população, e ciente do ténue equilibrio existente entre todas as facções existentes no seu seio. Fica porém, uma ligeira sensação de Deja Vu, relativamente ao título original, dada a ausência de grandes inovações na jogabilidade.
Todavia, nunca no passado ser um ditador foi tão divertido.
NOTA FINAL: 8.0 [0 - 10]
Plataforma: PC (também lançado para Xbox 360) Requisitos PC: Tropico 3 Género: Estratégia Download Demo PC: Tropico 3 Homepage: Tropico 3
Este artigo tem mais de um ano
Uma análise a um jogo no pplware e ainda ninguém veio mandar abaixo?! estranho pah!!!! lol
keep it going 😉
UUUUUUUUUU!!!!!! Bota abaixo!!!!!
OFF-TOPIC:
Acabaram com os posts com tutoriais de programaçao? (Nas mais diversas linguagens)
A par das novidades do cinema eram os meus posts preferidos, mesmo que às vezes já possa saber acabo sempre por aprender coisas novas e acho que esses posts podem ser muito uteis para quem ainda estuda por exemplo.
Já há umas semanas que ando a jogar o jogo.
Tem bons gráficos, bons efeitos sonoros, mas creio que um patch viria a calhar para corrigir uns bugs. O jogo de vez em quando empanca por uns segundos.
De inicio até é porreiro, os ataques rebeldes e os golpes de estado, estão bem pensados, mas ao fim de algum tempo torna-se cansativo. A cada ilha é preciso recomeçar tudo de novo… agora multipliquem isso por 15.
É um bom jogo, mas perde-se a pica com a repetibilidade das acções.
OFFTOPIC:
http://www.via.com.tw/en/resources/pressroom/pressrelease.jsp?press_release_no=4247
Já me puseram os olhos nisto? Nova plataforma de processadores da VIA?
VIA NANO 3000
Fiz uma pequena pesquisa e afinal já há patch: http://dlh.net/cgi-bin/dlp.cgi?lang=&sys=pc&file=tropico3_patch_v104.zip&ref=ps
Tropico 3 v1.04
– Fixed multiple issues with the German translation
– Fixed overflow in safety/crime overlay
– Overall performance improvements
– Improved performance on single core CPUs
– Radio system made more robust
– You can no longer build two Secret Police Headquarters
– Subtitles no longer show while in main menu
– Always stop music playback in main menu
– Citizen camera tweaks
– Arrows point at the builders of the selected construction
Já há um patch mais recente que esse. Tropico 3 v1.08.
Contudo não sei se está disponível para a versão Direct2Drive do jogo. Sei que para a versão retail(box) está disponível no menu do jogo a actualização (supondo que se tem um serial válido claro 😉 )
Alguma info sobre o patch 1.08 que me tinha esquecido de colocar:
– Suporte para placas gráficas ATi legadas (corrige problemas gráficos em modelos X19x0)
– As eleições e actividades rebeldes persistem se continuar a jogar após o período regular
– O limite de população aumenta para 1200
– O limite de elementos de pavimento é aumentado para 800
Essa patch só saiu esta semana, para já ainda não a encontrei online disponível para download.
Cada vez que ouvia falar deste jogo (nas versões anteriores), não sei porque, associava-o ao Fidel Castro…
Se calhar é por causa de ser uma ilha 😀
Admito que não faça parte do meu conceito de “jogo de estratégia”, mas pela análise, parece-me ser um bom jogo.
Continua Vítor 😉
O conceito de “jogo de estratégia” normalmente está condicionado pelo passado de jogos como Command&Conquer, Age of Empires, Warcraft, Starcraft, etc… jogos de estratégia militar.
Este é um jogo de “business strategy”, é um conceito completamente diferente. Aproxima-se muito mais dum “Sim” do que de um jogo de estratégia militar (provavelmente o seu conceito) na minha opinião.
Quanto ao Fidel, ele até está no jogo e tudo 😉 por isso é normal que o associe a ele, estão disfarçadas (mas pouco) imensas referências a Cuba no Tropico.
Estão uma série de ditadores aliás, incluindo o Salazar. E se mesmo assim todos aqueles não lhe agradarem pode personalizar o seu ditador 🙂
Olha que boa noticia. Nem me tinha apercebido que ia sair um novo Tropico. Se estiver tão bom como os anteriores na altura que sairam, e parece que sim pelo que li na análise deve ser mais um joguito para me viciar nos próximos meses. Adorava os outros. Muito bons.
Analisem mais rts por favor. São o meu tipo de jogo preferido e que muitas vezes são esquecidos.
Obrigado.
Muito bom. Continuem com as análises. Só traz é mais profundidade aqui ao Pplware!
Já agora, deviam analisar o Dragon Age: Origins. Tenho esse debaixo de olho, e gostava de saber o que vocês aqui acham do jogo.
Dragon Age: Origins … Comecei a jogar desde o seu dia de lançamento (esta terça) e só tenho uma palavra para ele “viciante”.
Ok, arranjo mais algumas. É claramente o jogo do ano no que toca ao mercado RPG. Para quem já é um fã da bioware (como eu) já jogou de certeza no passado o Neverwinter Nights ou o Baldurs Gate, este jogo vai-vos fazer voltar a essas boas memórias. A mecânica também está muito semelhante à que já se encontrava no Neverwinter.
O storyline, as diferentes escolhas, a caracterização das personagens, os diálogos… tudo simplesmente sublime. Falava-se muito da “hype” gerada em volta do jogo por diversos reviews de sites/revistas de gaming mesmo sem o jogo ter sido lançado e que podia vir a ser uma desilusão. Eu próprio confesso que quando vi que a EA participava conjuntamente com a BioWare no jogo fiquei assustado… pensei que a BioWare ia deixar-se “corromper” pelas necessidades de marketing da EA. Mas a realidade é que o jogo suplantou até este momento todas as minhas expectativas. Apeteceu-me meter baixa hoje só para ficar em casa a jogá-lo eheh 😀
Atenção, este é um ponto de vista de um viciado em RPG’s. Obviamente que se não é o vosso “nicho” provavelmente não irão ter a mesma apreciação. Mas mesmo saindo do género, é um jogo fabuloso, onde se nota que houve um planeamento cuidadoso de muitos aspectos (algo que a bioware tem por boa norma). Oferece uma experiência muito envolvente e ainda mais importante, há muitas “side-quests”, muito caminho alternativo para seguir… cá sei. Já joguei muito RPG, e apenas com 2 dias de jogo dou-lhe um sólido 9.5/10.
O facto da banda sonora fazer-se ao ritmo de sons latino-americanos já torna o jogo bastante singular.
Estratégia, construção, ilha, cultura latino-americana, ditador, ataques rebeldes, golpe de estado…parece-me bem! Tenho de jogar.
Por acaso, nem de propósito, instalei e joguei ontem… entrei no jogo pelo tutorial e acabei por encher a ilha ( a que tem a forma de um pé ) com quase tudo… digo quase porque não consegui explorar os metais, petróleo, instalar o estádio e construir o aeroporto o que me levou a perceber que cada ilha pode ser finita nas opções.
Gostei dos gráficos! Por ter um desenrolar diferente podemos ser o Che Guevara ou o Fidel Castro lá do sítio… recomendo.
Para mim leva como nota final: ****
humm! parece ser um jogo diferente, quase que me sinto Che Guevara 😀 tem ditadores “socrates” ups n era isto q queria dizer, tem guerrilha “brigada de transito” ups :p , parece ser um jogo a exprimentar, mas só se tiver babes venezuelanas, cubanas e mais acabado em “anas” hahaha
Adorei o Trópico 1, espero que este esteja ao nível.
Como referiu o 1985supernova, a banda sonora deste jogo dá um ambiente excelente. Gosto muito deste tipo de música, embora não saiba qual é o estilo exacto dela.
Boa análise, continuem!
Este Trópico está mesmo muito bom, vale a pena jogar, sem dúvida.
Surpreendeu-me bastante pela positiva, especialmente a nível gráfico.
É do tipo de jogo que gosto… será mais um que vou exprimentar…
🙂
Viva Pessoal,
Digam-me o que aconselham a ler para quem nunca jogou este jogo ficar mais há vontade? é que o Tutorial não ajuda assim tanto e existe alguns pormenores que não percebo mt bem!!!
obrigado e bom 2010 para todos!
Sergiovtr, realmente é verdade que o Tutorial é um pouco escasso, e muita da aprendizagem no jogo tem de ser obtida numa linha de tentativa e erro.
Há no entanto, uns quantos Guides e Walk Throughs pela Internet que podes googlar.
Obrigado Paulo Silva,
Entretanto também encontrei 2 foruns com bastante informação ainda que seja em ingles.
Ainda que sejam coisas que aos olhos de alguns possam parecer basicas, para quem nunca jogou nenhum dos outros titulos (tropico 1 e 2) é sempre mais complicado.