À semelhança do que se passou no Reino Unido, também na Holanda um grupo de manifestantes atacou e danificou várias antenas de comunicação 5G.
Os atos de vandalismo foram originados por vários opositores ao lançamento de uma nova rede de telecomunicações de quinta-geração.
No início do mês de abril, noticiámos que uma onda de vandalismo atingiu as antenas 5G no Reino Unido, fruto de movimentos que associam a rede de quinta geração à propagação da doença COVID-19.
A notícia gerou muita polémica e controvérsia, tendo muitos apelidado o comportamento como fruto das teorias da conspiração. Mas, por outro lado, ainda há quem defenda estes atos e apoie o raciocínio que os originou.
Manifestantes holandeses também danificaram antenas 5G
Mas não foi só no Reino Unido que isto aconteceu e há agora informações de que, na Holanda, várias antenas de telecomunicação 5G foram recentemente danificadas pelos manifestantes.
Segundo o jornal De Telegraaf, as torres 5G foram danificadas por incêndios postos por vários opositores que estão contra o lançamento de uma nova rede de telecomunicações de quinta-geração. O jornal refere ainda que o incendiários deixaram no local um slogan anti-5G, pintado a spray.
Quatro desses incidentes ocorreram nesta semana que passou, de acordo com a Fundação Monet, um grupo da indústria que supervisiona a colocação destas antenas na Holanda.
Há já algum tempo que na Holanda surgem vários grupos que se opõem à rede de quinta-geração, sobretudo devido à preocupação de que as ondas magnéticas possam comprometer a saúde do ser humano, apesar dos estudos que dizem o contrário. Por outro lado há também quem tenha medo de que esta tecnologia possa invadir a privacidade das pessoas.
A informação foi também publicada no site de Segurança e Contra-terrorismo (NCTV) do governo holandês:
Este é um desenvolvimento preocupante.
A interrupção das torres de transmissão … pode ter consequências para a cobertura da rede de telecomunicações e à acessibilidade aos serviços de emergência.
Mas muitos são aqueles que tentam combater toda esta desinformação, como a Amazon, Facebook e também o YouTube.