Cibersegurança no Ensino Básico e Secundário em Portugal?
Foi publicado o Estudo sobre a Educação para a Cibersegurança no Ensino Básico e Secundário em Portugal, realizado pela Universidade do Porto para o Observatório de Cibersegurança do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS). Conheçam os resultados.
Cibersegurança deve ser mais ampla e integrada
O documento faz o mapeamento das iniciativas, programas e conteúdos curriculares de cibersegurança no ensino básico e secundário em Portugal, comparando essas práticas com outros países da União Europeia e identifica algumas recomendações.
Este estudo incluiu a análise de documentos estratégicos, livros didáticos e uma pesquisa feita com Agrupamentos de Escolas e Escolas não agrupadas em nível nacional, para identificar as iniciativas desenvolvidas e a frequência com que a segurança cibernética é abordada nas disciplinas. Além disso, foram realizadas entrevistas com professores e outros atores relevantes, com o objetivo de levantar as perspectivas sobre as práticas escolares e as necessidades na educação em segurança cibernética, permitindo, dessa forma, ter uma visão detalhada da situação atual e das lacunas existentes.
Numa perspectiva de futuro, e de acordo com os dados analisados, o estudo identifica algumas recomendações:
- A educação para a cibersegurança deve ser mais ampla e integrada, sendo essencial desenvolver de forma contínua atividades de segurança digital em várias disciplinas escolares, indo além das Tecnologias de Informação e Comunicação, para que os alunos desenvolvam hábitos consistentes ao longo dos anos.
- Esta abordagem deve ser tanto quanto possível permanente e integrada, e não figurar apenas em eventos/atividades pontuais desenvolvidas pelas Escolas.
- A formação contínua de professores é fundamental, bem como a colaboração com bibliotecas, autarquias e com o Centro Nacional de Cibersegurança, para expandir e ampliar o alcance das iniciativas desenvolvidas.
- A criação de um ecossistema digital de gestão de atividades de cibersegurança nas escolas e a implementação de processos contínuos de monitorização e avaliação são, também, essenciais para maximizar o impacto das iniciativas e adaptar as ações conforme necessário.
O estudo completo pode ser consultado aqui. Consulte também a versão do estudo em 15 minutos.
Num pais em que 40% dos adultos só compreendem textos simples e matemática básica, é mesmo o que está a fazer falta
A fome de aprender, saber e descobrir pode ser fomentada, mas quando a pessoa, por si só, não percebe que tem no bolso acesso a mais conhecimento do que alguma vez foi possível, sem pegar numa enciclopédia, não há fomentação suficiente.
Pessoalmente, faz-me uma tremenda confusão como é que gente crescida consegue passar horas a fio a deslizar o dedo no ecrã a ver vídeos curtos, cada um mais estúpido do que o outro.
A culpa é individual, não é coletiva, de nenhum governo ou de qualquer teoria da conspiração. Cada um de nós que pegue na cana e pesque o seu peixe.
isso já existia no meu tempo, era “não aceites doces de estranhos”, agora é “não envies fotos a estranhos”
Mais uma missão para a escola!
Não é mais uma missão para as escolas pois já existe uma disciplina de tic. Infelizmente ministrada por.pessoas mal formadas que transmitem coisas erradas muitas das vezes.
Não se pode ouvir um professor de tic dizer que quem não usa iPhone está vulnerável em questões de segurança.
Já agora para terminar 90% dos professores cometem erros graves de ciberseguramca como terem o próprio número de contribuinte como senha de acesso a sua conta profissional.
Sim tem mesmo de começar nas escolas obrigatoriamente