Como temos vindo a informar, o preço dos serviços das operadoras de comunicações vai disparar até 7,8%. Ainda não se sabe quanto aumentará cada serviço, mas, por exemplo, a Vodafone já disse que essa informação estará disponível no final do mês.
De referir que os aumentos são estabelecidos em função do índice de preço no consumidor, definido anualmente pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
Portugal passará a ter dos serviços mais caros da Europa
Se tem serviços de comunicações, prepare a carteira porque os preços vão mesmo disparar. Tendo em conta o aumento do custo dos tarifários, Portugal passará a ter dos serviços mais caros da Europa.
A DECO – Associação do Consumidor já enviou uma carta à Anacom – Associação Nacional de Comunicações, pois tem algumas dúvidas quanto cumprimento dos prazos e às alterações aos contratos dos consumidores. No entanto, Luís Pisco, jurista da Deco, refere que não há muito que se possa fazer.
Todas as operadoras estão a preparar-se para aumentar os preços dos seus produtos e serviços que pode ir até aos 7,8%.
O que é que os consumidores devem fazer?
Em declarações à CNN Portugal, Luís Pisco refere que…
- A primeira coisa a fazer é consultar o seu contrato e confirmar se, de facto, inclui a cláusula que prevê a possibilidade de atualizações de acordo com o índice do preço no consumidor do INE
- No caso do seu contrato prever uma mensalidade com valor fixo durante um determinado período (por exemplo, de 24 meses), que é considerado de fidelização, há a possibilidade de questionar a legalidade do aumento.
- Requeira ao operador uma comunicação pessoal com a informação concreta sobre o valor do aumento e o valor final a pagar
- Confirme a data em que foi informado da alteração: o aviso deve ser feito com 30 dias de antecedência.
- Verificar se o que lhe é proposto é uma atualização (com base no índice do preço no consumidor do INE) ou uma alteração ao contrato
- Se estiver em situação de desemprego, de doença prolongada ou emigração pode cancelar o contrato com a operadora de telecomunicações
- Famílias com baixos rendimentos ou necessidades sociais especiais podem pedir a tarifa social de internet.