Quer fazer um pagamento? Tire uma selfie!

Esta é a nova aposta da MasterCard para o seu sistema de validação de pagamentos.

Há muito que aqui falámos que existiam alguns indícios que as palavras-passe e os códigos PIN estavam a morrer e, cada vez mais, esta ideia se concretiza.

A MasterCard revelou à CNN Money que se prepara para lançar o serviço de validação de pagamentos através do reconhecimento facial e impressões digitais.

Esta nova forma de pagamentos desenvolvida pela MasterCard ainda está apenas em fase de testes, mas a empresa garante que se os ensaios correrem como planeado, em breve, todos os clientes poderão ter ao seu dispor este serviço, tirando partido de uma das maiores tendências sociais da actualidade: as selfies.

Além da segurança associada a este tipo de validação de pagamentos através de reconhecimento facial, o intuito da MasterCard é atrair clientes mais jovens que considerem a ideia "cool" e adoptá-la para efectuar os seus pagamentos.

The new generation, which is into selfies ... I think they'll find it cool. They'll embrace it,

Referiu Ajay Bhalla, da MasterCard, à CNN.

Actualmente, os clientes MasterCard têm ao seu dispor o serviço "SecureCode" que nada mais é que utilização de uma senha para efectuar compras online. Este serviço foi utilizado o ano passado para efectuar mais de 3 mil milhões de transacções, porém, já se sabe que qualquer senha está sujeita a ser esquecida, roubada ou interceptada por hackers.

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Os pagamentos através de impressão digital não são nenhuma novidade. Temos o exemplo do Apple Pay, onde os utilizadores já revelaram confiança em validar pagamentos através da sua impressão digital.

Assim, o sistema apresentado pela MasterCard não irá apenas contemplar o reconhecimento facial, mas também o reconhecimento de impressões digitais.

O projecto piloto envolve apenas 500 clientes que irão testas os benefícios e vulnerabilidades de todo este sistema de pagamentos. Este projecto envolve uma larga parceria com vários fabricantes de smartphones como a Apple, BlackBerry, Google, Microsoft e Samsung.

Fonte: CNN Money