Recentemente, várias empresas têm apresentado um cenário pouco animador, estando, por isso, a recorrer a despedimentos e outros cortes em áreas internas. Mais um exemplo disso é a gigante Disney que, numa tentativa de apertar o cinto, está a congelar as contratações e a fazer cortes de pessoal.
Atualmente, a Disney conta com cerca de 190.000 funcionários.
Alguns dias depois de apresentar resultados insatisfatórios, não conseguindo satisfazer as expectativas estabelecidas para o quarto trimestre fiscal, a empresa iniciou um processo interno de corte de despesas. Após a revisão dos gastos, além do corte nas viagens de negócios, a empresa pretende limitar as contratações e reduzir ao pessoal.
Conforme revela o CNBC, que teve acesso à declaração da Disney, o objetivo passa por clarificar “os esforços de gestão de custos” que haviam sido apontados recentemente como o motor para “alcançar a rentabilidade da Disney+ até ao final do ano fiscal de 2024”. Estes esforços foram mencionados pelo CEO, Robert Chapek, e pela diretora financeira, Christine McCarthy.
As medidas servirão para fazer da Disney “uma empresa mais eficiente e ágil, no geral”, tendo em conta o cenário de “incerteza económica” que assola a indústria.
Estamos a limitar as novas contratações através de um congelamento seletivo das contratações. Os chefes de secção e as equipas de Recursos Humanos têm mais pormenores sobre como será aplicado.
Revelou Chapek.
Além dos cortes na força de trabalho, a Disney reviu “rigorosamente” as despesas em marketing e marketing de conteúdo, e definiu também que irá reduzir as viagens de negócio “ao essencial”.
Embora não vamos sacrificar a qualidade ou força da nossa inigualável máquina sinergética, temos de assegurar que os nossos investimentos são eficientes e trazem benefícios tangíveis tanto para o público como para a empresa. Há espaço para melhorar a eficiência.
À medida que avançamos neste processo de avaliação, iremos examinar todas as vias de operação e trabalhar para identificar poupanças e antecipar algumas reduções de pessoal como parte desta revisão.
Este será um processo difícil para muitos de vós e para as vossas equipas. Teremos de tomar decisões difíceis e incómodas. Mas é isso que a liderança requer.
Lê-se na declaração.
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