Hackers atacaram o Ministério da Saúde e até passaram certidões de óbito
Parece uma história de um filme ou série, mas aconteceu, na realidade, em Portugal. Um grupo de hackers, liderado por jovens de 20 anos, conseguiu aceder ao portal do Ministério da Saúde (e não só) e passar certidões de óbito de pessoas vivas, assim como passar receitas para fabricar bebidas com droga.
Grupo de Hackers usava credenciais roubadas de médicos
Em 2024, o Ministério da Saúde de Portugal foi alvo de um grave ataque cibernético que expôs vulnerabilidades significativas nos sistemas digitais de saúde do país. Um grupo de hackers conseguiu obter acesso ilegal a plataformas internas, usando credenciais roubadas de médicos para emitir certidões de óbito e receitas médicas falsas.
Três jovens portugueses, com idades entre os 19 e os 20 anos, estão agora detidos, em prisão preventiva, na cadeia de Leiria. De acordo com as informações publicadas pelo Expresso, são acusados de liderar o grupo criminal PKN, originário de comunidades de videojogos online, responsável pelo hack ao sistema do Ministério da Saúde. Ao todo, 18 suspeitos foram identificados.
Segundo o Ministério Público, o grupo cometeu crimes como burla qualificada, falsificação informática, extorsão, ameaças e utilização indevida de dados pessoais. No momento da detenção, os principais elementos tinham cerca de 500 000 € nas contas bancárias e sem qualquer ocupação profissional conhecida.
O grupo usou malware do tipo infostealer para capturar dados de login de médicos e outros profissionais de saúde. Com estas credenciais, acederam a sistemas, incluindo:
- O Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO),
- A Prescrição Eletrónica de Medicamentos (PEM),
- A Segurança Social Direta,
- E o Portal de Requisição de Vinhetas e Receitas (PRVR).
A partir daí, os hackers passaram a emitir milhares de prescrições falsas, com foco em medicamentos controlados como ansiolíticos, antidepressivos e opioides. Além disso, foram emitidas certidões de óbito fraudulentas, usadas em esquemas de fraude e chantagem.
Mais de 350 receitas médicas falsas foram emitidas, alimentando a produção ilícita de drogas como o “Lean” ou “Purple Drank”. Dados pessoais de médicos, pacientes e funcionários foram expostos, gerando riscos à privacidade e à segurança dos utentes. As certidões de óbito falsas criaram complicações administrativas e potenciais prejuízos reputacionais para os envolvidos. Sabe-se também que os hackers vendiam as credenciais dos médicos.
A confiança nos sistemas digitais de saúde foi abalada, levantando a necessidade urgente de reforçar a cibersegurança. O grupo operava através da plataforma Tugabin





















É tudo muito bonito até a policia rebentar a porta da casa e vais dentro com 20 anos
Pois claro. Vão alegar que estavam sob o efeitos de drogas que eles prescreveram a si própriose não tinham noção das consequências e danos. No fundo eles são bons rapazes.
em Portugal? 3 anos máximo, 1 por bom comportamento… e o ‘dentro’ é dentro de casa, em prisão domiciliaria.
Imagina se fossem hackers a sério.. Que acessos e danos fazem? Estando em países que patrocionam essas atividades, até nos visitam com vistos ou outros docs válidos
Contratem-nos para porem a nova App SNS24 a funcionar como deve ser. No meu caso está tudo em branco.
Vão lá tentar convencer os srs Doutores a trocar a password. 2 ou 3 devem fazê-lo. não querem saber e quando se fala destas situações, afirmam que o problema não é deles.
Passwords? Quando em 2025 ainda se fala em passwords está tudo dito
Certidão de óbito = adeus impostos…
sempre finos
Agora já conhecem os maus dados clínicos e que fiz operação de fimose com 10 anos. A comissão nacional de proteção de dados devia passar multa à SPMS por exposição de informação e por não ter informado os utentes de que os dados foram expostos.
Dem uma oportunidade aos “bons rapazes” e juntem o Rui Pinto era um quarteto fantástico e de primeira !:)
Neste palheiro prendem os putos, lá foram os contram para trabalhar para a polícia, forças armadas, centros informação etc.. para aplicarem as suas skills na cybersegura.
Não percebes muito do assunto se achas que estes miúdos ou até o pintainho teriam qualquer sequer numa equipa de SOC