Endoscopia com tubos? Cápsula endoscópica já existe em Portugal
A ULS São José inaugurou, esta segunda-feira, um equipamento inovador com um sistema de cápsula endoscópica totalmente automatizada e controlada magneticamente.
Cápsula permite a visualização do estômago e do intestino delgado
Esta cápsula endoscópica robotizada permite a visualização completa do estômago e do intestino delgado, com recurso a inteligência artificial para avaliação das imagens. Inaugurado pela Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o equipamento está instalado no Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) de Gastrenterologia no Hospital Curry Cabral.
Este novo robô, o segundo instalado em Portugal e o primeiro no sul do país, permite estudar o tubo digestivo com fiabilidade e segurança e com uma equipa clínica reduzida. Por outro lado, não é necessária sedação anestésica nem recobro, o que permite ao utente retomar de imediato a sua atividade normal.
Com este novo sistema, é possível ter menos recursos alocados, sendo apenas necessária a intervenção da Enfermagem, antes do exame, do técnico superior de diagnóstico e terapêutica, durante a endoscopia, e do médico. Para realizar o exame, o utente ingere, minutos antes, uma pequena cápsula contendo uma câmara, que depois é expelida naturalmente. Trata-se de uma evolução face à endoscopia digestiva convencional, um procedimento médico também minimamente invasivo, eficaz e seguro, mas associado a alguns eventos adversos e implicando mais recursos humanos.
Todos os anos, em todo o mundo, milhões de pessoas fazem endoscopia digestiva. Nas últimas décadas, o estudo endoscópico do tubo digestivo (esófago, estômago, intestino delgado e colorretal) tem tido uma grande evolução tecnológica nas suas potencialidades diagnósticas e terapêuticas, sendo a cápsula endoscópica uma evidência desta evolução.
Contudo, devido à anatomia do estômago, esta cápsula mais antiga apresenta limitações, que têm vindo a ser ultrapassadas com o novo sistema robótico. Graças ao sistema magnético, este modelo permite que a cápsula percorra toda a superfície da mucosa do estômago, recolhendo imagens. Está também em desenvolvimento uma cápsula endoscópica para estudo do cólon e do reto.





















Não permite extrair tecido para biópsia, o que impossibilita teste da Helicobacter pylori. Penso que será pouco útil na maioria dos casos. O mesmo na colonoscopia, em que com as técnicas atuais é possível extrair pólipos.
SNS veio uns anos atrasado, já se faz no privado em PT, pelo menos desde 2018
Pena não apresentarem as limitações disto.:
Não dá para parar/rodar a cápsula num ponto para observar melhor as estruturas;
Não dá para remover qualquer pólipo, caso detete algum durante a passagem, vai ter que se sujeitar o doente à endoscopia.
Como será esperado, sai pelo ##, portanto o doente tem que lavar e devolver.
mas serve como primeira linha
Não serve para nada, pois só o usam quando o doente recusa a colonoscopia, detetando algo tem que se sujeitar.
Então serve como primeira linha
Um avanço no SNS mas com limitações em exames digestivos segundo o médico de medicina geral.