5G em Portugal: Licitações das operadoras totalizam 315,8 milhões
Foi há cerca de quatro meses que começaram as licitações das operadoras para as frequências da rede móvel de quinta-geração. Hoje, no 96.º dia de licitação principal do 5G, as propostas das operadoras ultrapassado os 315 milhões.
Desde o quarto dia de licitação, apenas um lote da faixa libertada da TDT (700 MHz) ,que tem disponíveis seis lotes, continua sem qualquer oferta e é o único de todo o leilão.
Licitações do 5G continuam… sem fim à vista
A licitação principal inclui os operadores Altice Portugal (MEO), NOS, Vodafone Portugal e também a Dense Air, e visa a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, depois de uma primeira fase exclusiva para novos entrantes.
De acordo com o regulador ANACOM, as propostas feitas hoje pelos operadores no leilão 5G somaram 315,8 milhões de euros. Hoje foi o 96.º dia de licitação principal, pela décima quarta vez consecutiva com "sete rondas".
Se o leilão principal terminasse hoje, o Estado teria arrecadado mais de 400 milhões de euros (incluindo a licitação dos entrantes de 84,3 milhões de euros), muito acima do valor indicativo de 237,9 milhões de euros.
Atualmente, a faixa 3,6 GHz, com 40 lotes, é a única que tem sido alvo de ofertas - mais precisamente desde 05 de março -, com 161,2 milhões de euros, o que compara com 159,9 milhões de euros na véspera.
Na faixa 900 MHz, os quatro lotes disponíveis continuam sem apresentar nenhuma alteração ao preço de reserva. A oferta dos operadores a mantém-se nos 24 milhões de euros.
A faixa de 2,1 GHz, que era até 18 de janeiro a que tinha apresentado maior interesse, com a oferta a atingir os 10,405 milhões euros (preço base era de dois milhões de euros), subiu no sétimo dia para 10,616 milhões de euros, valor que se mantém até hoje.
Na faixa dos 2,6 GHz, cujos três lotes totalizaram 23,7 milhões de euros desde 16 de fevereiro até 03 de março, manteve-se hoje o valor da licitação anterior, de 23,9 milhões de euros.
Este artigo tem mais de um ano
Mas alguém pode explicar as alíneas deste leilão e suas respectivas reticências?
1 questão:
Será que vamos ter o 5G, antes de ser lançado mundialmente o 6G?
A esse ritmo talvez o 7G 🙂
Para quê a pressa? Vais ter alguma coisa que não tenhas agora?
Vai: mais marketing a falar do 5G em todo o lado… como o 4G e o 3G… e depois vai ter pessoas aqui, chatas, a dizer que nem o 2G alguma vez lá chegou quanto mais o resto…
Montaram o leilão de tal forma que não tem fim à vista. Que vergonha de regulador!
No fim quem paga somos todos nós… Mais um esquema para o estado roubar dinheiro aos cidadãos.
Enquanto houver 2 interessados num lote avança-se para mais uma ronda, com um incremento mínimo na licitação. Há dezenas de lotes…
Parece esquema é para extorquir o máximo dinheiro das empresas de telecomunicações, que por sua vez também nunca tiveram pena nenhuma de extorquir os clientes aproveitando-se da falta de efectiva concorrência ou regulação por parte do estado. Para as empresas tem sido óptimo, para os clientes não porque o serviço prestado tem uma qualidade que varia muito, não é constante e regular ao longo do país e ao longo do tempo.
Quem licita não deve querer que o leilão acabe, sempre a dar o mínimo… o problema não é do regulador
Desculpa mas também é. Deveria ter incluído um limite temporal ao leilão de forma a que os licitantes não entrassem nesse passo-de-caracol.
Como está não faz sentido, saímos todos prejudicados.
É assim que funcionam os leilões. Enquanto isso os operadores vão preparando as suas redes, e quando o leilão terminar podem lançar o serviço logo de seguida.
Para quem vai todo esse dinheiro, para anacom? Para que a anacom precisa de 300 milhões?
Presumo que vá para o estado…