OUTLOOK.COM – O mais moderno serviço de e-mail da Microsoft

Roy says:

Disponível em: http://bayfiles.com/file/jbSN/zj0xB2/openpgp_criar_chaves.txt

1º – Instale o motor GnuPG (http://www.gnupg.org/)… para Windows recomendo Gpg4win (http://gpg4win.org/)… só precisa de instale o GnuPG e mais nada. no GPG4Win sugiro que instale o Gpg4win 2.1.1 Beta Light installer que funciona (só o GnuPG);
2º – Instale o GPGshell (para verificar a autenticidade, assinar, para criar / gerir chaves e ainda poder encriptar e decifrar texto e ficheiros) disponível em: http://www.jumaros.de;
4º – Instalar o programa de e-mail Thunderbird (http://www.mozilla-europe.org/pt/products/thunderbird/) se não o tiver já;
5º – Instalar o plug-in Enigmail no Thunderbird (através de “Ferramentas” > “Extras” > “Instalar…”) plug-in disponível em: http://enigmail.mozdev.org/.

Depois personalize o ficheiro gpg.conf disponível numa destas localizações:
C:\Documents and Settings\{Utilizador}\Application Data\gnupg\gpg.conf
C:\Users\{Utilizador}\AppData\Roaming\gnupg\gpg.conf

Se não existir o ficheiro dentro dessa pasta, crie-o com o nome: gpg.conf

Edite-o com o Bloco de notas ou Notepad++ por exemplo, para:

comment “”
enable-dsa2
default-preference-list AES192 AES256 AES SHA384 SHA512 SHA256 ZLIB BZIP2 ZIP
personal-cipher-preferences AES192
personal-digest-preferences SHA384
personal-compress-preferences ZLIB
cipher-algo AES192
compress-algo ZLIB
cert-digest-algo SHA384
digest-algo SHA384

Quando encriptar documentos vai usar o algoritmo “AES192”, quando assinar digitalmente vai usar o algoritmo “SHA384”, quando o programa executar compressão do(s) ficheiro(s) irá usar o algoritmo “ZLIB”, que aceita/ e pode criar chaves DSA2 (mais seguras), e na lista de preferências está indicado os algoritmos que suporta e pela ordem de preferência que prefere que os outros utilizem para o contactar (normalmente o programa compara a sua preferência com a preferência do utilizador que envia e tenta usar o primeiro algoritmo que coincidir com o seu e com o de quem envia).

Agora é criar as chaves privadas, de preferência usando o GPGkeys.
Abre o GPGkeys > Preferences > GPGshell… > Interface > GPGshell language e seleccionar “Portuguese”, carregar em “Ok”, fechar o programa.
Para criar as chaves públicas/ Privadas… neste exemplo sugiro o tipo RSA e o tamanho 4096 bits, mas poderá escolher outro tipo, e o valor poderá ser menor ou maior se vier a estar disponível no futuro.

Abre o GPGkeys > Chave(s) > Novo…, selecione “Avançadas” em baixo. Em «Chave» selecione RSA deixe a opção [authenticate] selecionada e mude a opção para 4096. Em «Sub-chave» selecione RSA deixe a opção [encrypt] selecionada e mude a opção para 4096. Em «ID Utilizador» coloca em «Nome» o seu nome, da associação, empresa, etc., «Comentário» eventuais comentários sobre a que se destina aquela chave (para assinar outras chaves da organização como válidas, somente para assinar digitalmente, somente para encriptar, etc.), «E-mail» e-mail que está associado à utilização da chave… pode não colocar se não desejar associar a chave a um e-mail (por exemplo é somente para usar como chave “Root” ou seja um chave que assina as outras).
Depois de confirmar que está tudo correto carregue em “Gerar”.
Irá demorar algum tempo, durante esse período mexa o rato, navegue pela Internet, de forma a criar mais fontes de aleatoriedade e assim tornar a chave mais segura.
No fim de criada será perguntado se deseja proteger a chave com uma senha, é altamente recomendado que carregue Sim/Yes e coloque uma com pelo menos 12 caracteres (ex.: 6Gr#q-P_fZ7/ ) de forma a que mesmo que alguém consiga roubar a chave privada não consiga utilizá-la. Pode ver o nível de segurança da senha aqui neste site: https://www.grc.com/haystack.htm . Pode escrever na linha de comandos “save” e a janela fechar-se-á.
De seguida crie uma nova «Sub-chave», seleccionando a chave e com botão do lado esquerdo do rato navegue até “Editar” > “Adicionar Subchave…”. Coloque a senha que definiu para a sua chave privada RSA. Quando colocar a senha correta aparecerão 4 opções, seleccione a opção para adicionar uma assinatura digital RSA (opção: 4) e pressione “Enter” no teclado, selecione de seguida o tamanho da chave: 4096 e carregue “Enter”, o limite de tempo por exemplo se é um ano coloque “1y” e “Enter”. Será necessário confirmar que a data está certa colocando “y” de Yes/ sim e repetir mais uma vez com “y” para confirmar que se deseja mesmo criar.
Deve aparecer uma série de informações depois de criada a nova chave, devem ser uma “pub” que no final diz em usage: CA (Certificação e Autenticação) e duas “sub” que no final dizem, uma “E” (Encriptação”) e a outra “S” (Assinatura digital).
No final de ser criada a nova sub chave escreva “save” para guardar a alteração e a janela deve fechar-se sozinha.
Volte ao GPGkeys e selecione a chave, com o rato, clique no botão do lado direito do rato sobre a chave que criou e selecione a opção “Exportar…” de forma a exportar no formato “(…) pub.asc” a chave pública que pode e deve divulgar/ disponibilizar publicamente no seu web site para que possam contactá-lo/ reconhecer as assinaturas. E exportar também a chave privada “(…) sec.asc” que nunca deve divulgar/ enviar a terceiros. Deve isso sim guardar num local seguro, como por exemplo uma pen usb, cd, dvd, blueray e guardar num cofre forte. Se alguém roubar este ficheiro (chave privada)? Desde que não tenham/ saibam a palavra-chave não podem assinar / encriptar / ler mensagens encriptadas para si, fazendo-se passar por si… mas mesmo assim é uma situação desconfortável e se souber que alguém teve acesso ao computador e que lhe roubaram / copiaram esse ficheiro é melhor cancelar essa chave e passar a usar uma nova só para prevenir. Deve revogar (cancelar) a chave… no GPGkeys deve clicar sobre a chave e com o botão do lado esquerdo do rato selecionar a opção “Revogar…”, irá criar um ficheiro “(…) Revocation.txt” onde aparecerá um diálogo a pedir que confirme se quer criar um certificado de revogação da chave, deve carregar “y”… pode assinalar o motivo dependendo da situação pode selecionar entre 0 e o número 3… se tiver a fazer à prevenção pode assinalar o número 0… depois será apresentada a opção de escrever algo tipo “chave revogada” ou não escrever nada e carregar “Enter” duas vezes… depois confirmar novamente com “y”… e a seguir é pedido o código da chave uma vez revogada… quando colocar o código correto a chave o ficheiro é criado. Deve enviar essa chave de revogação para os servidores públicos (caso tenha enviado a chave antes para algum deles) e/ ou colocar no seu web site, assim como colocar a nova chave. Sempre que possível deve primeiro criar uma chave nova, assinar com a chave que eventualmente poderá estar comprometida (ou não) e somente depois revogar a chave para ajudar outros a confirmar (que em princípio) foi o autor que criou a nova chave… embora tal só possa ser confirmado sem dúvidas pessoalmente cara a cara com a pessoa por exemplo com um cartão de visita ou similar que contenha o Fingerprint (impressão digital) da nova chave.

Para importar as chaves das outras pessoas deve pedir a chave pública deles. Para importar basta ir ao GPGkeys > Chave(s) > Importar e selecionar a chave pública da pessoas no formato Key files .asc, .gpg, .pgp, .pkr, .skr, ou se tiver noutro formato escolher a segunda opção “All files (*.*)” se for por exemplo dentro de um ficheiro .txt.
Confirmar via cartão de visita, web site ou telefonicamente se pessoalmente não for possível a impressão digital da chave, que é basicamente 40 caracteres agrupados em grupos de 4 letras ou números… o ID da chave ou ID da chave largo/ longo também costuma ser usado para verificar… embora não ofereça o mesmo nível de confiança. Basta selecionar a chave importada e com o botão do lado direito do rato selecionar “Impressão digital” para ver esses dados.

Depois de verificar que a chave é mesmo da pessoa/ instituição, deve definir a confiança na pessoa/ instituição que e dona dessa chave… tal suscita avisos por parte de vários programas sobre o nível de confiança nessa chave… sempre que o nível não está definido, ou é inferior ao número 5 “I trust ultimately”.

No Mozilla Thunderbird, deve associar a conta à sua chave OpenPGP, para isso abre “Ferramentas” > “Configurar contas…”, seleciona a conta à qual deseja adicionar a utilização da chave OpenPGP, depois selecciona “Segurança OpenPGP”, Ativa o suporte OpenPGP para essa identidade, escolha a segunda opção e carregue “Seleccionar Chave…” para escolher a chave que corresponde a essa e-mail. Se desejar pode ainda escolher as opções que deseja utilizar por omissão como assinar mensagens não cifradas por omissão (recomendo), assinar mensagens cifradas por omissão (recomendo), cifrar todas as mensagens, e usar PGP/MIME por omissão (recomendo).
Se tem vários e-mails e quer utilizar a mesma chave para todos, pode “Adicionar ID do utilizador…” em “Editar” da chave no GPGkeys e repetir a colocação de dados de nome, e-mail, comentário. Pode ser útil para não ter de criar uma chave OpenPGP em separado para cada endereço de e-mail.

A validade das chaves deve ser entre 1 ano de validade e até 2030, mais do que isso não é aconselhável… porque algures até 2040 as chaves RSA mesmo de 4096 bits deixam de ser consideradas seguras… se não o deixarem de ser muito antes!

Depois só tem de ensinar os outros à sua volta a instalar, configurar e usar as chaves OpenPGP… é gratuito, e se bem usadas proporcionam um nível de segurança mínimo já razoável.

Este não pretende ser um manual completo de OpenPGP, mas apenas uma breve introdução, é possível aprender mais por exemplo aqui: http://www.gnupg.org/documentation/manuals.en.html