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Internet: Uma tese de mestrado por 800 euros? Sim há, mas…

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Há cada gajo says:

    Mas é preciso que seja considerado crime? Quem recorre a estes esquemas não pensa? Não reflete? Para onde vai o raio desta sociedade?

    • KeyboardWarrior says:

      Quando o exemplo vem de cima (PS)….

    • Joe says:

      O facto de não ser crime é um dado importante penso eu, mas claro que o grau académico pode ser retirado e mais o que a instituição entender.

      Parece-me que isso de não ser crime nao será assim tão linear pode depender do que acontecer após essa batota.

    • Torintoin says:

      O problema é certos professores que de tão incompetentes que são, que quase obrigam a fazer isso, o aluno fica sem saída, e o desespero às vezes é mais forte, ja repararam q so acontece com certos professores, nao com todos?

      Plágio de um trabalho não é nenhum crime, crime é pegar nisso e vender, no ensino é apenas aprendizagem. O professor tem obrigação de ver isso, e como se fazia antigamente, mandar fazer outro, ou parte dele dependendo do caso ou até fazer outro tipo de avaliação. Fica ao critério dele, porque cada caso é um caso.

  2. Luis Rosalino says:

    Acho que este esquema é a resposta ao estado a que o mundo laboral chegou. É muitas áreas, em muitos departamentos, em muitos empresas, em muitas tarefas muitas vezes valorizam mais “um canudo” do que experiência e saber técnico. Este esquema é um negócio que vem dar solução a um problema. Se eu gosto e acho legal e moral? NAO! mas acho que esta é uma explicação real do mesmo. Já sabemos, é histórico, nós, os humanos tendemos sempre manipular os outros

    • Carlos Fernandes says:

      Desculpa, mas não entendo a parte do mundo laboral. Uma Licenciatura pós-bolonha, maioritariamente, não tem tese. Um mestrado é essencial para a academia e por isso tem tese, mas para o mundo laboral julgo que uma pós-graduação (mestrado sem tese) é o suficiente, pois será o trabalho ou a experiência na área a justificar a contratação. Um Doutoramento é puramente académico.

    • Mr. Y says:

      Discordo do teu ponto.
      O facto de se ter um ‘canudo’ não garante nada. Se se for contratado, a empresa não é obrigada a manter o vínculo com essa pessoa eternamente se notar que não tem competência.

      Não se deve confundir com ‘cunha’. Isso são outros quinhentos…

    • Torintoin says:

      O problema não é o mundo laboral, é a sociedade socialista neoliberal.

      No mundo laboral é a amizade e a prostituição , já nem os canudos valem.

  3. SANDOKAN 1513 says:

    Deixem o ChatGPT amadurecer mais um pouco e vocês vão ver o que são plágios.Mas a torto e a direito !! Não tenham a mínima dúvida.

  4. gambuzino says:

    Relvas, volta, estás perdoado 😛

  5. RuiXPTO says:

    Então e onde se pode comprar uma licenciatura? Falam falam falam e o importante não dizem.

  6. Pois pois says:

    A situação é bem mais grave que isto. Conheço professores do ensino superior cujas dissertações de doutoramento foram feitas pelos bolseiros dos grupos de investigação a que pertencem. Eu mesmo tive um professor do ensino superior que me ofereceu 25 mil euros para fazer a sua dissertação de doutoramento. Recusei, mas o certo é que esse dito professor mudou de tema e acabou por aparecer com a dissertação feita num tema que nada tem a ver com a sua área. Talvez o seu conjugue tenha arranjado quem a fizesse na outra faculdade onde trabalha/va. O mesmo se passa com as publicações cientificas. A maioria dos professores do ensino superior possuem curriculos fantásticos em termos de publicações cientificas e não escreveram uma única. Basta ver quem são os restantes autores das publicações. Uma que estava ou ainda está (já nem sei) no governo do PS é das pessoas que mais publica e vão ver quem faz/fez as suas publicações. A resposta é simples, eram os investigadores dos centros de investigação que dirigia. Este país é um país do terceiro mundo.

    • Pois pois says:

      Pior, são essas pessoas que pouco ou nada fazem que depois ficam melhor colocadas nos concursos para progressão da carreira. Tudo isto é feito com conivência dos professores mais graduados, até porque eles já fizeram o mesmo. Ou seja, são promovidas as pessoas menos capazes ao invés de ser o oposto.
      Quem se opõe a esta farsa fica na “lista negra” e é perseguido ao ponto de nem os colegas lhes falarem. Além disso, são difamados e vitimas de assédio no trabalho. Conheço professores do ensino superior que já estiveram de atestado médico psiquiátrico durante meses por serem vitimas de assédio durante anos a fio. Retiram-lhes cadeiras, dão-lhes serviço noutros cursos, andam sempre a colocá-los em cadeiras diferentes todos os anos de forma a esgotá-los de trabalho, etc.. O que se passa em Portugal é uma vergonha!

      • Jose says:

        Conheço tantos casos desses. Posso afirmar que muitos dos professores nem são na realidade os melhores na sua área de trabalho. Alguns até aproveitam a sua posição para fazer angariação política, o que para mim é ofensivo. Entendo as universidades como templos de conhecimento de debate e o investigação, não um fórum de propaganda e luta política! Aliás, os alunos que se dedicam a isso, nem sequer são os melhores, bem pelo contrário.

    • Borg says:

      Sei de quem fala, da ministra da ciência, aquela que se farta a de ser falada e ganhar prémios de grande cientista, e que pessoalmente conheci quem trabalhou com ela e me disse que ela colhe o louros mas não faz nada, quem faz são os tipos que estão a tirar o doutoramento e os pós docs.
      Depois vamos a ver e tem um curriculum fantástico mas que o mérito é prai 30% dela e os outros 70% são dos alunos que lhe fazem tudo.

      • Pois Pois says:

        Essa é outra que tal, a dos transistores de papel. Ainda vai ganhar o Prémio Novel. 🙂
        A que me referia é de Bragança da área da agricultura. É só a pessoa mais citada do país.

      • Jose says:

        Tive um caso desses. Fiz o trabalho todo de sapa o de até descobri algumas “novidades” e quem publicou foi uma professora que ficou com todos os louros.

    • Quem says:

      Sim sim, recusaste 25 mil euros, deve ser mesmo verdade lol

      • Borg says:

        Nem toda a gente tem os teus quadros de valores, nem a mesma necessidade de dinheiro que tu tens.
        O teu preço são 25k, portanto para tese de doutoramento, que engloba bastante trabalho, tu sérias um low low low cost.
        A não ser que sejam doutoramentos daquelas áreas do bla bla bla, que isso não dá tanto trabalho, mas mesmo assim 25k eram uma ninharia.

        • Pois Pois says:

          Deixa-o lá. Como nunca fez um doutoramento não sabe o trabalho que dá. Se o fizesse talvez fosse outro que o “encomendava”. 😀
          Eu só não entendo como a A3ES acredita mestrados e depois nesses mestrados lecionam licenciados e mestres quando só é permitido a doutorados lecionarem nos mestrados! Conhecem-se todos. Uma desgraça.

      • Pois Pois says:

        Meu caro, eu luto e sempre lutei contra isso. Nunca aceitaria dinheiro nenhum. Além disso, andava demasiado ocupado a fazer o meu doutoramento 😉

        • Zé Fonseca A. says:

          Eu aceitaria 100k, mas passava recibo verde à empresa do prof e fazia contrato de prestação desse serviço. O que ele entendia fazer com o documento seria depois com ele, tudo legal, declarado e com impostos pagos.

      • Jose says:

        Meu caro, há formas de saber se o dito trabalho é resultado de cópias. Lembre-se que nem podemos citar-nos a nós mesmos pois a auto-cópia é também penalizada. Agora é propósito disso pediram-me para ler e corrigir e isso sim já fiz, gratuitamente, pois verificar a origem de fontes primárias citações e ideias, não têm crime algum, faz parte do debate académico pode alertar para algumas incongruências no texto.

        • Pois pois says:

          Existem formas de detetar plágio é um facto, nas só se a pessoa não for inteligente. Se ela mudar o texto de forma a dizer a mesma coisa e não usar as palavras exatas do autor por quem está a plagiar os software de deteção de plágio não conseguem detetar. Vejo tanta gente a fazer isso. Nem é bom falar disso.
          Quanto a citar-mos a nós próprios é de facto considerado plágio, ou seja, self-verbatim, mas isso é facilmente contornável fazendo o que disse acima. Conheço pessoas a fazer verdadeiros milagres da multiplicação dos pães. De um artigo fazem vários mudando o título e depois fazem o que disse inicialmente. Com os artigos multiplicados enviam para várias revistas ou confereências e assim conseguem publicar vários artigos sobre a mesma coisa. 😀 É uma festa! 😀
          Existem várias formas de detetar quem são as pessoas que querem fazer o mestrado ou o doutoramento sem trabalhar. Uma delas é ver quem vai fazer o mestrado ou o doutoramento a Espanha. Os espanhois o que querem é as propinas, o resto que se lixe. Quando virem alguém ir fazer o mestrado ou o doutoramento a Espanha já sabem que é um pagode. 🙂 🙂 🙂

      • Torintoin says:

        Recusou 25 milenas,, melhor anedota que ouvi hoje.

  7. Sergio says:

    O ser humano é corrupto por natureza e digo isto sem estar a criticar, simplesmente tem apetência para tal.
    A única forma de reduzir, mas não acabar por isso é impossível, é um sistema judicial mais severo.
    É preciso colocar a pessoa a pensar, não 2 vezes mas 20 vezes antes de cometer uma ilegalidade.

    Infelizmente o nosso país é extremamente brando e vê-se a podridão de toda a classe politica , o exemplo que vem de cima não é de seguir as regras é incentivar a ter esperteza para fintar as regras.

    A meu ver qualquer um de nós tem o dever e a obrigação de praticar fuga fiscal se quiser ver o seu esforço recompensado e remunerado.

  8. Indignado says:

    A tese de um mestrado na maioria dos casos e um trabalho para o lixo, a minha custou-me a fazer mas há um problema no sistema de orientação de todas as teses são obrigatoriamente orientadas por um professor que no meu caso era um idiota chapado e tornou a tese num pisa papeis.
    As ideias e conhecimento do orientador tendiam para o zero coisa que nunca se pode dizer ao orientador sob pena de nunca se ver a tese aprovada.
    As únicas teses com algum valor são as que tem um orientador decente com conhecimento de causa, não cometam o meu erro, nunca se deve escolher uma tese com base no assunto mas sim com base na capacidade do orientador.

    • Jose says:

      Esse é o melhor conselho que se pode dar! A minha orientadora, era e é uma verdadeira especialista, e foi um enorme auxílio no sentido de manter a minha tese no rumo que eu pretendia dar sem me dispersar em demasia.

    • Pois pois says:

      Os alunos é que são os culpados porque escolhem os professores mais populares/influentes da faculdade e não os que possuem mais capacidade/conhecimento. A quantidade de alunos a dar graxa aos professores e a alimentar intrigas entre professores é assustadora. Os alunos querem lá saber de aprender, a maioria quer é o canudo. Tudo o resto são tretas! 😀 Existem sempre as suas exceções, mas a maioria dos alunos o quer quer é atalhos para ter o canudo o mais rapidamente possível. Este país é uma festa! 😀

      • Indignado says:

        Isso é verdade, ainda hoje tive uma discussão com um colega que acha certo os estudantes passarem todos os anos sem chumbarem, conheço casos de estudantes ao nível do 12 ano que não sabem a tabuada.
        O nosso sistema de ensino está uma anedota, só serve para alimentar estatística para a união europeia pensar que somos um pais de gajos espertos.

    • Torintoin says:

      E o que nao falta por ai sao orientadores, malucos ou desorientados. Isto está bonito.

  9. António says:

    Realmente, o PoisPois não está errado. Eu estive 5 anos no ensino superior, curso técnico, licenciatura e depois mestrado. Desisti do mestrado porque era um mestrado on-line, com exames feitos à distância, uma autêntica palhaçada. Estive na barriga do monstro, numa universidade de ciências sociais, e foi simplesmente nojento e abjecto. Só se fosses gay, lésbica, étnico, mulher, é que a universidade tinha algo para ti. Eu fartei-me de trabalhar, como bolseiro de investigação, e no fim … melhor que tivesse ido trabalhar para uma fábrica de moldes. Há quinze anos estava este marxismo social, a ditadura do arco íris, a ganhar forma na academia, com a equidade, o trans interseccionalismo, e a inclusividade como palavras de ordem. Ora, o que essa gente não ensinava lá é que exclusão social é o ghetto do africano, mas também é o condomínio privado de luxo com seguranças armados dos patrões. Como a excisão ou ablação do clitóris ser uma prática monstruosa e retrógrada, que tem de ser extinguida. Porque é feita numa palhota, por uma africana, pobre e analfabeta. Disse ao chulo e às chulas, que andavam a mamar dinheiro do governo para “divulgar” esta treta da violência sobre as mulheres de universidade em universidade, que não falam da circuncisão dos Judeus porque eles têm dinheiro e poder, o corte do pênis é feito por uma seita composta pela elite, numa boa clínica ou mansão, pelo Sr. Doutor e pelo Rabi. A verdade é que até o sangue do pênis o Rabi chupa, com a boca no sexo da criança. Só que muito provavelmente até foi um grupo judeu que custeou a iniciativa, para todos nós “aprendermos” sobre a prática da mutilação genital infantil. Veneno puro. Ensinar não é endoctrinar e fazer lavagem cerebral. Numa universidade de letras ser homem macho é crime. Claro que fui corrido do IPL e das ciências sociais com uma pinta, que nem vos digo nem vos conto. Mas é pior do que se pensa. Muito pior, e já desceu para a sociedade civil. Agora aguentem-se vocês, eu nem filhos tenho, posso rir à vontade, a alegria do palácio é ver o circo a arder.

    • António says:

      Palhaço, sou um palhaço

    • Make says:

      Tens toda a razão. Agora identifica-te como uma mulher e toca a frequentar os WC das mulheres, vais ver que casas num instante.
      A sociedade norte-americana está um caos e estão a transportar a mesma treta para a Europa. O feminismo não é um movimento de igualdade, mas sim de superioridade.
      Se queres que te diga, porque já senti na pele, os africanos são muito mais racistas que os brancos e, pior do que isso, possuem um complexo de inferioridade brutal.
      Hoje em dia não há motivo algum para um homem casar. Não é machismo, mas sima decisão racional.
      Pior do que isso, é ver as escolas a doutrinar as crianças com essas tretas da LGBTQ+. Um filho meu nunca frequentaria uma escola em que lhe viessem com essa doutrina. Metia-o em dois tempos numa escola privada católica ou noutra que não alinhasse nesses valores de treta.

    • Make says:

      E te digo mais. Hoje em dia posso ver uma mulher em apuros que olho para o lado.

    • Torintoin says:

      Com esse texto quase fizeste a conceptualização da tua tese.

  10. Universitário descontente says:

    Sim e isso acontece porquê? Neste momento, tenho a tese de mestrado praticamente parada, porque o meu orientador assim com a maior parte estão excessivamente ocupados. Eles assumem o compromisso de orientar um conjunto de alunos, mas é só para o prazer de verem o seu nome escarrapachado na tese. Claro, que há exceções. Estou a ser aliciado para comprar a tese, mas não sei o que faça sinceramente. Preferia desistir do mestrado, do que ser acusado de fraude. O ensino superior, em Portugal está uma bandalheira total.

  11. Torintoin says:

    Essa da circuncisão foi mesmo on the target, ui…

    Assim nem as fábricas te querem, porque em Portugal os judeus querem acabar com as fábricas já que ele as têm em outro lado do mundo.

    Quanto às mulheres, adoro-as, um bom pau grosso por algum buraco acima, ficam contentes e eu tmabém, mas têm, de pagar claro, isso á borla, só no tempo da maria cachucha em que faziamos o favor quando elas nao eram iguais, agora como são iguais vao ter que pagar como os outros, e é se quiserem, so espero e nao apanhar alguma doença tinhosa LBGMET OPC: porque ultimamente andam para ai umas malucas que se juntam as duas e pedem um macho. vai-te custar o triplo baby, o tempo das vacas gordas acabou, agora vias ter que pagar, é a IGUALDADE:Face it!

  12. Torintoin says:

    Universitário descontente

    O que eles andam a fazer nas universidades, pelo menos uns quantos , é obrigar as pessoas a fazer isso, porque nao explicam nada e porque nao sabem, ou porque nao dao tempo decente,,, na verdade nao sao professores, quando sao bons professores os alunos gostam, se antigamente os doutoramentos eram para as elites agora a coisa esta bem pior, o doutoramento e o emprego e para os eleitos.

    A sociedade esta-se a tornar uma fantochada.

  13. Torintoin says:

    Se uma pessoa nao nasce eleita, nao vale a pena andar em mestrados nem doutoramentos, anda-se a perder tempo e dinheiro. Vejo centenas de casos desses por ai.

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