Verificação das redes sociais para atribuição de vistos para os EUA
A onda de terrorismo que se faz sentir no mundo inteiro tem obrigado as autoridades dos vários países a tomar novas medidas de segurança para tentar travar os ataques.
O mais recente tiroteio que ocorreu em San Bernardino, no estado norte-americano da Califórnia, foi o mote para que o Departamento de Segurança Interna dos EUA acelerasse o processo de verificação das redes sociais de alguns indivíduos que solicitarem vistos para entrar no país.
A atribuição de vistos de entrada nos Estados Unidos por si só já é um processo bastante complexo mas, agora, passará a incluir mais uma verificação: as redes sociais.
Depois do tiroteio em San Bernardino descobriu-se que o atirador, que entrou no país sem qualquer suspeita, era um apoiante da Jihad e expressava esse seu apoio através das redes sociais. Se este tipo de requisito já estivesse em curso, possivelmente, as 14 vítimas do tiroteio poderiam ter sido evitadas.
Nesta fase, o Departamento de Segurança Interna nos Estados Unidos já está a trabalhar activamente numa forma de incluir as publicações nas redes sociais nas avaliações de vistos internacionais.
Ainda não é certa a forma de como irá ser aplicada esta acção, mas não há dúvidas de que as redes sociais têm vindo a ser um motor fulcral na divulgação da palavra terrorista.
Concorda com esta verificação das redes sociais para se poder entrar o país?
Este artigo tem mais de um ano
Tendo em conta que tudo o que pomos nas redes sociais corresponde a 100% com a nossa forma de atuar na sociedade sem ser atrás de um ecrã, claro que sim!… not, estava a ser sarcástico!
Claro que não corcordo, há tanto perfil falso, que podem interditar uma pessoa erradamente
mas o atiradore nasceu nos EUS, nao? era americano, nao?
tambem nao vejo o que esta medida vai evitar. basta ter um conta falsa, pensada para enganar. resta tambem saber o que acontece a quem nao tem facebook (como eu, nao quero saber disso para nada)
Privacidade vs segurança, once again… Eu gosto da minha privacidade, mas acabo por adoptar uma postura mista tendo em conta o mundo moderno: sou contra a recolha de informações por parte de empresas com fins comerciais (publicidade dirigida, por exemplo), mas tolero a visualização das informações pessoais por parte de entidades nacionais oficiais para conferir, entre outros factos, que eu não ando a apoiar movimentos terroristas. Mais depressa este homem recebeu publicidade direccionada com base nos seus “gostos alternativos” do que os USA deram conta desses ditos “gostos”.
+1
Sim, não vejo qualquer problema, assim como assim a informação já se encontra disponivel para toda a gente.
Eu por mim estou descansado não uso as redes sociais (são um desperdicio de tempo).
+1
+2
+3
Isto não se aplica a Portugal. Os portugueses não precisam de visto para entrar no Estados Unidos, em viagens turísticas, i.e., estadias máximas de 3 meses. É só preencher o formulário do ESTA.
O ESTA é apenas para isenção de visto, não está relacionado com a entrada no território. Na minha opinião deveria ser validada na entrada do território toda a informação que possa significar um risco para a sociedade. Apenas no momento da entrada física pode ser validada a autenticidade da identidade nos vários serviços.
Para mim isto é mais uma mensagem para quem “gere estes serviços” garanta que os mesmos não podem sair impunes quando estão a ser utilizados para praticar terrorismo.