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Operadoras falharam no apagão, diz presidente da ANACOM

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Vasco BB says:

    O cartel só pensa nos acionistas, não nos clientes…

    • Telmo says:

      Não foi só o cartel, a Digi que não faz parte do trio, foi a que se portou pior. Só ontem terça feira á noite por volta das 10 da noite é que os clientes da Digi voltaram a ter rede e dados, uma autêntica vergonha. Sou cliente deles, felizmente tenho um outro cartão SIM da MEO, porque se ficasse dependente só da Digi não poderia ter trabalhado. Como resultado, não vou recomendar a Digi a ninguém, mesmo com os preços muito baratos, não é uma empresa fiável.

      • simples says:

        Tecnicamente também não percebo porque que a digi teve uma falha tão demorada considerando que até foram os últimos a instalarem equipamentos e que deviam ter baterias em melhor estado que a concorrência e equipamentos mais resilientes visto serem mais recentes.. Lamentável sem dúvida.

        • Zé Fonseca A. says:

          +1

        • Manuel da Rocha says:

          A DIGI tem 32 antenas, 5G, em Lisboa e 14. no Porto. Antenas 5G consumem 6300% mais, do que as 4G. Daí ser necessário desligá-las antecipadamente. MEO e NOS fizeram o mesmo, emulando. clientes 5G para 4.5G.

          • Zé Fonseca A. says:

            A digi não fez porque não tem equipa para isso, mas isso não justifica como não conseguiram subir os serviços

          • Luís Vaz Fernandes says:

            Todas as operadoras excepto Digi, tem baterias de backup. Mediante a manutenção das mesmas uns sites foram desligando-se assim que a carga das baterias se esgotou, ainda mais sendo baterias de lítio, que desligam antes de atingirem o limite. Mesmo desligando-se tecnologias médias e altas, as operadoras mantiveram esquanto puderam um rádio de bandas baixas que faz 5G nos 700MHz, 4G nos 800MHz e voz nos 900MHz ativo. Noutros casos nem tiveram tempo para isso.

        • Luís Vaz Fernandes says:

          A Digi não instala baterias, pelo que foi a primeira a desligar-se.

      • Nuno25 says:

        Meo acho que foi a melhor… na minha zona só voltou ás 22h.. estava tudo dependente da alimentação das antenas e dimensionamento dos ups. o retomar deve ter sido igual para todos…

      • whiskas saquetas says:

        É muito simples volte para a concorrência. Volte a pagar os 20€ mensais e fica resolvido.
        A Digi não tem 1 ano de serviço e é normal numa situação extraordinária como foi este apagão eles não estarem prevenidos a 100%.
        Agora pq ficou sem rede umas horas é o fim do mundo, experimente passar tempo com a família e pouso telemovel vai ver que é muito melhor do que ficar no tlm.

        Aqui em casa foi top toda a gente sem tlms foi uma brincadeira total com jogos de tabuleiro jogar à casa escura com os miúdos.

        • Luís Vaz Fernandes says:

          Apoiado no convívio social e familiar. Quanto ao resto, mesmo com carro novo, se não tiver uma reserva, ele não anda até à próxima área de serviço. Sem bateria de backup nem se percebe que vai ficar desligado nem avisar ninguém.

        • Marco says:

          Só uma pessoa que não precisa do telemóvel para poder trabalhar é que diz uma coisa tão irresponsável, sou motorista tvde, sem telemóvel não posso receber as viagens da Uber ou da Bolt. E não foram umas horas, foi um dia perdido no meu caso.

          • Marcos says:

            Nestas situações toda a gente teve percas de rendimento. Nestas situações o que importa é se há comunicações, energia e resiliência para não faltar os bens essenciais á vida e assistência médica se necessário. Quanto ao resto paciência, tem de se esperar que volte á normalidade. Agora uns foi o dia de trabalho, outros foi porque não podiam ir ao Facebook…. isso pouco importa….era pior se morresse pessoas por falta de bens essenciais ou porque houve cortes na comunicação da assistência…. não há milagres….mesmo com geradores os sistemas nunca vão aguentar a carga normalmente utilizada num dia normal. Tem que se definir prioridades

        • PTO says:

          Eu nem saí da concorrência. Ir de cavalo para burro só porque é mais barato é uma decisão imbecil.

    • Joao Ptt says:

      É o capitalismo no seu pior infelizmente. Capitalismo tem vantagens, mas nestas questões é realmente mau.

      • AlexS says:

        Ridiculo. Sem capitalismo não terias produtividade sequer para ter baterias.

      • Luís says:

        Verdade! Nos outros, não capitalistas, o problema não se coloca, tudo funciona a carvão ou a gáz , a água vem da fonte e as telecomunicações só servem os dirigentes. É o nosso sonho.

      • Joao Ptt says:

        Com o comentário que fiz, queria dizer que apesar das vantagens do capitalismo, nestas coisas tem de existir a intervenção do Estado, para obrigar as operadoras a ter verdadeira redundância. Dificilmente uma empresa vai gastar dinheiro em baterias e geradores se não forem obrigadas a isso pelo Estado e severamente penalizadas em caso de incumprimento… as empresas querem maximizar o seu lucro como é óbvio, e sistemas de redundância que podem ser necessários quando o rei faz anos, não está certamente no topo das prioridades, excepto é claro nas partes da empresa onde a falta desse equipamento signifique prejuízo muitas vezes superior ao custo do sistema, e ainda assim geralmente só se gasta dinheiro se acontecer tanta vez que não se consiga mais ignorar o problema.

  2. says:

    Até ao momento, ainda não tenho móvel Digi !! Estava contente que se aguentou inicialmente, tinha Dados e usei, depois veio o real apagão… para grande pena minha. (escrevo isto no computador)

  3. Nuno Almeida says:

    Os sistemas centrais estiveram todos operacionais. As mais de 4000 antenas que CADA operador tem, não sendo impossível, não vejo como ter sistemas de backup para mais do que um par de horas. A tecnologia de baterias ainda não está lá para suportar esses tipo de custos.

    • simples says:

      É tudo uma questão de investimento. Podes produzir energia através da instalação de painéis solares em vez de resolver tudo com baterias e facilmente fica uma BTS com muita mais autonomia em caso de falha de energia.

      • Nuno Almeida says:

        Mantenho o que disse.

      • Luís Vaz Fernandes says:

        Os sistemas de painéis fotovoltaicos poderiam efetivamente melhorar a solução, mas estes também teriam que usar as baterias e o dia tem apenas algumas horas de produção solar. O problema persiste, como obter de um ou dois bancos de baterias que atualmente equipam os sites das operadoras, autonomia para um apagão geral inédito de 10 horas?

        • simples says:

          Se escalares os painéis e as baterias à proporção do que aquilo consome facilmente consegues garantir 24/7 com apenas energia solar e baterias mas ao fim do dia/mês/ano as pessoas não querem saber da resiliência da rede em caso extremamente raro de apagão logo não vai existir este investimento porque 90% do tuga quer é pagar 5€ e ter tudo.

          • Marcos says:

            Ora ai está o ponto onde se pretende chegar. A questão é mesmo essa. Mas depois tbm há outro ponto em questão….. será que é viável e sustentável escalar a redundância ao ponto de estar 7 dias a funcionar como se nada tivesse acontecido? Depois quantas vezes isso vai acontecer num determinado espaço de tempo que se justifica isso? Por isso se calhar é melhor garantir que não falhe o socorro entre outros serviços essenciais. O resto tem de esperar que volte a normalidade. Depois será que os clientes estariam dispostos a pagar um serviço que tem um custo elevado qdo não vão precisar dele por motivos essenciais? Aqui entra o capitalismo, se uma empresa perder milhões se calhar vai ponderar adquirir esse sistema mas depois temos a outra parte tbm importante, é que bombeiros, hospitais e afins tem de ficar assegurado e é por isso que há certos sectores que o estado não pode abdicar totalmente….. águas, luz, comunicações…. porque não é apenas a prestação de serviços, é tbm o garantir que as populações estejam servidas….eu sou a favor do capitalismo mas nestes três sectores ou as empresas garantem que funciona ou então é melhor ficar nas mãos do poder central…..

    • Manuel da Rocha says:

      Segundo o contrato, de 2023, cada antena tem autonomia para 72 horas, de operação. O pior é 5G consome brutalidades, bem acima do que foi previsto (quase 500 vezes mais!). As operadoras montaram 19330 antenas 5G, sem actualizarem as capacidades, das baterias. 90%, das antenas, tinham autonomia para 5 dias, em 3G. O problema é que 5G leva 1650% a mais, por hora. Daí os limites ficarem nas 5 a 7 horas. Foi quando souberam disso, que, todas, as operadoras, desactivaram todos os serviços, pelas 15h. Ficaram só as emergências, em 4G, que permitia 24 a 48 horas, de autonomia.
      Mas, sim, o maior problema é as baterias e o preço. É que o 5G usa quantidades massivas, de energia eléctrica.

  4. Yamahia says:

    No artigo não diz, mas, mais uma vez a MEO foi a menos má. É para continuar à falta de melhor!

    • Mário says:

      Eram 18 horas e nem uma chamada de emergência conseguia fazer na MEO, na minha zona ficou tudo em baixo ainda tive DIGI até às 15:00 mas também se foi.

    • Anung says:

      São os que têm mais e melhores baterias nas BTS. A vodafone tem praticamente zero.
      A Altice devia ter gasto uns bons milhares de litros de gasoleo na segunda feira.

      • Yamahia says:

        Confirmo essa situação com a Vodafone.
        Ainda nem estava a perceber bem o que se estava a passar, e já na rádio uma jornalista se queixava de não ter conseguido comunicar antes, creio que para a redação, para passar as notícias. Ela disse, com todas as letras, que era problema da VODAFONE looool.

        Apesar de irritado com certas lentidões dependendo do local) e interferências nas chamadas (tb dependendo do local), tive acesso à internet e chamadas para falar com os meus até estar a regressar para junto deles, já depois das 16h. Já em casa, fiquei sem qualquer serviço, mas por volta das 21h, pouco depois de voltar a luz, já tinha tudo novamente a funcionar.

        Na altura fiquei mesmo zangado, mas ao ver o panorama geral, acabo por ter de desculpar.

    • Olé says:

      Memos má de longe.
      Estou na zona Sul do distrito de Bragança, voltou a luz às 22.32h e às 22.40h tinha net, tv cabo e tlf. fixo em perfeitas condições.

  5. papagaio says:

    …compra ações 🙂

  6. Mário says:

    No dia do apagão estava um cromo nos comentários nas primeiras horas a teimar que tudo ia funcionar, claro começou a acabar a energia dos UPSs das torres de telemóvel e foi um operador atrás do outro, na minha zona eram 18:00 nenhum dos operadores 4 operadores móveis davam.

    • Zé Fonseca A. says:

      isso é o normal, muito aguentaram eles

    • Manuel da Rocha says:

      As baterias estiveram operacionais, em todo o país.
      Porque,as operadoras desactivaram os serviços, dos clientes. Só ai, 99,99991% das energia, foi poupada. Chamadas, para o 112, usam muito pouca energia. Com 1 chamada por cada 500 biliões, dá para manter a emergências e o SIRESP, operacionais, até 3 dias.

  7. Anung says:

    Falharam? Muito aguentaram eles.
    Queriam um gerador a gasoleo por cada antena e estação? Ganhem juízo.

    • Rui Cerqueira says:

      Porque não? O principal sistema de comunicação dos nossos serviços de emergência (SIRESP) está dependente essencialmente das antenas de rede móvel. Não é assim tão descabido existirem vários níveis de backup e redundância.

      • Anung says:

        Querem uma coisa infalivel o estado que ofereça um telemovel satélite a cada pessoa.

        Mas neste caso, o que tem de ter uma boa redundância é a energia.

    • Manuel da Rocha says:

      Segundo, os contratos, de rede, para 4G e 5G, cada torre deve aguentar, até, 72 horas, de serviço. É aqui que as operadoras se agarram… se desligarem os clientes gerais, mantendo o SIRESP e 112, as torres aguentam 72 horas.

    • Alphie says:

      Gasóleo não, mas painéis solares em cada site já poderia ser viável.

  8. David Guerreiro says:

    Faltou falar da Digi que após 24 horas da energia ter sido recuperada ainda não tinha as comunicações a funcionar. E mesmo hoje, dia 30, há ainda clientes Digi em que os smartphones não registam na rede.

    • Zé Fonseca A. says:

      low cost, é a vida, têm o que pagam

      • Nuno says:

        O problema não é devido ao seu preço!!! Deve ter sido algo mais técnico ou relacionado com as outras operadoras. Você até podia pagar mais e seria na mesma afectado as mesmas horas que foi.

        • Zé Fonseca A. says:

          Técnicos de redes a 1000€ não vão longe, se cobrassem mais pelos serviços podiam pagar os 4-5k que valem

          • Mário says:

            Lógica da batata, os técnicos da Vodafone ganham os mesmos que os da NOS, MEO e foi o que se viu nem 1 minuto aguentou todo o sistema caiu nos primeiros segundos de apagão.

            Ainda tive DIGI umas 3 ou 4 horas depois do apagão.

          • Zé Fonseca A. says:

            Vodafone Portugal esta em falência técnica, já não investem cá, vai pelo mesmo caminho da Vodafone Espanha

        • Alphie says:

          Verificou-se que o regresso da energia eléctrica provocou uma avaria na Digi o que fez com que esta demorasse mais tempo na recuperação dos serviços.

  9. Nuno Nunes says:

    A ren devia compensar os clientes das operadoras que ficam sem comunicacoes

    • AlexS says:

      Precisamente.

    • Manuel da Rocha says:

      Leia o seu contrato… Alineas 6227 e 9936.
      “A operadora é responsável por emissões de emergência. Em situação anómala, não existe retorno, se o serviço ficar impossibilitado, até 48 horas.”

      • Luís Vaz Fernandes says:

        Já leram o contrato com a e-redes ou outro fornecedor de energia? Porque não culpam a REN que é a principal responsável. Este apagão serviu para aprender, agora é melhorar.

        • PTO says:

          A REN é responsável de quê? De ter recuperado a energia para todos em menos de 24 horas? Só se for isso e nesse caso merece os parabéns e reconhecimento pelo excelente tempo de reação e profissionalismo.

  10. I'm says:

    A questão e’ saber se e’ obrigatório ter sistemas desses, gerador ou renovável nas estacoes, não sendo chau. As operadoras venderam as estacoes de retransmicao e agora lavam as mãos.

  11. mcGomes says:

    durante a tarde de segunda pensei muito em quem seria a rede que atualmente suporta o SIRESP?
    não deviamos ter no inicio do problema ter recebido uma SMS da PROCIV ou qualquer outra coisa?

    • Yamahia says:

      Recebi o SMS da PROCIV quando já não era preciso. Ou seja depois de restabelecido o serviço. Eram exactamente 21:07H.
      Nenhuma SMS antes dessa que informava apenas que a electricidade iria sendo gradualmente reposta.
      Mais que provado que um serviço que custou uma pequena fortuna não serve para nada. Não aprenderam nada com Pedrogão!! Continuam a falhar na prevenção, comunicação e proteção das pessoas, e, como sempre, ninguém é responsabilizado.

      • Joao Ptt says:

        Com os políticos todos envolvidos no sistema a dar sempre os parabéns a si mesmos e aos do sistema por um bom trabalho, e com todos os anteriores e posteriores políticos a fazer o mesmo, independente da “cor” da camisola política, é normal que nada mude.

      • Alphie says:

        Precisamente.

    • AlexS says:

      Mais uma vez se provou que este Estado não funciona. Para começar no desenho da rede.
      A ligação França- Espanha ficou cortada em 5 segundos, por cá não há corte…

      Completamente ridiculo o comportamento do PROCIV para mim a mensagm chegou às 20:58.

  12. Vitor Afonso says:

    A grande porcaria é que mesmo os telefones fixos não funcionam sem eletricidade, pois estão ligados ao router…. Por vezes as tecnologias antigas, como as redes de cobre, são mais fiáveis nestes cenários.

    Está visto que para sermos invadidos por um país externo, não é preciso muito. Basta cortar a eletricidade e vamos todos com o crl…… lol

    • Manuel da Rocha says:

      O do meu local de trabalho, continuou operacional. Mantivemos a linha de cobre. Mais cara (pois nenhuma operadora nos fornece o serviço, em pacote) mas, funcionou ate a electricidade voltar, mesmo que tudo, o mais, estivesse desligado.

    • Max says:

      Os ligados ao router/internet são pseudo telefones fixos.
      Em tempos que já lá vão, quando a luz se ia abaixo, os telefones fixos, daqueles em que o fio saía da parede, continuavam a funcionar. Mas não faço ideia de quanto tempo continuariam a funcionar depois de um apagão geral.

      • Alphie says:

        Os telefones fixos antigos ficam a funcionar enquanto a central que os alimenta tenha energia. Se acabar o gasóleo na central telefónica o telefone fica mudo.

    • David Guerreiro says:

      Sim, a linha de cobre permite o funcionamento. A Altice nas centrais tinha baterias que suportavam dias e ainda um gerador a gasóleo que dava para uma semana.

    • Joao Ptt says:

      É ver quanto exactamente é que o(s) equipamento(s) necessário(s) para manter o telefone, Internet, televisão, etc. consume(m), e depois comprar uma UPS com capacidade para manter esses equipamentos a funcionar pelo tempo que considera necessário.

      É preciso mudar a bateria da UPS de determinado em determinado tempo, indicado pelo fabricante.

    • Marcos says:

      Esqueçam a ideia dos telefones antigos, eu tenho dsl e qdo é trovoadas é sempre um problema. Vocês próprios podem ter uma UPS e ter lá a ont, router e um Access point ligado e vai aguentar bastante tempo. Agora acrescentem a isso o vosso PC gamer ou de edição de video, acham que vai aguentar o mesmo tempo? Se calhar é melhor deixar os jogos e trabalhos pesados para depois e manter as comunicações e a possibilidade de responder mails e atender telefonemas. Os operadores têm o mesmo dilema….acham que os geradores vão durar muito tempo a trabalhar a fundo com os servidores com os CPUs no máximo do TDP a encaminhar milhões e milhões de gigabytes…. isso é mesmo de quem não tem noção da energia que gasta uma central…..de antenas ou um data center….

  13. Ricardo Loureiro says:

    E as Energias Renováveis?
    Foi Boca?

  14. Marcos says:

    O problema não é o capitalismo, mas sim o liberalismo econômico em que vale tudo para ter o melhor preço. Um capitalismo regulado é a solução….. capitalismo selvagem acho que todos somos contra. Política á parte eu sou MEO e não tive qq problema. Acabei foi os dados antes de acabar a bateria do telemóvel e das antenas. Já a malta da Vodafone disseram-me que não dava nada mas não sei se foi de facto assim. O pessoal que tem diga como foi para sabermos de facto. Em relação às tecnologias antigas, aqui na minha zona roubaram os cabos de cobre e isolaram três ou quatro localidades. É uma zona residual de dsl mas é o que vai havendo ainda. Foi reposto o serviço ontem ao final do dia. Por isso cobre não é solução…..para não falar das trovoadas que em fibra não tem esse problema.
    A solução passa por ter geradores e desativar sites não essenciais ao trabalho e sectores cruciais. Agora estar a alimentar antenas para postar vídeos em hd da treta no Instagram…..por muito resiliência dos sistemas…..vai haver um momento em que vão degradar se

    • AlexS says:

      Tudo conversa fiada. Amanhã há um terramoto queres casas com anti sismo 7 na escala R. Mas hoje não estás disposto a pagar.
      Amanhã há guerra, hoje os F16 estão obsoletos assim como as fragatas e bradas contra a unica coisa que ainda pode fazer algum dano ao inimigo: os submarinos.

      Nada disto teria acontecido com algo simples: o corte entre a linha Portuguesa e Espanhola em 5 segundos como com a Francesa.

    • Manuel da Rocha says:

      O problema é que as operadoras, assinaram contratos que dizem que não podem falhar, mais de, 48 horas consecutivas. Mas, não refere que tipo de falha. Ao desactivarem, todos os serviços móveis, ficando só o SIRESP e o 112, as operadoras cumpriram o contrato, mantendo todas, as torres, operacionais.
      Sim, o pessoal a enviar 600000 pentabytes, por minuto, para redes sociais, ficaram perdidos. Já há aí influencers, portugueses a pedir 6 milhões de euros, que dizem ter perdido…

      • Marcos says:

        Ors nem mais não há milagres, se bem que as chamadas deviam ter sido mantidas. Agora queriam o quê? 50 geradores a queimar gasóleo para cada torre para a malta estar a meter vídeos em HD a dizer que está a usar um radio e que foram hoje jogar a bola porque não havia luz para jogar PC e fazer streaming…..pois a minha conta esses influencers da treta não ganham um tosto…..no telemóvel só tenho as apps de mensagens como telegram, zap e messenger não tenho redes sociais….

        • Joao Ptt says:

          Sim, era exactamente isso que se queria: conjuntos de baterias e geradores que garantissem que cada local onde estão as Torres de Comunicação das redes móveis funcionasse ao máximo da capacidade durante pelo menos 15 dias, que tanto quanto sei pelo menos antigamente era o padrão mínimo exigido para as centrais da rede fixa, e que não sei se actualmente se mantêm ou não, mas aqui em casa a rede fixa via fibra óptica da MEO funcionou sempre sem problemas porque a UPS manteve os equipamentos sempre com energia.

          Na verdade até queria mais! Que cada um desses locais das redes móveis tivesse interligação via fibra óptica, links de micro-ondas e ligação via satélite, esta última com antena capaz de procurar o(s) satélite(s) mesmo em caso de deslocação da instalação provocada por um sismo/ terramoto onde um desalinhamento não deveria ser suficiente para que o equipamento deixasse de funcionar desde que tecnicamente existissem condições para funcionar (ex.: a antena em si não levou com nada em cima que a tivesse avariado ou bloqueado a visão do céu).

          Claro que este tipo de coisas tem de ser o Estado a exigir para permitir a existência do operador móvel com a estrutura física. E é tudo possível, desde que exista a exigência legal e a verificação constante por parte de entidades fiscalizadoras do cumprimento das condições e pesadas multas para quem decidir que não interessa realmente cumprir, e até eventualmente medidas para impedir tais pessoas de trabalhar mais na área.

          No limite, se todas as operadoras dissessem não, ou que não era possível, bastava tirar-lhes a licença e fazia o Estado a infra-estrutura física que depois utilizava para o mesmo e alugava às empresas capacidade para funcionarem como operadores móveis virtuais, e assim as mesmas lidavam com o público, e tal esquema satisfazia as necessidades de telecomunicações do Estado e as empresas tornavam o sistema rentável para o Estado, pelo que o mesmo teria um incentivo real para manter tudo a funcionar e melhorar ao longo do tempo.
          Com a vantagem de em vez de ter-se 3 ou 4 torres de operadores móveis no exacto mesmo local, poderia espalhar por mais locais aumentando a cobertura e redundância.

      • Alphie says:

        Azar o deles. Há que garantir os serviços.

  15. luis says:

    Se é possível efetuar chamadas de emergência, não se percebe porque não existe um número à semelhança do 112, para que possa ser utilizado pela Proteção Civil para avisos á população.

    • Zé Fonseca A. says:

      tens alertas de emergencia suportados por qualquer telemovel moderno, eu qualquer país do primeiro mundo usam esse sistema, cá em PT continuamos com SMS porque o estado não quer abrir os cordões à bolsa

    • Manuel da Rocha says:

      Não serve de nada… enviar 7000 milhões de SMS, para cada número, não chegavam.
      Em situações de emergência. é usar rádio. Gastos energéticos 5000000000%, abaixo dos telemóveis e biliões de triliões de biliões de triliões, mais eficaz e rápido.
      Problema é, tudo se habituar a redes sociais, esquecendo o resto.

      • Alphie says:

        O rádio é sempre o melhor método. Basta um painel solar ligado a uma bateria e já dá para horas de comunicação a curta e longa distância. Existem infraestruturas de rádio amador espalhadas pelo país que em caso de emergência podem ser utilizadas pelas autoridades desde que elas as queiram utilizar.

    • Joao Ptt says:

      A protecção civil poderia utilizar o “Cell Broadcast” que permite enviar uma mensagem que é exibida no ecrã, e em alguns smartphones até leem a mensagem, para todos os milhões de clientes dos operadoras móveis, ou só para áreas específicas, conforme o caso, informando os mesmos da situação e acções a tomar.

      O “Cell Broadcast” permite fazer chegar a mensagem a TODOS os aparelhos (que suportam tal, uns 99% dos smartphones) em poucos segundos!

      O “Cell Broadcast” em muitos casos até permite enviar a mesma mensagem em vários idiomas, sendo útil para residentes e turistas que só entendem outros idiomas.

      O “Cell Broadcast” só não está em utilização porque os políticos não querem, se quisessem e exigem tal aos operadoras em questão de uns 4 a 6 meses isso poderia estar plenamente a funcionar, e eventualmente até poderia estar a funcionar muito mais cedo que isso.

      • Alphie says:

        O cell broadcast já funciona desde os tempos do Nokia 3310 mas nunca o vi dizer mais do que o indicativo e o nome da zona em que nos encontramos.

  16. Medina says:

    Em Portugal só se governa para os privados.
    Vejam o caso da REN que está nas mãos dos chineses.
    Nunca uma rede elétrica deveria estar nas mãos dos privados.
    Depois não se queixem.
    … este apagão não foi nada comparado com o perigo da rede elétrica Portuguesa não ser Portuguesa.

    • Figueiredo says:

      A falha de energia ocorrida a 28 de Abril de 2025 deveu-se às energias alternativas/renováveis/”limpas” que para além de serem extremamente poluentes e prejudiciais à Natureza, Meio-Ambiente, e dependentes dos combustíveis fósseis, são como ficou demonstrado ineficazes.

      Não foi provocada pelos Chineses.

    • Adriano says:

      Não estou a defender o privado ou estado, mas para seu conhecimento, a Red Electrica (= REN em Portugal) é detida maioritariamente pelo estado Espanhol… tendo em consideração que já existiram avisos da Repsol para o problema!

    • David Guerreiro says:

      O SNS está nas mãos do Estado, e está ótimo. Quer tudo nas mãos do Estado? Cuba, Venezuela e Coreia do Norte. Siga.

    • PTO says:

      Pois, pois.
      Se a REN fosse pública não existiria apagão nenhum, é isso?
      És um inocente, pá.

  17. Duarte says:

    A rede da MEO foi a melhor, serviu para mim e para os meus vizinhos, inclusive alguns que tinham de falar para o estrangeiro. partilhei a minha rede movel de forma a poderem pelo menos mandar so algumas mensagens. Sei que do lado da Vodafone fui muito complicado mesmo.

  18. cAPEX says:

    Ainda bem que troquei de operadora há vários meses atrás. Vodafone durante quase 25 anos mas o serviço/preços estava cada vez pior.

    Até agora MEO nunca falhou.

    • Manuel da Rocha says:

      Tenho MEO e os dados, pararam ás 13h. Chamadas e sms pararam as 15h. Energia voltou ás 23:33 (12 horas depois de faltar) e 2 minutos depois, estava tudo operacional… recebi a sms da prociv.

  19. Figueiredo says:

    As Telecomunicações e Internet (assim como outros Sectores Estratégicos) não podem ser administradas e fornecidas por privados, pois coloca em causa a Segurança Nacional, a privacidade e segurança dos Portugueses, a economia e a indústria, assim como o geral funcionamento do País.

    Todas as privatizações e concessões a privados dos Sectores Estratégicos que foram efectuadas devem ser revertidas, sem qualquer tipo de indemnização pois as mesmas não foram pedidas nem autorizadas pelos Portugueses, e os seus responsáveis levados a Tribunal para serem condenados a pena de prisão efectiva.

  20. PorcoDoPunjab says:

    Medina, portanto, está a dizer que se a REN estivesse no estado o apagão não teria acontecido?
    Então o estado, esse grande gestor…
    Obrigado, já me ri.

  21. PeterJust says:

    Isto é assim para a REN, para a PT, águas, etc , ou seja, para todas as empresas que são essenciais e principalmente em caso de desastre terão de manter os serviços. As empresas são publicas e o objetivo principal é servir a população, quando se privatizam o objetivo principal são os acionistas e os respectivos dividendos (porque ninguém investe numa empresa para ficar sem dinheiro ou para ficar parado) isto por muito que custe aos populistas de direita é simplesmente um facto, óbvio para quem tem um mínimo de inteligência. Eu sei, eu sei… eles são obrigados a manter o serviço contratado, bla, bla bla. Agora digam, ó Sr guarda, se correr ainda os apanha! Estão a ver alguém a correr? Já viram alguém a ser apanhado? Pois… empresas privadas são privadas, o resto são balelas das grandes. Já sei que é comunismo, afinal o comunismo tem as costas largas, mas apesar do PCP, BE e outros partidos de esquerda sempre defenderem que as empresas estratégicas tem de estar sob controlo do estado, isso não é comunismo, é simplesmente patriótico. Querem pagar empresas durante anos para depois as vender ao desbarato e ficar sem nada são crimes lesa-pátria e os responsáveis ou quem defende isso e tem responsabilidades politicas, deviam estar todos presos, sem exceção ou amnistia.

    • Marcos says:

      Nao é uma questão de direita ou esquerda, simplesmente há sectores estratégicos cujo objetivo principal é servir a população, tbm convém que não seja um poço sem fundo mas tbm não se pode colocar o lucro a frente. Nesses sectores digo as águas, a EDP, a PT que agora é altice, um canal de TV, um de rádio e uma agência bancária, acho que a CGD ainda é. Se mesmo assim quiserem privatizar…..a EDP, PT e as águas nunca devia ter saído do público. Água energia e comunicação são essenciais em todos os edifícios…..

    • Zé Fonseca A. says:

      As empresas nunca deviam ter sido criadas na esfera pública e nunca deviam ter sido geridas como cargos políticos e promessas douradas.
      O teu raciocínio é completamente ilógico, basta comparares quando rendiam as empresas quando eram públicas e agora quanto rendem privatizadas, e compara o estado das que ainda são públicas como por exemplo hospitais, inem, proc civil, e qualquer outra que queiras enfiar no bolo

      • Marcos says:

        Davam prejuízo porque o lucro delas como era estatal, era integrado no balanço geral e servia para tapar buracos noutros sectores que sim a meu ver deviam ser privados. Olha que eu estou mais inclinado para o capitalismo mas há três ou 4 sectores que são fulcrais, EDP águas, um canal de TV e uma operadora a PT tem outros objetivos que não é só o lucro. Depois imagina agora criarem mais três ou quatro fornecedores de água luz, etc a passe postes, cabos e condutas de água….era completamente insustentável. Eu falo só nesses sectores estratégicos…..o resto deve ser privado mas tbm não podemos entrar num capitalismo selvagem……

  22. alvaro de campo says:

    Como sempre só existe uma energia capaz de superar tudo. até em tempo de guerra funciona e os russos ainda não a pararam….. esqueçam a eólica, solar, hídrica e sigam os passos da frança a nuclear. é a energia mais limpa por GWH comparada com as outras, e quase vitalicia…. só que aparece logos os amigos que dizem que touradas só na cama….

    • David Guerreiro says:

      Um reactor nuclear é um investimento enorme, e demora muitos anos a entrar em funcionamento.

      • Joao Ptt says:

        E muitos anos a para ser desmantelado depois de chegar ao fim de vida útil.

        Uma central de 1,100 MW estimasse que tenha um custo de entre 6 e 9 mil milhões de dólares… não parece exactamente barato.

        Tem todo o problema do lixo radioactivo nuclear,

        Portugal é um país sísmico, e provavelmente em breve irá sofrer um gigantesco terramoto, que talvez vá ser um dos maiores se não o maior da história, talvez coisa para grau acima de 9 na escala de Richter. E mesmo assim, comparado ao que está para vir nos próximos anos, ainda continuará a ser “pequeno” apesar de eventualmente ir provocar a morte a mais de 100 mil pessoas.
        Nem quero imaginar nas consequências se tal terramoto afectar gravemente alguma central nuclear em Espanha, sendo que existe pelo menos 1 próxima à fronteira e 2 relativamente próximas.

  23. Verdades says:

    A culpa foi das renováveis… Muito giro, mas ineficaz…

    • Joao Ptt says:

      As renováveis precisariam era de estar a alimentar baterias, e essas sim forneceriam a energia à rede, para assim existir mais previsibilidade na fonte de energia.

      Existe a famosa “Megapack” da Tesla, mas não faltarão empresas com capacidade de fornecer soluções similares ou até superiores.

      Por tanto o problema não são as renováveis, mas a falta de planeamento, bastava exigir que a energia teria de ser fornecida por baterias e não pelas eólicas/ painéis solares directamente, e o problema estava mitigado.

      Claro que seria necessário garantir que as baterias são duráveis (sei lá 30 anos ou mais) e que não ardem com facilidade, e isso implicará uma escolha de baterias mais apurada, ou até mesmo o desenvolvimento de novas baterias com outros materiais. Porque mudar de baterias a cada 3 a 10 anos parece-me que tornaria o investimento inviável, além de ser mau para o ambiente.

  24. Andreas Noack says:

    SIRESP? Então estes que estiveram lá um ano, não diziam que resolviam estes problemas todos quando eram oposição?
    É hilariante, para não dizer outra coisa, ver as temáticas da campanha. A sorte destes políticos é terem feito um bom trabalho de estupidificação das massas. Com cidadãos bem mais exigentes a ver se não se tornavam adultos. Maldita maçonaria.

    • Joao Ptt says:

      Para resolverem o problema de comunicações do SIRESP de vez teriam de mudar todos os equipamentos, para uns realmente desenhados de raiz para atender às necessidades reais dos utilizadores SIRESP.

      Estou a falar de equipamentos provavelmente desenhados, fabricados, instalados e mantidos por alguma empresa do género: L3Harris.
      De preferência com contratos de manutenção incluídos desde o início para que o sistema funcione por décadas sem quaisquer problemas, até para incentivar a empresa a fazer algo realmente durável, para depois não ter de gastar tanto dinheiro a manter, e assim maximizar os lucros mantendo um serviço de topo. Na manutenção deve incluir prevenção e reparações de problemas causados por fenómenos da natureza (ou provocados por humanos) comuns como: inundações, incêndios, furacões, terramotos de alta intensidade, etc.

      Mas claro, o Estado tem de saber o que precisa, e tem de estar disposto a gastar o dinheirinho para ficar tudo como deve de ser sem andarem a poupar nas baterias, geradores, antenas de micro-ondas, resistência a terramotos (diria 9,5 na escala de Richter ou mais, pelo sim pelo não) e por aí em diante… porque o conjunto só é tão forte quanto o seu ponto mais fraco.

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