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Musk diz que Pequim não quer que o seu serviço Starlink chegue à China

A Starlink é ainda um serviço relativamente recente, mas tem conseguido cumprir o seu propósito: permitir que todos tenham acesso a Internet, mesmo em lugares remotos. Depois de o ter levado até à Ucrânia, Elon Musk garante que Pequim não quer que a SpaceX comercialize o serviço na China.

O país pode não ter ficado satisfeito com o facto de a Starlink ter garantido a cobertura de Internet que a Rússia pôs em causa.


Ao Financial Times, Elon Musk revelou que o governo chinês não quer ver o serviço Starlink a ser comercializado na China:

Musk diz que Pequim deixou clara a sua desaprovação relativamente ao seu recente lançamento da Starlink, o sistema de comunicações via satélite da SpaceX, na Ucrânia para ajudar os militares a contornar o corte da Internet pela Rússia.

Lê-se numa publicação recente do jornal, que partilha ainda que Elon Musk revelou que Pequim procurou garantir que o serviço não chegará à China.

A verdade é que a Tesla, também de Elon Musk, depende da China para mais de 20% das suas receitas, além de possuir uma gigafactory em Shanghai. No entanto, contrariamente aos Estados Unidos da América e de outros países europeus, por exemplo, a China não apelidou o ataque da Rússia à Ucrânia de invasão, pelo que a ideia de a Starlink ter chegado à Ucrânia não agradou particularmente ao país.

Assim como o Ministério do Comércio chinês e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, o CEO da Tesla e da SpaceX não respondeu a um pedido de comentários da CNBC.

 

 

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