Task force do ChatGPT português com contrato até 2028
Como já é do conhecimento público, Portugal vai ter um estilo de ChatGPT, mais concretamente um LLM (large language model), que terá o nome de Amália. Esta segunda-feira foi lançado em Diário da República (DRE) o diploma que cria o comité de acompanhamento, terá contrato até 2028.
Presidente do ChatGPT português não irá auferir qualquer remuneração
O LLM português será desenvolvido por um consórcio colaborativo de centros de investigação ligados a universidades de Lisboa (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Nova e Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa), em articulação com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia e o Centro para a IA Responsável e deverá estar pronto no primeiro trimestre de 2026.
A resolução do Conselho de Ministros n.º 201/2024, de 30 de dezembro determinar que o Comité é constituído por peritos em Inteligência Artificial e presidido por uma personalidade de reconhecido mérito, a designar por despacho dos membros do Governo, não irá auferir qualquer remuneração, incluindo senhas de presença, nem abono.
O desenvolvimento de um LLM no domínio nacional vem afirmar a soberania de Portugal e reduzir a dependência face a LLM estrangeiros, garantindo a existência de um ativo digital ao serviço da sociedade portuguesa que seja:
- (i) capaz de distinguir variantes da língua (como o português europeu e o português do Brasil);
- (ii) preciso no processamento e na geração de conteúdo sobre elementos da cultura lusófona;
- (iii) treinado com fontes de dados e métodos conhecidos, reduzindo a hipótese de potenciais enviesamentos nos resultados e nas respostas geradas pelo modelo.
O desenvolvimento do AMÁLIA - «Assistente Multimodal Automático de Linguagem com Inteligência Artificial» -, o LLM Português, permitirá tirar partido dos avanços em sede de IA sem perda de identidade e de soberania de dados.
O Amália envolve um investimento de 5,5 milhões de euros, financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e um plano de desenvolvimento de 18 meses.
A AMA, I. P., é responsável pela gestão da iniciativa e pela disseminação do AMÁLIA, nomeadamente por assegurar as condições necessárias para assegurar a futura disseminação pelas entidades e organismos públicos que tenham interesse em usar ou disseminar o modelo dentro da sua rede de interlocutores públicos e privados. A FCT, I. P., é responsável pela operacionalização do desenvolvimento do AMÁLIA pela respetiva coordenação junto dos centros de investigação e inovação do ensino superior e ainda pela gestão da infraestrutura.
O mandato do Comité termina no final do ano de 2028.
Mais uma LLM API do Chatgpt ou Claude?
Depois cá estaremos para fazer analise á obra. Não se esqueçam de dizer as bases de dados de treinamento, quantos tokens, quantas gpus foram usadas, horas ou dias de treinamento e os Heights. Porque para fazer um wrap de outra LLM ou um fine-tuning não são preciso os milhões de euros que daqui vão ser espremidos. Nem todos nós comemos gelados com a testa.
Mais uma forma de limpar uns milhões aos contribuintes para gastar em soluções de código fechado em vez de apostarem numa solução de código aberto.
É triste como se esbanja milhares de euros numa coisa que não vai servir, para nada.
O que não falta para ai, são LLMs.
Mais uma inutilidade da tugolandia, mais um flop para esbanjar dinheiro quando deviam era acabar com o acordo ortográfico.
Lisboa… Qual foi o concurso disto? Qual foi o critério? Então o prr termina em 2026 e atribuiem agora mais 5M€ para executar a instituições que têm os seus projetos atrasadoz? Conseguem perceber o real objetivo do projeto para a sociedade?
É, realmente isto cheira a um Fado da Amália…
Tinha que ser, mais uma vez os fundos europeus vão para Lisboa. Já dizia um marinheiro nos anos 80: “Portugal é Lisboa e o resto é paisagem”. Espero que acabem com os fundos europeus.