Afinal o que é a segurança de dados? Quais os desafios?
Segurança de dados é um conjunto de práticas, tecnologias e políticas que visam proteger os dados contra perda, roubo, alteração ou acesso indevido. A segurança de dados deve garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação.
A segurança de dados pode ser assegurada através de vários mecanismos, tecnologias e também de políticas. Proteção contra acessos não autorizados, garantia de integridade, confidencialidade da informação, são alguns dos exemplos de segurança de dados.
A segurança de dados é especialmente importante para proteger informações sensíveis, como dados pessoais, financeiros ou empresariais. É também uma obrigação legal em muitos casos, como previsto no Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD).
O objetivo principal é garantir que os dados sejam confidenciais (apenas pessoas autorizadas podem aceder), íntegros (não foram alterados de forma indevida) e disponíveis (acessíveis quando necessário).
Principais tipo de proteção de dados
Segundo a Microsoft, para que a segurança de dados seja eficaz, é necessário ter em conta a confidencialidade dos conjuntos de dados e os requisitos de conformidade regulamentar da sua organização. Aqui ficam alguns tipos de segurança de dados que ajudam a proteger contra uma falha/vulnerabilidade na segurança de dados:
- Controlo de acessos
- que rege o acesso a dados no local e baseados na nuvem.
- Autenticação dos utilizadores
- com palavras-passe fortes e autenticação de dois fatores, cartões de acesso ou dados biométricos.
- Minimização
- Envolve a recolha e a retenção apenas dos dados de que a organização realmente precisa.
- Mascaramento
- O mascaramento de dados substitui dados confidenciais por caracteres não confidenciais, como a substituição de todos os dígitos de um número de cartão de crédito, exceto os quatro últimos, por asteriscos.
- Cópias de segurança e recuperação
- para permitir o acesso aos dados após uma falha no sistema, danos em dados ou desastre.
- Apagamento de dados
- para eliminar corretamente os dados e torná-los irrecuperáveis.
- Soluções de prevenção de perda de dados
- que protegem contra a utilização não autorizada de dados confidenciais.
- Encriptação
- para tornar a informação ilegível para utilizadores não autorizados.
- Proteção de informações
- para ajudar a classificar dados confidenciais encontrados em ficheiros e documentos.
- Gestão de riscos internos
- para mitigar as atividades de utilizadores de risco
- Formação dos colaboradores sobre boas práticas de segurança.
- Políticas de acesso restrito a determinados ficheiros ou sistemas;
Principais desafios da segurança de dados
A proteção de dados enfrenta desafios crescentes devido à transformação digital, ao aumento do volume de informações, à sofisticação das ameaças e à necessidade de conformidade com legislações como o RGPD. Entre os principais desafios, destacam-se:
- Crescimento das ameaças cibernéticas
- Ataques como phishing, ransomware e malware são cada vez mais sofisticados e realizados com elevada frequência.
- Erros humanos
- Muitas falhas de segurança acontecem devido a erros humanos, como clicar em links suspeitos ou partilhar palavras-passe, devido à falta de literacia nesta área.
- Acesso remoto e trabalho à distância
- Com mais pessoas a trabalhar fora do escritório, torna-se mais difícil controlar e proteger o acesso aos dados.
- Conformidade legal
- As empresas têm de cumprir regulamentos como o RGPD, o que exige cuidados extra na gestão e proteção das informações.
- Gestão de dispositivos e aplicações
- O aumento do uso de smartphones, tablets e aplicações na cloud cria mais pontos de acesso que podem ser explorados por atacantes.
- Atualização constante
- É necessário manter sistemas, programas e dispositivos sempre atualizados para corrigir vulnerabilidades conhecidas.
A segurança de dados é essencial para proteger a informação, garantir a continuidade do negócio e cumprir a legislação. No entanto, requer uma abordagem contínua e integrada, envolvendo tecnologia, processos e formação das pessoas.





















O primeiro desafio deveria ser fazer com a lei fosse cumprida, pois apesar das “boas intenções” a bandalheira na recolha e uso de dados continua.
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Começa logo pela inexistência da opção ‘recusar todos’ (os cookies) nos mais variados sites…
Pensei que era obrigatório… Se não é, devia ser. Não tem lógica ter de recusar dezenas de cookies manualmente e um a um!
Normalmente nem abro os sites…
Alguém sabe se o Brave faz nestas situações? Consegue impedir a partilha de dados de ‘interesse legitimo’?
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