Empresa alemã lança “Preservativo digital”! Como funciona?
Aproveitando todo o potencial da tecnologia, hoje em dia há soluções interessantes para os mais diversos cenários. Recentemente a marca alemã de preservativos Billy Boy lançou um preservativo digital. Saiba para que serve e como funciona.
Com o nome Preservativo digital, talvez o que estava a pensar não seja o que efetivamente é. Segundo as informações, o Preservativo digital consiste numa aplicação que previne a partilha não consentida de gravações de um encontro sexual. A aplicação chama-se CAMDOM e, segundo a descrição, é "tão fácil de usar como um preservativo normal". Esta app previne que não haja captura e posterior partilha não consentida de fotos, vídeos e áudio. Tal fenómeno é denominado de Revenge porn.
Revenge porn, o que é?
Revenge porn, ou "pornografia de vingança," é a prática de divulgar ou partilhar, sem consentimento, fotografias ou vídeos íntimos ou sexualmente explícitos de outra pessoa, com a intenção de humilhá-la, prejudicá-la ou vingar-se. Normalmente, estes conteúdos são inicialmente partilhados em privado, como num contexto de relacionamento, e depois expostos publicamente sem autorização, muitas vezes após o término da relação.
Em Portugal, a partilha não consentida de imagens íntimas é considerada crime, e pode ser enquadrada no Código Penal, nomeadamente como uma violação da privacidade ou uma forma de violência psicológica. Esta prática é uma forma de abuso e violência digital e pode causar sérios danos emocionais, profissionais e sociais à vítima.
Caso seja vítima de revenge porn, é recomendável contactar as autoridades, como, por exemplo, a Polícia Judiciária, para fazer uma denúncia.
Estão preocupados com o revenge porn quando existe o only fans e o instagram.
Entende a diferença entre algo consensual e não consensual?
E entao! Foi consensual no momento que o fizeram aguenta
Deves ser todo tais que ouves um não e pensas que é um sim!
Se isto implica a utilização da app por ambos, não estou a ver como resolve o problema.
Haverão 2 situações.
Revenge porn, em que há permissão para gravar. Obviamente que não há permissão para partilhar, mas se há para gravar, a app não resolve.
Câmara escondidas, que também não resolve.
Mas pronto, pode ser que alguma coisa faça, mas duvido.
É uma jogada de marketing apenas… Cada vez se fala mais nisto e apresentar uma app que “evita” a captura de tela e câmeras apenas, não iriam ter futuro. Então juntaram o útil ao agradável.
Gostava de saber como vão bloquear certos acess point’s mas OK 🙂
E eu que julgava que os preservativos digitais eram as firewalls e os anti-virus…
Ao ponto que a estupidez humana chegou; é só gente de nível baixo, credo!
nonsense
Seria pertinente o Pplware fazer uma notícia sobre a associação Não Partilhes (instagram.com/naopartilhes)
Algumas dicas muito pertinentes para mitigar os possíveis danos nas partilhas de fotos e vídeos:
https://www.instagram.com/p/CQ1gfgrAJW8/?img_index=1
É sempre importante ressalvar que a partilha não consentida não diz respeito a imagens enviadas, mas infelizmente e em muitos casos, o que acontece são captações feitas sem consentimento.
Porque é que não incentivam as pessoas a viverem esses momentos íntimos sem gravar nem fotografar?
Porque não trabalhar com os legisladores no sentido de passar a ser crime, severamente punível, o simples acto de registar actos sexuais em áudio, vídeo, fotografia ou outros formatos que venham a existir?
Assim, toda e qualquer pessoa, legalmente adulta ou não, a registar conteúdos sexuais seria severamente punida. Se fosse menor de idade seriam os pais ou ela própria quando fosse adulta.
O registo de conteúdos sexuais ficaria unicamente autorizada à indústria pornográfica, já que não se consegue destruir essa indústria.
Haveria sempre alguém a não cumprir mas o número seria exponencialmente inferior.
Se houver consentimento de ambos não podes proibir, ias proibir que as pessoas se filmassem como? Até porque temos inúmeros exemplos que proibir é muito eficaz!!! Proibir tudo e mais alguma coisa é pior ainda e está provado, basta ver o exemplo da lei seca ou do abuso de substâncias várias que o seu consumo aumenta ao serem proibidas. O que pode e deve ser feito é o que está na lei atual, se alguém partilhar sem o conhecimento ou autorização do outro, essa pessoa deverá ser punida exemplarmente e o sistema judicial deve ser eficaz e rápido, isso sim, pode e deve resultar.