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8,4 milhões de postos de trabalho ameaçados pela IA num só país

                                    
                                

Autor: Maria Inês Coelho


  1. Cláudia Santos says:

    Sempre têm o McDonald’s

  2. Aves says:

    A IA afeta tudo e aparece nos lugares mais inesperados … até em comentários no pplware 🙂
    Há dias li um comentário muito bem escrito. Chamaram-me a atenção que usava IA. Voltei a ler e de facto estava escrito bem demais. Fazendo uma pergunta adequada ao ChatGPT e comparando os dois textos não tive dúvidas – o comentário era a resposta do ChatGPT habilmente remontada 🙂
    Por mim não tenho nenhum problema com isso. Mas gostava que escrevessem “Escrito com ajuda de IA”.
    Passando ao tema, creio que toda a gente que depende da escrita, como jornalistas, revisores, técnicos de comunicação e informação, juristas e outros. Podem ver a vida a andar para trás. Talvez acrescentar “Texto escrito sem ajuda da IA” seja um nicho de mercado … para os que escrevem com as regras anteriores ao acordo ortográfico.

      • Henry says:

        Todos que dependem da escrita? Eu não sou jornalista nem nada que se pareça, mas, neste momento não vejo como a IA pode tirar o trabalho a um jornalista. Corrijam-me se estou errado, pois não estou assim tão informado, mas a IA é capaz de ir atrás de uma história? De perceber que há um furo e fazer um trabalho de investigação? De simplesmente fazer perguntas a um novo treinador de futebol? Porque fazer perguntas a um novo treinador tem muita coisa que se diga, a sociedade em que está incluído o clube, a situação atual do clube, os objetivos etc… será que neste momento seria capaz de fazer uma entrevista assertiva a uma pessoa?
        Agora as pessoas têm medo e não se querem adaptar? Isso já é outra história, acho que as pessoas devem de evoluir e pensar mais a frente e perceber como é que isto me pode ajudar na minha profissão ou a criar uma nova fonte de rendimento.
        Basta pensarmos na revolução industrial e como a indústria evoluiu, muitos postos de trabalho acabaram mas também houve novos postos de trabalho em outras áreas que as pessoas nem imaginavam.
        Mas isto é apenas a minha opinião

        • Aves says:

          Hesitei entre jornalista e redator (de notícias), que é o que vem habitualmente descrito nas listas das profissões que terão impacto da IA . Tipicamente, as noticias publicadas são – os factos narrados pelas agências noticiosas (como as notícias da LUSA distribuídas a todas as redações), a que o redator/jornalista junta a prosa que traduz a sua experiência e opinião, para dar enquadramento e significado à notícia. Dependendo da linha editorial, até substituem os factos por opiniões, mas isso já não são órgãos de comunicação social, embora queiram fazer crer. Isto a IA pode vir a fazer. Faltam umas chamadas para as pessoas certas para obter informação exclusiva, mas isso na redação haverá sempre alguém possa fazer. As redações já são pequenas (e desrespeitadas como se viu no caso da mudança de sede do “JN”). Com a IA podem encolher ainda mais – ou tornar-se mais produtivas.
          [Texto escrito sem ajuda de IA]

  3. io says:

    Imagine alguem entrar numa faculdade e fazer tal curso e depois de 5 anos de estudo sua area de trabalho estar quase extinta…tempo e dinheiro no lixo…

  4. SANDOKAN 1513 says:

    VERDADE-“Os mais afetados serão os técnicos de informação e comunicação, bem como gestores administrativos e empresariais, especialistas em ciências empresariais e administrativas, especialistas em ciência e engenharia e os gestores da administração pública.” MENTIRA-“Para Portugal, o impacto da IA no emprego poderá ser positivo tanto a nível de criação de emprego quanto a nível salarial, segundo um estudo recente do Banco Central Europeu.”

    • Aves says:

      +100 (postos de trabalho criados) – 99 (postos de trabalho eliminados) = 1 => impacto positivo
      É de desconfiar das médias (“Quem tiver os pés no forno e a cabeça no frigorífico, em média está a uma temperatura agradável” – Cavaco Silva dixit, nas aulas) e dos impactos (o impacto é positivo, tirando os que se lixam).
      Para quem (empresas, organizações e pessoas) estiver em condições de aproveitar as crescentes potencialidades da IA – o impacto é positivo. Para os outros, em áreas em que a IA possa ser uma ameaça – têm que se precatar. Para tirar proveito ou “conhecer o inimigo”, é preciso estudá-lo.
      [Texto escrito sem ajuda de IA].

    • Aves says:

      A IA tem o potencial de levar a despedimentos em certos setores e ocupações. À medida que a IA e a automação avançam, algumas tarefas e trabalhos podem ser realizados de forma mais eficiente e precisa por máquinas, o que pode resultar na substituição de trabalhadores humanos.
      No entanto, é importante ressaltar que a relação entre IA e o emprego não é unidimensional. Embora a automação possa eliminar alguns empregos, ela também pode criar novas oportunidades de emprego em setores relacionados à tecnologia, desenvolvimento e manutenção de sistemas de IA. Além disso, a IA pode melhorar a produtividade em muitos setores, o que poderia resultar num crescimento económico que, por sua vez, pode criar mais empregos em outras áreas.
      A natureza e a extensão do impacto da IA no emprego variam de acordo com o setor e região. É fundamental para governos, empresas e sociedade em geral considerar estratégias de adaptação, como a requalificação da força de trabalho, como a requalificação da força de trabalho, para mitigar os impactos negaitvos e aproveitar os benefícios de IA de maneira equitativa.
      [Texto escrito inteiramente por IA, ChatGPT “A IA pode levar a despedimentos?”]
      Escrevam melhor se forem capazes 🙂

  5. Grunho says:

    Quando se fala de luta de classes pensa-se logo em sindicatos e greves, mas isso não é tudo, nem sequer o principal. Porque na realidade há 2 tipos de lutas de classes: 1) a clássica, dos trabalhadores contra os capitalistas, e 2), a outra, mais disfarçada, dos capitalistas contra os trabalhadores. A substituição em massa de trabalho por IA faz parte da luta dos capitalistas contra os trabalhadores. Através dela, além de meter ao bolso o guito dos salários, os capitalistas planeiam despedir em massa, ficando com um enorme exército industrial de reserva, de maneira a intimidar ainda mais os poucos que mantêm o emprego com a frase arrasadora: “vês ali aqueles todos à espera do teu lugar?” Seria a receita final para a supremacia total dos capitalistas se não fosse o facto de eles não serem suficientemente inteligentes para fazer a manutenção da IA, e muito menos para a criar.

    • JR56 says:

      Ó pá….tens que fazer uma Tese de Doutoramento com esta ideia 🙂 Talvez entres na Católica ou na Nova como Professor Regente na Cadeira de Economia ou Finanças…. 🙂

    • Fred says:

      Mas pondo a malta toda no desemprego a quem é que os capitalistas iriam vender o que produzem? Davam um tiro no pé.

      • Grunho says:

        Isso de que estás a falar chama-se fordismo, e foi concebido pelo fabricante do ford T: produzir carros que pudessem ser comprados pelos próprios operários da fábrica. Só que já passou à história, os capitalistas não acreditam mais nisso. A começar pelos portugueses, já chegaram à conclusão que lhes é mais vantajoso não te pagar do que pagar-te para lhes comprares.

        • JR56 says:

          🙂 Ok…já subiste de nível…pelo menos Oxford ou Cambridge já tens lugar garantido como assitente ! Já Insead ou MIT ainda te falta mais um século…

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