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IRS: há mudanças até ao 8.º escalão! Veja já a tabela

                                    
                                

Autor: Pplware


  1. 0xFFFF says:

    Esta nova tabela aplicar-se-á a partir de que mês deste ano?

  2. Técnico Meo says:

    Prémios até 500 euros também vão ficar isentos. Foi isto que ouvi salvo erro no Telejornal

  3. há+cada+gajo says:

    A questão é simples: este governo fez campanha eleitoral com referencia a medidas que tomou como suas e que já estavam em vigor e aprovadas pelo anterior governo. Este governo alinhou na tipica chico-espertice portuguesa. Só acrescentam 348 milhões às medidas em vigor em 2024 e já antes aprovada pelo anterior governo. Há quem ache bem. Eu acho desonesto porque nunca houve um qualquer esforço para desfazer o equívoco. Começa, pois, muito bem. Quem confia em gente desonesta ?

    • João-Sousa says:

      Verdade, mas a redução que o anterior prometeu tambem ia ficar bem abaixo do prometido.
      Quando lá chegam são todos muito parecidos e mesmo os que pensam de uma forma totalmente diferente, se lá chegassem, no geral pouco mudariam.

      • há+cada+gajo says:

        OS valores previstos no orçamento são uma previsão, não uma certeza, pois há factores que influenciam diretamente a execução orçamental. Hoje foi adiatado pela UTAO que a medida do governo PS não teria impacto de 1,3 mil milhões mas sim 1,14 mil milhões. Ainda assim, esta fatia já decidida e em execução no presente orçamento do PS e da qual o governo AD se quis apropriar como sendo sua, representa mais de 75% do total desta medida de redução do IRS. Não se faz. E é pura desonestidade politica.

    • Grunho says:

      A culpa não é do Montenegro, que está no papel dele de caçar à má fila o voto do parolo. A culpa é do parolo, que tivesse pensado bem antes de lhe dar o voto. Agora que já votou é tarde e vai ter de gramar estas e outras muito piores.

    • Zé Fonseca A. says:

      Não ter ido há escola da nisso.. confusões e não saber ler nem ouvir

  4. says:

    Podiam ir mais longe, mas é melhor que uma pedra nas costas.
    Mas depois de 8 anos a aumentarem os impostos, o PS lá saiu a baixar alguma coisa.

    • João-Sousa says:

      O IRS tem estar sempre a baixar desde há alguns anos… às pingas mas tem baixado.
      Mesmo assim ainda está muito longe dos tempos em que o filosofo grego levou o país à bancarrota.

  5. João Silva says:

    Uma coisa é certa. A confiança que estava a começar a existir na economia portuguesa por parte dos restantes países da UE, pode estar comprometida. Pensem nisto…
    O anterior governo, mesmo com o desagrado de muitos, estava aos poucos a começar a dar alguma coisa.
    Na minha opinião, o atual não vai dar nem metade do que prometeu…
    Esta jogada do IRS é só para calar o povo por agora. Daqui a umas semanas já ninguém se lembra.
    Por exemplo, quantas vezes já ouviram este governo a falar sobre o atual problema da habitação?

    • Naodou says:

      Estava? A taxa fiscal actual é superior a troika!!!
      Ou seja como exemplo, antes da troika pagavas 10, com a troika 15 e estava neste momento nos 20, mas entretanto dizes tu que o governo baixou pra 18 ou seja estava a dar alguma coisa…
      Não, dar alguma coisa era baixar pra 9, que estaria a baixo do valor antes da troika.

    • says:

      Estava a dar a quem não quer trabalhar. Sabes o que é o mundo real? De quem tem contas para pagar? De quem tenta trabalhar mais e fazer pela vida para ter algum? De quem precisa de uma creche para ir trabalhar e tem de se despedir porque as creches estão cheias de crianças cujos pais não trabalham? De quem tem de pagar refeições nas escolas enquanto muitos comem à pala e se calhar têm carros e roupa melhores? De quem se esforça para comprar uma casa e vê os “tadinhos” com apoios às rendas ou em casas do estado a pagar 30 euros? De quem tem de pagar uma taxa para “contribuir” para a eletricidade de quem não quer fazer nenhum? De quem vai buscar uns pães para tomar o pequeno almoço em casa e vê os “pobres” e desempregados a comer no café e a mandar umas cigarradas? De quem vai sair com os amigos e bebe uma bjeca ou um sumo e vê o coitado do desempregado a mandar shots e beirões? De quem vai levar um lixo ao contentor e vê os mesmos pobres a deitar ao lixo a comida que lhes é entregue de borla pela SS ou banco alimentar? De quem compra um telemóvel de 120 paus porque “chega bem para o que preciso” e vê os desgraçados de iphones e galaxies?
      É que eu já vi estes filmes todos… Não, não são histórias. São episódios que eu próprio vi e vou vendo. Há o ajudar quem precisa, mas há muita gente que precisa é que os ponham a fazer pela vida. Uma sociedade justa tem de valorizar o trabalho. Basta ver os critérios de adesão às creches. Trabalhar está no fim da lista quando na verdade são esses que precisam.
      Este PS foi um verdadeiro governo socialista. Quase ao estilo da união soviética onde o estado quer toda a gente a “mínimos” para andarem de mão estendida. O país está assim tão bem e ao mesmo tempo tem mais de metade da população a receber apoios sociais? Acho estranho, mas pronto.

      Quanto à habitação, já ouvi este governo falar em agilizar os processos de construção e fomentar mais casas. Não é em 15 dias que se fazem milagres. Não é com subsídios que lá vamos. É com mais casas. Mais casas gera mais oferta e faz aliviar a pressão, baixando os preços. Mas não é só isso. É preciso agilizar os despejos. Há gente que vive disso. Arrenda, não paga, prega o cão, vai para outra e governam-se assim. E alguns ganham bem, mas se não tiverem de pagar é tudo lucro, não? E os tribunais são um desastre. Já tive um processo em mãos em que foram precisos 9 anos para reaver um apartamento… 9 anos. De uma empresa que também tem salários a pagar!

      • Ricardo says:

        Zé, excelente comentário! Concordo com quase todos os pontos 🙂

        • says:

          Ainda bem que é em quase todos os pontos. É assim que evoluímos. Concordamos com o que concordamos e discutimos o que não concordamos. Ou mudas tu ou mudo eu de opinião… ou mudamos os dois para algo mais ajustado e certamente melhor. O problema é que parece que há muitos tabus. Coisas das quais não se pode falar, pessoas cujos nomes não podemos pronunciar, grupos dos quais nem podemos sequer insinuar. Como é que o chega teve a votação que teve? Porque veio por o dedo na ferida de algumas destas situações (pelo menos aos olhos de mais de 1 milhão de portugueses). Coisas das quais os outros partidos se recusam falar. Infelizmente há o falar do chega e há o que realmente fazem ou querem fazer e que as pessoas não sabem nem querem saber. É assustador os paralelismos da ultima campanha eleitoral do chega com as de outros regimes que houveram aí pela europa, alguns bem infames. Há muita falta de cultura histórica e política neste país.
          Voltando às creches, estamos em altura de inscrições. E passei os olhos nos dados do ano passado enquanto verificava alguns deste ano. Quem precisa de creche para trabalhar já tratou de fazer a inscrição e enviar os documentos necessários. Quem está descansado porque sabe que tem prioridade deixa sempre para a última e ainda é preciso andar atrás das pessoas para regularizar a documentação… E a SS ainda vem depois com “pedidos” de admissão prioritária para “proteção e promoção do bem estar da criança”. Depois não aparece ninguém durante meses e fica uma vaga bloqueada para nada e a SS nem quer saber se a criança frequenta ou não. Enquanto isso, alguém terminou a licença de maternidade e teve de se despedir porque não tinha creche.

          • Zé Fonseca A. says:

            Cresces a pagantes não faltam em ponto nenhum do país, só as gratuitas

          • says:

            Na minha terra nem pagas. E se quiseres abrir, é uma complicação tamanha com a SS. Mas há realidades diferentes pelo país. Agora há muitas “amas” e centros de apoio infantil. A SS dificulta a legalização de Creches privadas. Houve uma altura em que abriram centro de apoio infantil, centro de babysitting entre outros. Basicamente eram creches, mas com outro nome para tornear as burocracias. Mas andam em cima disso agora e tem sido um tal fechar. Já as “amas” não legalizadas, fazem de conta que não vêm. Mas de outro lado, a única entidade no nosso país que pode legalizar amas é a SS. E há anos e anos que não fazem cursos nem deixam as pessoas aceder à profissão. Aliás, as amas que haviam tentaram despachar com eles aí há uns 20 anos atrás. Falta de planeamento e rumo…

      • Zé Fonseca A. says:

        Isso está mau, aconselho-te a mudar de área de residência, aqui à minha volta tudo trabalha e vagas nas cresces não faltam a partir dos 600€ 😉

    • Aves says:

      “Você tem um primeiro-ministro de um Governo de maioria absoluta em que o Governo cai e ninguém sabe qual é o motivo por que caiu até hoje”. Como é que não se sabe? Os Procuradores do Ministério Público ouviram umas conversas telefónicas e leram umas notícias de jornais e consideraram que tinham provas de crimes – e não tinham nada de nada. Está bem claro no Acórdão do Tribunal de Relação de Lisboa (versão completa)
      https://asset.skoiy.com/dncxpgxxypnfpero/an7d6nzfcwxd.pdf

      • Zé Fonseca A. says:

        O Costa tinha de se despedir quer tivesse implicado nas escutas ou não, isso pouco importa, tinha amigos pessoais dele que ele colocou em cargo envolvidos e a usar o nome dele em proveito próprio e a esconder dinheiro em São Bento e tinha o galamba por quem pôs o pescoço no cepo depois de não aceitar a demissão do mesmo como arguido.
        Esquece as escutas e tudo o resto, isso é mera politiquice, ele era obrigado a sair por falta de confiança na governação.
        E muito antes disso devia ter saído por ter governado da forma mais incompetente que qualquer outro governo na história da democracia portuguesa

        • Aves says:

          Qual foi mesmo o crime ou irregularidades cometidas pelo Galamba?
          O chefe de gabinete não declarou às finanças para efeitos de IRS o dinheiro que tinha ganho em Angola. Não há de ter sido o único. Guardar esse dinheiro onde trabalhava foi uma perfeita estupidez – e a sorte grande, ou pelo menos a terminação, para os procuradores. mas só por si não levavam à demissão do primeiro-ministro.
          O resto é politiquice, mas o que não é politiquice é que foram os supostos crimes de corrupção que a PGR inventou que levaram à demissão – de um governo de maioria absoluta. Para isto não voltar a acontecer também ajuda eleger para PR alguém equilibrado, que não seja de luas.

          • Zé Fonseca A. says:

            O cabisbaixo do Costa depois do que acontece disse tudo, a sua expressão falou por ele, ele estava mais que derrotado pelo melhor amigo em quem ele confiou se ter aproveitado da relação de confiança.
            O galamba foi constituído arguido. Isso chega.

          • Zé Fonseca A. says:

            O PS teve o que mereceu, já chegava de tanta incompetência junta. Nunca vi governo tão incompetente em toda a minha vida, até ponderei voltar a emigrar.
            Mesmo assim o tuga é masoquista e não soube sequer votar, deu mais espaço ao PS do que deveria alguma vez voltar a ter. Espero apenas que isto seja o fim da esquerda, pelo menos até aos próximos 50 anos.

          • says:

            O governo caiu porque o seu líder se demitiu. E acho que o PR esteve muito bem em perguntar aos Portugueses o que eles queriam, e os Portugueses, mal ou bem, pronunciaram-se. Até porque ainda tivemos uma abstenção mais baixa.
            Passámos de maioria absoluta para um PS com menos de 1/3 dos votos e nesse sentido foi claro que o PS não podia ter continuado a governar. Parece-me é que há muita gente incomodada com a democracia.

  6. Tal+e+qual says:

    Estão todos preocupados com o pouco mais que vamos receber no final de cada mês com estas alterações nas tabelas de IRS, mss ninguém fala ou está preocupado com o qua vai acontecer com o que teremos de pagar a quando da entrega da declaração de IRS do ano que vem…
    Preparem-se, aí é que vai doer, com as estas reduções todas.
    Dão agora, mas vão tirar depois e muito.

  7. TecnicoIT says:

    Interessava-me mais era que descessem o iva que ganhava-se mais poder de compra, agora andarem com musica nos escalões de irs, ou simplesmente soprimiam dois ou três escalões e afastavam o intervalo entre todos isso sim é que era agora a xuxa é sempre sobre os que ganham menos…

    • says:

      Eu sou da opinião que o IRS deveria ser taxa fixa. Pagavam todos a mesma percentagem. E não, não sou dos que ganham bem. Aliás, do que ganho a mais do salário mínimo, metade vai-se em IRS. Mas em Portugal quem ganha 1.000 euros brutos já é rico aos olhos socialistas.

      • Zé Fonseca A. says:

        Também defendo taxa fixa, por acaso estou no último escalão mas isso é irrelevante, as pessoas que mais ganham também são as que mais gastam e isso é o que ajuda a economia a crescer a ajuda na criação de emprego

      • Aves says:

        Tu não percebes é porr* nenhuma de taxas de IRS, progressivas, por escalões. Não vou explicar a diferença entre taxa de IRS (taxa marginal) de cada escalão e taxa média (aproximada) que se paga efetivamente para o total do rendimento. Tens aqui as taxas todas – qual é a taxa fixa (única) que se devia pagar? Devias era estudar qualquer coisa em vez de babosear.
        http s://expresso.pt/economia/impostos/2024-04-19-governo-quer-reduzir-irs-em-8-escaloes-eis-a-nova-tabela-de-irs–e-a-comparacao-com-a-atual–3e8c4356

        • Zé Fonseca A. says:

          As taxas de retenção na fonte são calculadas de acordo com o rendimento colectável que te coloca em determinado escalão.
          O que ele refere era retenção não fonte, deve ser a medida da IL de 15% para todos

        • says:

          Pronto, quando não se gosta e não se tem resposta, parte-se para o insulto, a arma dos fracos, ignorantes e intolerantes… ou ditadores.

      • TecnicoIT says:

        Percebo, no entanto, os escalões de IRS, deviam ser mais afastados de forma a não penalizar quando se ganha mais alguma coisa sem saltar logo para o escalão seguinte, os últimos escalões esses sim é que deviam ser mais penalizados pois para quem está nesse escalão não faz grande mossa como nos escalões mais…

        • Zé Fonseca A. says:

          É o contrário, quem está nos escalões mais elevados é onde faz mais mossa ou concordas que seja qual for o escalão deva existir alguém que tem de DAR 58% do seu ordenado ao estado?
          Se és técnico de IT devias saber que a maioria do pessoal especialista na tua área recebe à volta de 5000€ brutos, mas líquidos apenas caem na conta 3000€, numa cidade como Lisboa onde um T3 ronda os 2000€, das duas uma, ou a pessoa não tem filhos ou então não pode ser solteira/divorciada, por isso todos os meus colegas de profissão, embora em teoria tenham bons ordenados na verdade são obrigados a ir viver para a periferia porque nem com um ordenado de 6x o ordenado mínimo conseguem viver na cidade que trabalham, tudo porque sucessivos governos de esquerda decidiram que isso é ordenado que tem de ser taxado pornograficamente para terem dinheiro para esbanjar em desgoverno

          • Aves says:

            O quer estás a dizer não é certo. Acima pus o link para todas as taxas de IRS, marginais e taxas médias. Pesquisando por “expresso governo quer reduzir IRS” vai-se lá ter (artigo de Elizabete Miranda, de 19/04/2024. Porque:
            – Da parte do rendimento coletável que cai entre 51.998€ até 81.199€ a taxa marginal (taxa aplicável a essa parte do rendimento) é de 44,75% – mas a taxa média para o rendimento total anda pelos 35,09%.
            – A parte do rendimento que for superior a 81.200€ paga uma taxa marginal de 48%. A taxa média não foi calculada, mas não será superior a 38%.
            Somando-lhe 11% para a segurança social dá, no máximo 49% (e não 58%). Mas os descontos para a segurança social vão ser reembolsados na forma de pensões (enfim, se o beneficiário não morrer antes – e continuar a haver pessoas a descontar um valor suficiente para pagar as pensões) – por isso não se pode somar IRS e descontos para a segurança social

          • Zé Fonseca A. says:

            Pois, para quem ganha mais de 81k ano não muda nada, esse é o último escalão 😉

          • Aves says:

            Que confusão … Seja um rendimento de 85.000€. Como se vê pela última tabela do post:
            – Com as taxas (marginais ) de 2023 o total do IRS a pagar era:
            (7.703 x 14,5%) + [(11.623 – 7.703] x 21%] … + [(81.199 – 51.997) x 45%] + [85.000 – 81.199) x 48%]
            – Com as taxas para 2024 agora propostas o total do IRS a pagar passa a ser:
            (7.703 x 13%) + [(11.623 – 7.703] x 17,5%] … + [(81.199 – 51.997) x 44,75%] + [85.000 – 81.199) x 48%]
            A taxa marginal do 9º escalão – a parte do rendimento que excede 81.199€ – mantem-se nos 48%. Mas todas as taxas dos escalões abaixo diminuíram – o que diminui o valor do IRS a pagar, ou seja, baixa a taxa média do IRS (= valor do IRS a pagar / valor do rendimento colectável). O que realmente interessa é a taxa média de IRS.
            OBS: Com as taxas que tinham sido aprovadas pelo governo anterior, que foram reduzidas até ao 5º escalão – isso também correspondia a uma redução do valor do IRS para todos os escalões, ou seja, uma diminuição da taxa média – a que importa – para rendimentos acima do 5º escalão. Calhei à bocado a ouvir o comentário de Marques Mendes, que geralmente é uma pessoa informada e isto também lhe passou ao lado.

          • says:

            Para um salário de 85.000 euros (6071 mensais) a empresa tem de gastar 7.666 euros para o trabalhador recebem 3.570 euros (inclui subsídio de alimentação em 11 dos 14 meses).
            Aqui ainda faltam custos das empresas como fundos de compensação, seguros, saúde e seg no trabalho, blah blah blah…
            Juntamos a isto taxas como aquelas que pagamos pelo cartão SD do telefone, pelos cabos da internet na rua, pelo pneus, pela manutenção das miseráveis estradas, pela recolha de lixo, pela disponibilidade de água (mesmo que não more lá ninguém), seguro de saúde que é quase obrigatório ter tão mal anda o SNS, taxa da televisão que não vejo ou da rádio que não ouço, taxa para pagar a eletricidade dos outros, taxa, taxa, taxa, taxa… Até para ir de férias pagamos taxas no alojamento local, no avião, no aeroporto, porra!!!
            O verdadeiro legado português para o mundo.
            E o valor descontado para a SS não é “reembolsado” na reforma. Serve para muitas coisas, tanto para reformas, proteção na saúde e proteção social. Agora também serve para disfarçar a dívida pública, segundo a UTAO.

          • Aves says:

            O dinheiro das pensões do regime contributivo são pagos pelas contribuições das entidades patronais e quotizações dos trabalhadores. As pensões do regime não contributivo são pagas por impostos (transferências do OE para a Segurança Social). As outras prestações sociais, execeto pensões, como os subsídio de desemprego, que são pagas pela Segurança Social, também são pagas por impostos (transferências do OE para a Segurança Social). A proteção social de saúde também é paga por impostos (são pagas pelo Ministério da Saúde). O que diz a UTAO terá que ver com artifícios contabilísticos – mas não vai qualquer importância das contribuições e quotizações para segurança social para pagar dívida pública (amortização e juros).
            Comparando com outros países pode-se dizer se os impostos, as contribuições e as taxas são mais altas ou mais baixas em função da contraprestação dada pelo Estado. O que não há é milagres.

          • says:

            Há o milagre da redução da dívida… E pode muito bem trazer problemas à SS e aos Portugueses. Estamos a fazer de conta que o país deve menos, quando na verdade o ónus recai sobre as mesmas pessoas. E não foi só a SS que comprou dívida. Foi a administração pública um pouco por todo o lado.
            Isto tudo é um artificio perigoso. Não reduz a exposição do país à dívida, não melhora a economia… só faz parecer bem no papel. Pode ajudar residualmente no rating, mas isso é essencialmente político e não económico. Além de que se houverem algum problema, lá se vai o dinheiro dos Portugueses.
            Mas já dizia uma conhecido cromo. As dívidas públicas são para gerir. E sabemos bem no que é que deu essa gestão…

        • Aves says:

          A tua questão é essa? A Segurança Social Portuguesa comprar dívida pública do Estado português?
          A SS só tem excedente porque o Estado tem transferido mais dinheiro para a SS. Para o Estado transferir mais dinheiro para a SS tem que emitir dívida pública – parte dela comprada pela mesma SS – com esse excedente. Funciona como uma pescadinha de rabo na boca.
          Por que é assim – e está previsto na lei, só se percebe interrompendo o circuito.
          – Para transferir o mesmo montante para a SS o Estado tem que emitir o mesmo valor de dívida
          – Só que não sendo a SS a comprar uma parte da dívida, o correspondente valor tem quer ser vendida a outras entidades, nacionais ou estrangeiras – pagando-lhes o Estado os correspondentes juros
          – Ao mesmo tempo, a SS social vai comprar dívida pública de outros Estados ou ações de empresas, nacionais ou estrangeiras – ou seja, vai financiar Estados estrangeiros e empresas, quando o Estado portugês precisa de obter recursos financeiros (incluindo o valor que transfere, a mais para a segurança social). Tudo isto corresponde a criar excedente na SS à custa do aumento do défice e da dívida do Estado.
          Por ser assim, está previsto na lei que a SS compre dívida pública emitida pelo Estado português, como tem feito. O que se pode discutir é se compra mais ou compra menos – sendo certo que em termos de segurança financeira da SS, isto é, alguém que ponha a questão “se o Estado falir, como é que vai ter dinheiro para comprar a dívida pública que vendeu à SS, se a SS precisar de dinheiro?”, não está a ver bem o filme – se o Estado falisse, não era o excedente que foi acumulado pela SS, que dá para o pagamento de pensões de alguns meses, que resolvia o financiamento da SS.
          Quanto a baixar o rácio da dívida pública para a UE sim – para a UE, a dívida pública é líquida, ou seja, a emitida pelo Estado e detida pela SS ou outras administrações públicas nacionais não conta (consolida). É assim em Portugal e no resto da UE.

          • says:

            Enfim. Podes cavar o que quiseres, mas a dúvida continua a existir. Só que em vez de estar no “mercado” aberto, está enterrada nos organismos públicos. É a mesma coisa que fazer uma hipoteca à casa para pedir um empréstimo para pagar o imposto do carro. Continuas a dever.

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