Mesmo sem provas científicas que relacionem a rede 5G à pandemia da COVID-19, há várias pessoas por todo o Mundo que acreditam nessa relação.
Depois do Reino Unido e da Holanda, agora também o Peru é notícia por causa do 5G. Habitantes da região de Huancavelica sequestraram técnicos de telecomunicações por terem receio que a rede de quinta geração espalhe o vírus.
Várias pessoas começaram a criticar as redes 5G sobretudo depois do aparecimento da pandemia do novo coronavírus. Mas as críticas não se ficaram apenas pelas palavras e levaram a atos de vandalismo contra as estruturas da rede.
Os manifestantes acreditam que o 5G promove a propagação da COVID-19 argumentando que a rede enfraquece o sistema imunológico, deixando as pessoas mais propensas à infeção. No entanto esta teoria nunca foi provada pela ciência, muito pelo contrário.
O Reino Unido foi um dos primeiros países a destruir e incendiar várias antenas 5G, num total de 77 estruturas danificadas contabilizadas até maio. Seguiu-se depois a Holanda onde foram também danificadas diversas estruturas 5G.
Devido a estes mesmos atos de vandalismo, recentemente um britânico de 47 anos foi condenado a 3 anos de prisão em Londres.
Mas nos últimos dias houve um novo país alvo destes crimes.
Sequestram técnicos no Peru com medo que a rede 5G espalhe o vírus
Desta vez as notícias chegam-nos do Peru onde um grupo de 8 técnicos de telecomunicações foi sequestrado devido ao medo de que a tecnologia 5G possa espalhar a COVID-19.
Os profissionais encontravam-se a compor uma antena wireless na região de Huancavelica quando foram surpreendidos pelos habitantes da mesma.
A população da cidade peruana julgou que os técnicos estavam a instalar a tecnologia 5G para espalhar o coronavírus pela região. Estes habitantes acreditam que a COVID-19 pode ser transmitida através de ondas de rádio, o que faz com que tenham medo destas tecnologias.
Os 8 técnicos ficaram encurralados sem conseguir sair do local. A população prometeu só os libertar quando retirassem as que acreditavam ser antenas 5G, ignorando as consequências que isso poderá trazer para a comunicação da região.
De acordo com a fonte FawerWayer, até à data de divulgação da notícia, 12 de junho, os trabalhadores ainda não haviam sido libertados.